Sayonara Osaka! english class, geek shop [Rota Japão dia 8: 26/01/2019]

Algumas vezes em viagens acontecem coisas surpreendentes, mas a surpresa do dia foi inusitada além de inesperada.

Hoje era nosso último dia em Osaka. Retornaríamos a Tóquio neste dia, mas como sempre sem muito horário marcado, pois poderíamos pegar o trem-bala em qualquer horário. Tomamos nosso último café da manhã no Ibis Styles Osaka com muita calma, aproveitando os quitutes diferentes desse desjejum e juro que tentamos provar de tudo um pouco mas… Aquele que apelidamos de “feijão aranha” não desceu de jeito nenhum. Era um potinho de soja fermentada que tinha uma espécie de baba que… sem maiores comentários!

Consegue ver a babinha do feijão-aranha (na realidade, soja)? Para quem quiser tentar a sorte, o nome é Natto.  Ohaiyou-Natto.
Mesmo com algumas coisas estranhas havia opções saborosas de café da manhã também.

Enfim, pegamos as malas e fomos pegar o metrô. Seguíamos a pé pelas ruas quando um senhor japonês me interpelou no caminho.  Eu logo pensei: “por que esse cara resolveu pedir informações para mim, que obviamente sou uma turista ocidental?”

No entanto, depois que parei e ouvi o que ele tinha a dizer, vi que se tratava de um professor de inglês – que estava com sua turminha fazendo uma aula de campo e perguntou se seus alunos poderiam nos entrevistar. O foco deles era entrevistar os adultos, mas sugerimos algo diferente: já que as meninas falam inglês, por que não entrevistá-las?

Eram oito crianças com idades entre oito e onze anos e além do professor (se apresentou como “Nike-san” – Nike igual à marca de tênis), estava também uma professora auxiliar. Claro que paramos para conversar com eles e trocar experiências. Cada aluno tinha uma prancheta com uma folha de um questionário e um lápis, assim dividimos o grupo: 4 alunos e a professora auxiliar ficaram comigo e Isabel e um a um entrevistaram a Bel com perguntas simples como: Qual o seu nome, onde mora, quantos anos tem. Os outros 4 alunos ficaram com Rafael e a Bia e foram ajudados pelo professor. O inglês deles era bem básico e por vezes os professores precisavam traduzir o que falávamos para o japonês. As meninas se saíram super bem graças novamente ao projeto de imersão na língua inglesa que a Escola Dínamis promove em parceria com a Cultura Inglesa, com aulas e dinâmicas 5 vezes por semana 2 horas por dia. Teacher Nike ficou espantado quando contamos, ele disse que no Japão ele dava apenas 2 horas por semana, foi quando expliquei que era um programa único e especial! Valeu a pena o investimento nesse programa da Cultura Inglesa, as meninas se saíram super bem e falaram naturalmente.

Ensinando a contar em português
Professor organiza os alunos para a foto final
Foto da turma após as entrevistas

De quebra ainda descrevemos o nosso projeto pessoal familiar com o Rota Kids Brasil para os alunos e os professores que adoraram a idéia . As crianças principalmente ficaram espantadas com o número de horas de viagem que enfrentamos do Rio de Janeiro até Tóquio, eles já estavam achando muito o trajeto Osaka até Tóquio….Depois de mais de 24 horas de voo, uma viagem de três horas de trem era fichinha!!!

Nos despedimos da turminha e partimos de volta para Tóquio, pois queríamos chegar lá e ainda visitar alguns lugares da nossa lista de lugares desejáveis!

Pinguim-loiro na estação de trem

E ainda deu para aproveitar a viagem do trem para comer, descansar e de quebra ainda rever o nosso amigo monte Fuji!!

Almoço no trem, fast food de comida oriental
Bye Fujisan
Esta foto dá uma noção da importância do trem-bala por aqui. Olha a quantidade de vias e trens estacionados!

Voltamos ao nosso hotel Ibis em Shinjuku. Gostamos desse local pois era bem localizado, próximo da estação de trem e metrô. Bebel, como sempre, conseguindo encantar os recepcionistas com seu gorro de pinguim e começou a colecionar Kawais, isto é , quantas vezes as pessoas a chamavam de fofinha (kawaii).

E vamos às compras? Visitamos uma área em Tóquio onde fica a Nakano Broadway, mais um dos peculiares lugares em Tóquio, cheio de centros comerciais e com inúmeras lojas com produtos geek. A meta era achar o tão sonhado transformer vermelho caminhãozão que o papai queria.  E era aqui também que ficava a Mandarake, uma loja de brinquedos e afins enorme com muitos produtos de todas as épocas de todos os personagens e isso deixou os meus geeks muito empolgados com tantas e tantas opções.

Nakano Broadway – paraíso geek e nerd
Olha o tanto de bonecos de todas as épocas
e para todos os gostos…

O Rafael não encontrou o transformer, embora tenha visto vários parecidos.  E segue a busca….Teríamos mais lojas geeks para visitar ainda nesta viagem.

