Nossa última viagem acabou. Passamos pela França, Inglaterra e Marrocos e dividimos nossas experiências com vocês.
Em nosso primeiro post desta viagem, falamos do kit de passatempos da Royal Air Maroc para as crianças, que vêm com um livrinho de passatempos, quebra-cabeças e uma caixinha de lápis de cor, tudo em uma simpática bolsinha:
Pois bem, a nova promoção Rota Kids irá sortear um kit de passatempos da Royal Air Maroc novinho.
Chegamos ao fim de nossa estadia em Londres, mas não ainda da nossa aventura. O dia ainda seria de muita viagem e correria. Fomos para o aeroporto de Gatwick de trem, o Gatwick Express. O Gatwick Express liga a estação Victoria ao aeroporto de Gatwick em 30 minutos, sem trânsito e sem sobressaltos.
Nossa idéia era utilizar o Oyster Card, de que já falamos aqui, para pagar apenas as duas passagens de adulto, com crianças grátis. No entanto, como o Gatwick Express não é um serviço básico, a Bia precisava pagar uma passagem extra. Na roleta eletrônica havia dois funcionários que nos explicaram e nos indicaram onde comprar o ticket extra, sem maiores confusões.
O trem é bem espaçoso e com espaço para as bagagens. Pudemos curtir pela janela algumas paisagens. Meia hora depois (afinal de contas a pontualidade é ma característica aqui, né?), chegávamos ao aeroporto.
Etapa um completa, começa a etapa dois, procurar o local para o reembolso da taxa dos impostos das compras feitas na Hamleys. Esse é um trabalho para o papai. Nós meninas ficamos com as malas e fomos bater perna nas lojinhas e escolher um lugar para comer, antes do embarque para Casablanca!
O que chamou muito a atenção foi como as pessoas são solícitas e sempre dispostas a ajudar. Quando o rafael não encontrou o lugar do reembolso e chegou até o guichê das companhias aéreas, do outro lado do terminal, uma funcionária logo perguntou se ele precisaria de alguma ajuda. Ela fez questão de sair do atendimento e levá-lo até próximo do local do reembolso, com uma boa vontade incrível.
Outra curiosidade foi o processo de checkin. A moça literalmente caiu no riso, não podia acreditar que estávamos só com malas de bordo. Ela disse:
“Inacreditável! Vocês com uma bagagem super enxuta e eu aqui tendo que lidar com pessoas que trazem sozinhas diversas malas, todas acima do peso e fora do padrão!”
Fizemos um pequeno lanche no Jamie’s Coffee, sim, da mesma franquia do Jamie’s Italian de que falamos aqui. Após o lanche, era hora de passarmos pela segurança.
A segurança em Londres para o embarque é diferente da de outros lugares que já visitamos. Todo o conteúdo da mala que possuir um líquido, qualquer líquido, deve ser colocado em embalagens transparentes e passar fora das malas. Uma de nossas malas estava com um conteúdo, o scanner dedurou e tivemos que tirar tudo, colocar no saquinho e aguardar a nova passagem pelo aparelho.
Já do lado de dentro da segurança, ficamos espantados com a quantidade de lojas e a variedade de produtos, num verdadeiro shopping center! Como é uma área Duty Free, vários produtos estavam com um preço muito bom e diversos itens, além de não ter impostos, estavam em promoção! Fizemos umas compras rápidas, pois tínhamos que correr para o portão de embarque. O portão de embarque da Royal Air Maroc era o mais longe possível do saguão das lojas e tivemos que andar (e correr) muuuito! Chegamos no momento do início do embarque, mas a correria foi meio tensa…
Agora é voar rumo a nossa última parada, Casablanca, no Marrocos. Nosso stop over foi alongado propositalmente para que pudéssemos ficar um dia inteiro no Marrocos e conhecer um pouquinho dessa cidade e da sua cultura! Novamente fomos muito bem atendidos pela Royal Air Maroc, tanto durante o voo como na nossa hospedagem no hotel, onde chegamos já perto do anoitecer. Pudemos jantar e organizar nossos passeios para o dia seguinte!
A barreira da língua dificulta um pouco, a segunda língua aqui, depois do árabe, é o francês e não falamos muito de francês, mas conseguimos nos virar em inglês na maioria das vezes eles também entendem. Algo que o Brasil precisa aprender ao receber os turistas!
Após o jantar, ficamos tentando assistir a TV, na maior parte em árabe. Em um dos canais estava passando o Arab Idol, versão do American Idol, e assim pudemos ter um contato com a cultura e música local.
Estava também acontecendo um jogo de futebol da seleção do Marrocos pela Copa da África, pudemos notar que todos estavam assistindo e ouvindo, e torcendo! Mais um ponto em comum com os brasileiros, a paixão pelo futebol.
Nossa primeira visita da manhã era na mesquita Hassan II. Pegamos um táxi no hotel e pagamos em Euro, ficamos receosos de trocar muita moeda e acabar sobrando um dinheiro que só se usaria aqui e acabar tendo que vender de novo por menos, e enfim perder dinheiro no câmbio.
O dia amanheceu meio chuvoso mas eu ainda acreditava que o maior frio tinha passado, ledo engano! Tinha nevado no dia anterior, inclusive! Então estava beeem frio!
A mesquita Hassan II é a terceira maior mesquita do mundo (atrás apenas das de Meca e Medina) e possui o mais alto minarete de todas. Todos os materiais utilizados provém de vários cantos do Marrocos e é uma das pouca mesquias do mundo que permitem visitas (e guiadas!) para não-muçulmanos. Aproveitamos a oportunidade para conhecer a mesquita e expor as meninas a uma cultura completamente diferente.