Outra coisa impressionante na Nakano Broadway foram as lojas de relógios.  Literalmente milhões de dólares em relógios nos expositores, novos e usados, em várias lojas nas galerias.  Os japoneses adoram relógios e gostam de dar/recebê-los como presentes.  A imagem de tanta mercadoria valiosa em vitrines praticamente na rua, sem nenhum segurança é difícil de assimilar para nós.

Não dá para assimilar.

Terminamos ainda o dia visitando a Daiso. Sabe aquelas lojas de R$ 1,99 no Brasil onde tem de tudo um pouco? É semelhante – a maioria das coisas custava 100 yens mas eram coisas muito boas e de tudo um pouco entre papelaria, utensílios domésticos, roupas e a lista só cresce…

Além de comidinhas típicas, tinha algumas coisas mais exóticas, como peixes secos de petisco!

Vai encarar?
Cada ruazinha lateral em Toquio tem uma história e algo interessante!

Ainda deu tempo de jantar finalmente em um restaurante de comida “japonesa” e comer sushi, sashimi no rodízio.

Rodízio de sushi na esteira, em Nakano – Ganzo-Sushi.

Confesso que achei um pouco difícil identificar as coisas mas depois com o cardápio você começa a ligar o nome a pessoa que está passando na sua frente, no caso o prato. Semelhante a alguns rodízios de esteira aqui do Brasil, cada pratinho tem uma cor e a cor equivale ao valor, no final o atendente conta os pratinhos e te dá a conta pra ir ao caixa. Para beber pode tomar a vontade chá verde, o pó com a colherinha está na bancada e há torneiras de água quente em frete de cada banco para que possas servir o chá, o que caiu muito bem pois estava bem frio neste dia.

As peças são maiores e coladas sempre com raiz forte

A parte legal foi experimentar peixes diferentes e diferentes partes do atum, que no Japão são vendidas pela área do peixe de onde são retiradas.

Com o dia no fim, e já tinha sido longo o suficiente com a viagem e tudo mais, resolvemos voltar ao hotel pois o próximo dia seria de sonho, especial e de muita diversão!

See Ya!

Dicas deste post:

  • Sobre a soja-aranha: aqui
  • A comida das estações de trem é deliciosa!  Experimente um bentô.  Compre e coma no trem-bala., apreciando a paisagem.
  • Também tentamos a sorte em várias vending machines de bebidas.  Muitas bebidas deliciosas (quentes e frias!), outras, nem tanto…
  • …já na Daiso, Donki e similares, você vai encontrar snacks bem… diferentes.  Aprecie com moderação!
  • Nakano Broadway é imperdível, para ver as lojas, as pessoas e os costumes.  Muita coisa diferente por aqui.

Kyoto: Templo Dourado, Trens e Pôr do sol [Rota Japão dia 7: 25/01/2019]

Escolhemos esse dia para ir visitar outra das cidades emblemáticas do Japão: Kyoto. Kyoto fica a aproximadamente 50 km de Osaka e leva uns 20 minutinhos de trem-bala. Lembrando que estamos usando o passe do Shinkansen, só precisamos marcar os assentos e horário da viagem na hora, o que dá bastante liberdade na hora de acertar o roteiro.

A cidade foi capital do Japão entre 794 e 1868 e foi também residência do imperador nesse período. É uma das maiores e mais importantes cidades do país e quase foi alvo da bomba atômica na II Guerra Mundial, e somente foi preservada deste ataque pelos esforços de alguns oficiais americanos que já haviam visitado a cidade e conheciam sua importância para a humanidade, por sua história e seus inúmeros templos e monumentos.

Foi difícil selecionar os pontos que gostaríamos de visitar, vosso que só iríamos passar um dia na cidade. Depois de muitos debates, escolhemos dois templos e um museu para visitar.

Começamos pelo Kinkaku-ji:  Golden Temple ou Templo do Pavilhão Dourado.

Chegamos ao Templo pegando primeiro um metrô na estação de trem de Kyoto e depois um ônibus, foi a primeira vez que tomamos esse tipo de modal e foi curioso e surpreendente.  Primeiro, no ponto do ônibus tem uma lista deles com os horários exatos que eles passam e nos dias da semana que passam naquele ponto, e um letreiro que mostra quando se aproxima e o horário. Segundo, além de serem pontualíssimos, os ônibus são bem confortáveis, espaçosos e providos de uma tv dentro que passa a mensagem com a tarifa a ser paga, adulto e criança, os pontos de parada a seguir bem como os atrativos turísticos importantes e como se pode acessá-los a partir daquele ponto, mostrado em um mapinha com um bonequinho que anda pelo mapa e tudo. Simplesmente genial!!

Ônibus indica os pontos turísticos e o melhor caminho.
Caminho para o Templo Dourado com árvores características do Japão
Mapa do parque em japonês

Terceiro, você só paga a tarifa na saída, com cartão em alguns casos que depois descobrimos , ou em dinheiro mas é só jogar as moedas na máquina que ela mesmo conta e diz se está faltando ou ok, em alguns casos criança não paga passagem.

O Kinkakuji é um templo zen espetacular mesmo, e como outros templos que visitamos também sofreu com incêndios. Essa construção que visitamos era já uma reconstrução de 1955. Cada pavimento representa um estilo arquitetônico de uma era do Japão mas que se integram e se comunicam harmoniosamente. No primeiro andar encontramos pilares de madeira com paredes de gesso como os antigos pavilhões e palácios de período Heian, no segundo predomina um estilo mais característico das residências dos samurais com o exterior coberto de folhas douradas enquanto que o terceiro e último pavimento é totalmente dourado por dentro e por fora e coroado por uma fênix dourada.

A disputa para tirar a foto perfeita do monumento
A foto com o Templo dourado ao fundo
Eu e ele!
O reflexo perfeito nas águas do lago traduz a beleza numa só foto
Outro ângulo com a Bibia
Fundos do templo e a imagem novamente refletida nas águas

O templo pode ser apreciado de diversos pontos do enorme jardim, com lagos e pontes que compõem esse paisagismo característico do Japão e ali tiramos fotos incríveis de todos os ângulos desse monumento espetacular.

Você depois pode passear pelo parque ao redor do templo, como se pôde ver no mapa da entrada, e contemplar os jardins e a paz desse lugar.

Um dos recantos do parque com placas em japonês apenas…
Vista de cima, ao longe ainda podemos ver o coroamento do templo
Bia admira a paisagem
E descansa da caminhada sobre uma pedra

Visto o templo dourado e arredores, era hora de retornar para o centro de Kyoto.  Nosso próximo atrativo do dia era um pouco distante de onde estávamos e, como ficamos apreensivos com relação ao tempo, desta vez optamos por pegar um táxi.  Foi mais caro que o transporte público e não levamos em conta o trânsito naquele horário, então não foi muita vantaem em relação ao tempo, mas valeu como experiência.  Os carros aqui também utilizam a mão inglesa e o motorista abre e fecha a porta traseira automaticamente para você.  No entanto tivemos dificuldade em nos fazer entender em inglês, acho que ele não dominava o idioma e nem nós o japonês, mas conseguimos chegar no Museu do Trem.

Os japoneses são simplesmente apaixonados pela tecnologia ferroviária e este museu mostra um pouquinho desta cultura.  Entre materiais históricos e exposições interativas, trens inteiros, das mais diversas épocas, estão em exibição.

O primeiro Shinkansen está em exposição.
Vista do interior do vagão de passageiros da década de 60 aproximadamente classe econômica
Vista do interior do vagão de passageiros da década de 60 aproximadamente( primeira classe)
Vagão restaurante da década de 60
Vagão como os do metrô, reparem no estofamento dos bancos aveludados, é como são os reais, ou pelo menos a maioria deles
Tchu Tchu!! Maquinista Bebel
Pinto no lixo!! Admirando as enormes máquinas
Vista panorâmica das locomotivas estacionadas, parece a garagem do Thomas!!

As minhas 3 crianças adoraram o museu, cada um de seu modo. O primeiro salão é ao ar livre e mostra locomotivas e vagões estacionados e você pode entrar em muitos deles, e alguns foram transformados em lanchonetes. Estava muito frio e ventava muito e como já estava na hora do almoço e todos com fome, localizamos o restaurante no andar superior e fomos direto para lá enquanto comíamos, apreciamos a vista da estação e programamos a visita no museu passo a passo.

O restaurante tinha até opções mais ocidentais, e que foram a escolha da vez para as meninas, um macarrão e hamburguer bem american way.

Pasta al pomodoro
Os adultos escolhem ainda o menu degustação japonês com lami e camarão
Felicidade estampada na hora de comer

As janelas do restaurante dão para o pátio de manobras da estação de Kyoto, onde  passam dezenas de trens por hora.

A vista da praça de alimentação

Esse Museu tem atrações também para todas as idades e mostra a história das ferrovias, do sistema ferroviário, dos trens e a evolução das máquinas e até dos costumes das diversas épocas. Há ainda uma área em que se pode colocar os horários dos trens no painel manualmente tal como era feito antigamente.

Beatriz tenta se entender com a tecnologia antiga
Painel antigo indicando chegadas e partidas dos trens e horários
Interação e locução
Equipamentos antigos para as estações
Modelo de um vagão de passageiros de meados do século passado
A evolução da moda, dos passageiros
Locomotivas e vagões em miniatura

Em um outro lado, um espaço é dedicado aos bem pequenos com brinquedos e jogos de trens com a temática do desenho animado do Thomas e seus amigos, e bem a frente numa enorme maquete dentro de um vidro, trens miniatura que pode ser pilotados como ferroramas interagem com o visitante que pode, apenas as crianças, entrar por baixo e aparecer num vão entre os vidros como se estivesse dentro da maquete.