Chegamos perto das 10 horas, pois as visitas guiadas começam pontualmente às 10. Pedimos para ir no grupo com o guia falando em inglês mas até que ele arranhava o português. As meninas conseguiram entender bem o que ele falava, principalmente a Bia que já tem maior fluência em inglês, o pouco que elas não entenderam nós traduzimos e ficamos muito felizes, nós por ver que a educação e o investimento nelas surtiu efeito e elas por verem que a imersão da Cultura Inglesa na escola naturalmente as fez entender o inglês do guia.
Neste dia e horário não havia culto e portanto não houve necessidade de vestimenta específica ou mesmo do véu para mim e para as meninas, pois como Casablanca é uma cidade como muitos turistas, a obrigatoriedade do véu tornou-se desnecessária neste momento. A única coisa obrigatória é retirar os sapatos no espaço interno!
A Cultura e o espaço da Mesquita é lindo, e da maneira deles, da cultura árabe assim como a catedral gótica a grandiosidade do templo nos faz sentir pequenos diante de um Deus tão grande!
Todo culto tem seus rituais, eles têm lugares separados para homens e mulheres, e um rito de “limpeza”, lavam as mãos tantas vezes, as orelhas e rosto utras tantas mas nem todos se banham por completo. Acho que as regras árabes também foram se flexibilizando com o tempo.
Como só tínhamos um dia em Casablanca, resolvemos que primeiro não arriscaríamos ir ao mercado com as meninas, fim de viagem e muitas emoções para arriscar uma maior, então fomos ao shopping mesmo, afinal é um dos maiores centros comerciais dali e ainda tinha um Souk dentro, ou seja teríamos a oportunidade mesmo que modesta de ver um mercado marroquino dentro da segurança do shopping.
Demos sorte, pegamos logo um táxi na saída da mesquita e fomos direto para o Morocco Mall. Seguimos pelo litoral, lindíssimo, e com muita coisa em comum conosco. Afinal, os portugueses também passaram por aqui, neste mesmo litoral, no início das Gandes Navegações.
O Morocco Mall é o segundo maior shopping de toda a África, imponente para todos os padrões. Dentro do shopping há várias lojas internacionalmente conhecidas, outras locais. E tem um aquário de água salgada de 1 milhão de litros!
É passou pela cabeça dele mergulhar, certeza que sim, mas o tempo o dinheiro eram curtos demais para isso. Então vamos procurar um bom restaurante com comida local para experimentar sabores, até achamos um e provamos kaftas deliciosas, mas a barreira da língua complicou. O garçon até tentava falar um inglês mas não nos fazíamos entender e nem ele, no fim conseguimos comer uma comida típica, pagamos e satisfeitos fomos conhecer o restante das lojas e visitar a Fnac.
Sempre gosto quando acho lojas já conhecidas em outros países, sinto uma segurança maior para arriscar em altas compras, entendem? Meu marido acabou comprando-me um novo celular e mesmo em Dirham saiu muito mais barato que o mesmo modelo no Brasil, aí vale a pena né?
Algumas considerações sobre o Marrocos e especialmente sobre os taxis, essa foi a nossa experiência, sim como nas novelas eles negociam as corridas antes de pegar o passageiro. E tem um tipo de táxi que roda dentro da cidade (os Petit-Taxis) e outro que roda fora, incluindo a região do aeroporto (os Grand Taxis). Os carros que rodam dentro da cidade são mais novos e de certa forma mais bem conservados, os que rodam na região do aeroporto nem tanto… A janela do taxi estava escorada ou não abria, os assentos estavam gastos e velhos, imaginem a cara da Bia, mas estando em Roma aja como os romanos, não é o que se diz!
Passamos a tarde no Shopping e voltamos já de noitinha para o hotel onde jantamos, compramos os últimos souvenirs e fomos dormir, pois nosso voo de volta para o Rio era de manhã, não muito cedo mas preferimos descansar. Só de pensar em deixar esse friozinho e enfrentar o calorão carioca de novo…
Chegamos no Rio, como tinhamos apenas malas de bordo, passamos rápido pela alfândega e pegamos nosso carro, rumo à casa.
Os recibos de tax free devem ser carimbados e depositados no último aeroporto antes de sair da comunidade europeia. você pode escolher entre receber em dinheiro (com uma pquena dedução) ou direto no cartão de crédito, em valor integral. Foi o que fizemos e o crédito apareceu no cartão em menos de 20 dias!
Se utilizar a Royal Air Maroc, você irá parar em Casablanca. Se conseguir organizar seu stopover, estique para conhecer um pouco da cidade
Ainda sobre a Royal Air Maroc, nossas refeições e diárias foram todas por conta deles, incluídas em qualquer stopover maior que 6 horas.
Os taxistas de Casablanca negociam e negociam, vão querer oferecer vários serviços, querer ficar a sua disposição pelo dia todo, etc… Resista, faça apenas o que realmente desejar. É o jeito deles…
O passeio à mesquita Hassan II é imperdível, fique atendo aos dias e horários abertos à visitação.
O Morocco Mall também é uma boa pedida para compras! Incrivelmente, os eletrônicos estavam muito mais baratos do que no Brasil, e com uma variedade gigante. Não deixe de ir na Fnac de lá.
Fomos de carro até o aeroporto do Galeão desta vez. Para nós, saiu mais barato e mais simples do que pegar táxis. As tarifas de estacionamento de longa duração estão super vantajosas, não deixe de avaliar esta possibilidade.