E ainda foi nesse momento, nesse ambiente que descobrimos a brincadeira que eles fazem com as crianças: em uma mesa você pega com um funcionário um folheto onde encontram-se quatro espaços que devem ser preenchidos com carimbos de personagens do desenho Thomas e seus amigos.  Os carimbos podem ser obtidos em estações espalhadas pelo museu, completando os quatro carimbos retorna-se para a primeira mesa e pode-se então pegar um adesivo a sua escolha do Trem Thomas ou de um dos trens amigos dele. Claro que elas entraram na brincadeira e rapidamente conseguiram os 4 carimbos.

A enorme maquete ferrorama
cidade do Thomas para os pequenos
E corre pra pegar os carimbos
Completando os carimbos
Ixi tem uma loira dentro do ferrorama
Agora uma morena…
As crianças se divertem…

Rafael ficou maravilhado com as imensas máquinas e com as minunciosas miniaturas e queria ver cada detalhe, mas as meninas já estavam ficando um pouco cansadas, então nos separamos para que ele pudesse apreciar com mais calma e eu levei as meninas para ver a lojinha e foi quando encontramos no pavimento inferior locais onde se podia experimentar e brincar com o movimento das máquinas, a força e a mecânica. Vivenciar a física experimental e lúdica.

Bel no display do Thomas
Trabalho em equipe, pedala, pedala…

E faltou tempo para ver tudo, mas precisávamos ir para outro atrativo que havíamos previsto para visitar em Kyoto.  Sim mais um templo, um dos mais importantes e mais visitados da cidade, o Kiyomizudera. Para chegar até ele não tem muito jeito, qualquer modal que se escolha você fica no mesmo ponto e a caminhada é bem longa e em subida, é bem longa até cansativa mas a nossa idéia era ver o pôr do sol lá de cima.

Subindo, subindo…
E quando você acha que já subiu tudo, surge uma escadaria. Sobe mais um pouquinho…
O grande Tori
Pose pra foto mesmo sem estar de quimono. Olha as Japonesas caracterizadas atrás

No caminho muitas pessoas vestidas a caráter, com kimonos e maquiagem subiam para fazer pedidos e verdadeiros ensaios fotográficos no local.  As fotos que havíamos visto deste templo eram verdeiras pinturas, a fachada vermelha no alto do morro avistando a cidade toda lá em baixo, qual foi uma pequena frustração nossa ao chegar no topo e ver o templo cercado de andaimes de reforma cobrindo toda a fachada de fato. Mas a paisagem compensa a caminhada e a subida e você ainda pode ficar na imensa varanda do Kiyomizudera Temple.

Pagode vermelho
Detalhes dos telhados
Muitas partes do Templo já estavam fechadas naquele horário, mas os detalhes da construção são um espetáculo a parte
Vista da paisagem típica de inverno ao anoitecer
Corredor da varanda ao redor do templo principal que se encontra em reformas
vista da lateral do templo e a floresta ao fundo com as árvores secas do inverno
Isabel e o seu pinguim.
Eu e ela, mini me
É uma vista muito bonita mesmo no inverno

O templo fecha às 18:00 horas, então descemos um pouco antes e ainda pudemos ver as lojas do distrito de Higashiyama District, com gift shops, lojas com roupas típicas, kimonos para venda e aluguel entre outros objetos e comida típicas, e ainda apreciar o belíssimo pôr do sol mesmo no inverno japonês.

Twice esteve aqui e deixou um pedido? PS: Twice a banda de Kpop de meninas que a Bia também é fã
Ainda deu pra entrar bem rapidinho e ver as pessoas em oração aos seus Deuses
Fazendo farra no caminho do parque ao redor do templo
Fonte de purificação
Olha o tamanho dessa escada!!!
Mesmo com as lojas fechando as ruas continuavam tomadas de gente
As lojas vendem de tudo um pouco.

Precisamos partir pois ainda iríamos pegar o trem de volta para Osaka e nossa idéias ainda era passar em algumas lojas no comércio em Osaka e no outro dia retornaríamos para Tóquio.  Para agilizar, fizemos um lanchinho no próprio trem-bala, algo muito comum por aqui.

Um lanchinho no trem mesmo para aproveitar o tempo
E uma bebida diferente a base de saquê

De volta para Osaka, corremos para as galerias para dedicar um tempinho para olhar o comércio e fazer algumas compras.  Assim, ainda conseguimos achar a tão sonhada mochila da Beatriz e compramos  tênis na Skechers, com preço campeão.  Tivemos que fazer as compras bem rapidamente, pois as lojas fecham pontualmente as 8 da noite.

Cara de cansada

Ufa! Agora é arrumar as malas e amanhã retornar a Tóquio.  Mas lembram que quando chegamos em Osaka o Ibis colocou 4 garrafas de água no quarto como cortesia? Eles continuaram colocando todo dia mais 4 e olha o resultado no fim da hospedagem?

Restaram todas essas, levamos algumas mas de fato não dava pra levar todas. Quase dava pra afogar…kkkk

See ya!!!

Dicas deste post:

  • Foi uma decisão de viagem difícil deixar apenas um dia para visitar Kyoto.  Mas graças a isso conseguimos visitar Nara, que foi especial.  Se puder, dedique pelo menos dois dias para Kyoto.  Precisamos voltar lá e completar o roteiro!
  • A estação de trem de Kyoto é gigantesca e com muitas lojas.  Lugar bom para comprar souvenirs e principalmente comidinhas típicas do lugar.   Isso vale, aliás, para qualquer estação de trem no Japão!
  • O Templo Dourado é uma das atrações mais afastadas em Kyoto, mas vale muito a visita.  Comece por ele, se possível, e vá controlando o tempo.
  • O museu do trem fica bem na parte central da cidade, mas é bem grande.  Gasta-se um tempo razoável para visitá-lo como merece.
  • O Kiyomizu-dera exige forma física razoável para subir todas as ladeiras e escadas.  O transporte só te leva até determinado ponto, de lá em diante é muita subida à pé.  Mas o complexo de templos e paisagens vale o esforço!
  • A decisão de fixar uma base em Osaka e, de lá, deslocar-se para outras cidades foi campeã.  Evita o deslocamento com bagagens e aproveita-se a malha férrea para realizar as visitas rapidamente.
  • Mais uma vez obrigado ao Ibis Styles Osaka por nos manter hidratados nesta etapa da viagem 😉

Osaka castle, Aquário e gastronomia local [Rota Japão dia 6: 24/01/2019]

Quando se planeja uma viagem como essa para o outro lado do mundo, a gente pensa mais ainda em aproveitar muito bem o tempo para conseguir visitar e conhecer o máximo de lugares no tempo que temos.  Mas hoje não vamos sair de Osaka, tiramos o dia para “descansar” de viagens só que não de aventuras, vamos desfrutar de alguns atrativos da encantadora cidade.

Osaka é uma das maiores cidades do Japão e foi sede das olimpíadas de 1964, e por algumas vezes na história do país foi também capital do Império nipônico.  A cidade é uma das mais antigas do país, e sua história  começa em 500 DC, como importante porto, virando capital do império entre 645 DC e 655 DC, tornando-se capital novamente em 744.

A cidade foi sempre importante centro financeiro, de alimentos e comércio e centro do poder feudal na região.  A herança deste passado feudal pode ser conhecida no castelo de Osaka, que era um dos destinos de hoje.

O Castelo de Osaka fica no alto do monte, cercado por um enorme jardim. O metrô te deixa em frente aos jardins, porém é preciso andar (e subir) bastante até chegar ao castelo propriamente dito.

Caminho pelo parque com destino ao Castelo
Sempre tem um playground no caminho, mas este estava em manutenção
E uma loira sorridente posando sobre o Rio

Construído na segunda metade do século XVI, o castelo é uma construção icônica cercada por enormes muralhas e cheia de histórias. Composto por 8 pavimentos, ele conta com várias exposições, que contam um pouco a história feudal do Japão e de diversas batalhas travadas nos arredores do castelo.

A visita começa pro andar mais alto, onde chega se de elevador. Lá e existe um grande observatório, de onde dá para ver os quatro cantos da cidade ou seja ter uma vista panorâmica da cidade de Osaka além de ver os detalhes arquitetônicos do telhado e da fachada em dourado.

Detalhes em dourado como pináculos decoram os telhados e fachadas do castelo
Outro detalhe dourado na cumeeira do telhado
Vista em detalhe da fachada em tons de branco e dourado
Do alto vemos ainda as muralhas que fortificam o castelo e o fosso ao redor dele
Vista Panorâmica da Cidade de Osaka e o contraste da arquitetura moderna como castelo secular
Vista da Fachada do Castelo, como pode-se ver o exterior do castelo é também monumental com enormes muralhas e jardins.
Ops tem uma loira na muralha desse castelo, será uma princesa?

Do oitavo andar começamos a descer pelas escadas e visitar os andares inferiores. No sétimo andar encontra-se a exposição com um diorama apresentando a coleção de episódios da vida de Toyotomi Hideyoshi, um figurão do regime Toyotomi que iniciou a construção do castelo.

No quinto piso vemos maquetes e miniaturas, além de telas mostrando a história do cerco e guerra no Verão a Osaka, uma história narrada em japonês, coreano, inglês e chinês.

Diorama mostra a preparação para a guerra
Telas mostram a História de Toyotomi

O quarto piso é dedicado a exposições temporárias mas este estava temporariamente fechado, assim como o terceiro que apresentava a sala do chá. Já no Segundo piso encontramos a exposição com informações diversas sobre o castelo e fotografias.

planos do castelo para as guerras

Descemos do castelo já no início da tarde, e já com fome. Por sorte já um mini shopping junto ao castelo e que tem alguns restaurantes.  Optamos pelo Rikyu bar, que oferece uma das gostosuras típicas de um Osaka: o takoyaki.

O takoyaki é um pequeno bolinho recheado com pedacinhos de polvo, feito na hora e sempre muito quente.  Resolvemos pedir também alguns espetinhos diferentes (camarão, frango, peixe) com batatas fritas, além do takoyaki, para que todos pudessem comer um pouquinho de cada.

vista do restaurante
takoyaki e espetinhos com fritas, nhac, nhac!!!

Após o almoço, seguimos para a próxima atração do dia, o Aquário de Osaka.  Como vocês já viram aqui no site, já visitamos alguns aquários como o de Miami e o Sea World em Orlando, mas esse foi um dos mais incríveis pois é um dos maiores aquários do mundo.

Olhando por fora ele aparenta ser um prédio comum e somente o enorme tubarão baleia na sua fachada nos remete ao tema marinho.

Fachada gigante do aquário

Apenas mais perto da entrada outros modelos de animais também expostos para fotos já nos faz entrar no clima do aquário.

Aqui tem um lugar para apoiar a câmera e tirar a foto com todos juntos!

Entra-se pelo andar superior e durante toda a visita vai-se descendo e olhando as diversas exposições e o imenso aquário no centro do prédio que te permite ver as diferentes espécies nas diferentes camadas do oceano. À medida em que vamos descendo vemos as espécies que habitam as partes mais profundas dos oceanos.

Um dos tanques do aquário apresenta o ecossistema da bacia amazônica, com vários peixes difíceis de serem vistos até mesmo no Brasil.  Existe um gigantesco pirarucu, peixe típico da Amazônia e raro de se ver até mesmo nos aquários brasileiros.

Pirarucu, peixe brazuca, que tivemos que ver no Japão

Logo em seguida, um grande tanque com golfinhos, em que os bichinhos ficavam brincando bastante entre si e com uma bola que ficava pendurada.  Eles tomavam impulso e saíam da água, até alcançar a bolinha!

Pega a bolinha, Flipper!

Depois de um tempinho, chega-se ao imenso tanque principal.  Ele é casa de várias espécies de mar aberto, incluíndo dois gigantescos tubarões-baleia, símbolo do aquário de Osaka.

Bebel posando com uma das estrelas do aquário de Osaka, o tubarão-baleia
As meninas ficaram maravilhadas com o tamanho dos bichos!
Peixe-Lua, diferentão e difícil de encontar nos mares do Brasil

Outra  parte muito bonita era a seção dedicada a águas-vivas, com diversas espécies em aquários diferentes, com um visual impressionante:

centenas de medusas nadando

No fim, uma área dedicada aos mares frios, com diversas focas, pinguins e leões-marinhos.

Olha a pose da foquinha descansando na água

O legal aqui era que o tanque ficava em um nível superior, e o fundo dele tinha uma bolha transparente.  A gente conseguia passar por baixo dele e lá, uma foca risonha ficava olhando o movimento de pessoas!

A foca curtindo as pessoas passando
Olha a carinha dela!

Ao lado desta área, havia um tanque sensorial, onde era possível passar a mão nas arraias e tubarões.  Eu e a Beatriz não tivemos coragem, mas o Rafael e a Isabel se aventuraram a fazer um carinho nos bichinhos.

Para mim, nem pensar!

Após a visita ao aquário, Demos uma voltinha no shopping que fica na mesma área do aquário. Em frente a ele existe uma imensa roda gigante, a Tempozan Ferris Wheel. Fizemos hora no shopping de forma a poder visitar a roda gigante durante o entardecer.

A roda-gigante Tempozan, vista de noite

Na fila para a roda gigante, a mocinha que cuidava dos ingressos apontou para a Bia e para a Bel e falou que elas eram Kawaii, Kawaii!  E explicou em inglês que Kawaii significa cute (fofas!).  Passamos a reparar que muitas vezes as pessoas, principalmente as senhoras, viravam para as meninas e comentavam que elas eram Kawaii.  A Isabel ficou toda besta e começou a contar quantas vezes ela era chamada de Kawaii, e quantas vezes a Bia era…

Lá de cima da roda-gigante, pudemos ver toda a área do porto de Osaka e uma boa parte da cidade, com um visual incrível.

Voltamos para o shopping agora para comer. O interessante do shopping é que havia uma área no térreo com ambientação de uma pequena cidade japonesa do meio do século XX, com lojinhas e restaurantes.  Resolvemos jantar em um pequeno restaurante desta área, com apenas cerca de 8 lugares no balcão, e totalmente atendido por apenas uma pessoa, um senhorzinho já bem idoso.

Ao entrarmos, além da tradicional frase de boas vindas (irashaimasseeeee…), Ele virou para nós e começou a falar em inglês:

– Baskets! Baskets!

(Cestas! Cestas!)

E começou a pegar umas cestinhas supermercado, colocando uma atrás de cada banquinho em que estávamos.

A cesta era para colocarmos nossas mochilas, casacos e apetrechos para que pudéssemos comer mais às vontade. Só que as nossas coisas ficam atrás de nós, nas cestinhas ( para que nossos objetos não toquem no chão), a 1 metrô da área de circulação fora do restaurante. Para nós brasileiros, infelizmente tão acostumados com a rotina de fiéis em nossas grandes cidades, fica difícil acreditar que é perfeitamente normal aqui no Japão colocar objetos fora de sua visão e que nada vai acontecer!

Cestinhas para deixarmos nossos pertences
E podemos deixar sem medo!

Os pratos, com ramen e tempura estavam deliciosos e caíram muito bem no frio que estava fazendo!

Balcão do pequeno restaurante
Um dos pratos do restaurante, delicioso!

Saímos já de noite, e mais uma vez fomos surpreendidos pelas luzes da cidade.  Milhares de lâmpadas LED iluminavam a área, a roda gigante e a fachada do aquário, em um visual maravilhoso.

Iluminação de LEDs

Mais uma vez encantados com Osaka, pegamos o metrô e voltamos para nosso Ibis Styles em Namba, para dormir e nos preparar para outro dia!

Amanhã vamos sair de Osaka novamente, para visitar uma das cidades mais conhecidas do Japão:  Kyoto!

Sayonara! See ya!

Dicas deste post:

  • O Castelo de Osaka é uma visita que exige algum preparo físico, para negociar as distâncias do grande jardim e para subir e descer as escadas do castelo.  Vá preparado para andar e com um calçado confortável.
  • O Castelo de Osaka conta bastante sobre a história do passado feudal do Japão.  Ideal para mostrar para os pequenos os princípios de uma construção fortificada e todos os costumes antigos desta sociedade.
  • Se possível, faça como nós e sincronize o horário da subida na roda-gigante Tempozan, para coincidir com o  entardecer.
  • Não perca a oportunidade de comer os takoyakis.  Em Osaka eles estão em todo lugar!  Escolha um e vá ser feliz!
  • O Aquário de Osaka tem um acervo incrível e vale muito a visita, poucos aquários do mundo possuem tamanha diversidade.  Vale para mostrar para as crianças a importância da conservação.
  • Visitando o Japão entre dezembro e janeiro, reserve um tempo apenas para andar nas ruas e apreciar a iluminação e músicas festivas!

Rumo a Osaka [Rota Japão, dia 3: 21/01/2019]

Terceiro dia no Japão.  Dia de dar “até breve”  à capital e finalmente embarcar no Shinkansen, trem bala, com destino a Osaka.

Como já foi dito nos posts anteriores, estávamos hospedados muito perto da enorme estação de Shinjuku e portanto o trajeto até ela foi feito a pé mesmo – mais um ponto positivo em andar com malas de bordo, pequenas e mais leves são muito melhores para se locomover na cidade.

Sempre preferimos chegar bem cedo na estação para ir até a central e marcar não só o trem como os assentos que iremos viajar.  Mesmo com bastante antecedência não conseguimos os assentos juntos nem do lado direito do trem, por onde conseguiríamos ver o tão famoso Monte Fuji, de fato um atrativo turístico muuutito procurado! Mesmo assim conseguimos sentar dois a dois pelo menos.

Shinkansen chegando na estação, para nos levar a Osaka
Trem vai para Nagoya mas passa em Osaka

É uma viagem de aproximadamente 3 horas de trem até Osaka, mas é bastante tranquila e confortável.  Todas as cadeiras são reclináveis e com mesinhas pra refeições.   Mesmo que você não tenha levado o seu lanchinho, atendentes passam com carrinhos de snacks vendendo  bebidas e pequenos lanches. O difícil é entender o que elas falam…

Olha a Loira confortavelmente instalada no trem

Rafael ficou monitorando no GPS o ponto de maior aproximação do Monte Fuji.  Quando estava bem pertinho, ele foi para a porta do vagão, que tem uma grande janela, e conseguiu fazer belas imagens.  Mesmo esta janela estava concorrida, e ele só conseguiu tirar as fotos pela gentileza de um casal de idosos japoneses que cedeu o lugar para ele observar!  Mais um exemplo da cordialidade deste povo, que presenciamos ao longo desta viagem.

 

Mesmo sem sentar na janela da direita sempre dá pra levantar e ir até a porta e do vidro conseguir fotos lindas do famoso Monte Fuji!

Enfim Osaka!  Osaka é uma cidade muito importante na história, economia e cultura japonesas.  Uma cidade que nos hospedou por alguns dias e de onde partimos para conhecer outros destinos também.

Chegamos em Shin-Osaka, a estação central do trem-bala na cidade e seguimos para a estação Namba do metrô, que ficava mais próxima ao nosso hotel.   Aqui optamos pelo Ibis Styles, mas quando escolhemos mesmo olhando no mapa e vendo imagens no street view não tínhamos idéia que estávamos em um lugar tão peculiar, repleto de comércio e restaurantes ao longo do rio.

Somos fãs da rede Accor, mas o atendimento dos hotéis no Japão foi bem acima da média.  Ao chegarmos no nosso quarto em Osaka, nos esperava um kit de boas vindas:

Guloseimas típicas de Osaka

além de quatro garrafas d’água, de cortesia:

Tem uma história legal sobre as garrafas d’água do Ibis Styles de Osaka, que vocês verão nos próximos posts.  Por enquanto, apenas lembrem que ganhamos quatro garrafas hoje…

Deixamos tudo no hotel e saímos para explorar e almoçar.  Foi até um tanto difícil escolher a princípio um lugar para almoçar, mas quando de longe avistamos o “Bolhinha”, um enorme peixe baiacu pendurado na fachada do restaurante, pronto! Rafael tinha esse desejo de comer sashimi de baiacu (fugu), daí resolvemos o problema.

Restaurante do Baiacú, um peixe que se infla na presença de alguma ameaça.
Sashimi de Baiacú, como esse peixe contém uma glândula de veneno para que sua carne seja consumida o sushiman deve ser muito bem treinado por anos para saber retirar com precisão tal glândula e produzir os sashimis
Preferi um prato com espetinhos de carne, frango, polvo e porco, mais seguro e a meu ver mais apetitoso!
Para as crianças o bom e gostoso Yaksoba e frango frito.

O detalhe para esse almoço foi a pressa da atendente, ainda nem tínhamos nos entendido com o cardápio e ela já voltou querendo tirar o pedido, tudo muito rápido, e o restaurante estava vazio.  Ainda bem que o menu tinha foto pois daí conseguimos desenrrolar mais rapidamente, mas a maioria dos lugares , depois percebemos isso, tinha foto dos principais pratos e menu em inglês.  Thank God!

Nossa idéia ainda era ir ao templo Shitenoji e ao Flea Market (mercado das pulgas mamãe?) que eram bem próximos, e de fato deu pra ter uma idéia do mercado mas não deu pra comprar ou mesmo olhar muita coisa pois chegamos já bem perto da hora do encerramento, e eles são bem rigorosos com regras e horários, se uma coisa fecha às 17:00 horas, às 16:30 eles já estavam arrumando tudo para fechar as barracas.

Olha que fofo esses bonsais!!

E, corremos para o templo budista que a princípio muito se assemelhava com o Meiji de Tóquio que havíamos visitado, só que aquele era xintoísta. Ah mas cada templo tem sua peculiaridade, cada estátua de cada Buda uma história, cada construção com suas cores e detalhes arquitetônicos muito diferentes dos que estamos habituados a ver nas construções ocidentais.

Family selfie no portal do templo
O enorme portal do templo Shitennõ-ji
Bebel e oque se assemelham a lápides fúnebres
Vista do portal por dentro do incensório
Uma das construções que abrigam as estátuas de Buda
Beatriz e o Garan, pagode de cinco andares
Templo que abriga mais Budas e locais de oração e adoração
As lojinhas já encerrando as atividades com o sol já se pondo por de trás
Buda e a caixa para oferenda

Mesmo com o sol já querendo ir embora ainda tivemos pique para ir até a região conhecida como Electric Town, uma área repleta de lojas de eletrônicos e acessórios, além de outras tantas lojas com objetos de personagens de mangás e desenhos japoneses como Naruto e Dragon Ball. Até mesmo as princesas da Disney eram representadas com feitio de mangá em bonecos perfeitos e até bem caros para o nosso bolso.

Bibia em Electric Town de Pikachu

Um dos destaques da região é a Kiddy Land, uma loja de brinquedos voltada para crianças e adultos também!  Milhares de brinquedos, modelos, trens, carros, aeromodelos, espalhados em vários andares.  Enfim, uma loucura!

bonecos gundam para todos os gostos e bolsos
Brinquedos sim, muitos brinquedos!
Paraíso dos colecionadores e das pessoas que praticam pequenos hobbies
trens e locomotivas em diversas escalas, conheço alguém que por pouco não levou todos…

E lojas de brinquedos que os três ficaram encantados com as miniaturas e as bonecas.

Essas bonecas são cararérrimas no Brasil mas aqui estavam bem acessíveis e Isabel fez a festa com as Sylvanian Families

Isabel foi atrás da Sylvanian Families, que tem centenas de modelos diferentes por aqui.  A Beatriz queria comprar uma Licca-Chan, uma boneca que é a Barbie Japonesa.  E o Rafael estava atrás de Transformers, que também só são fáceis de encontrar por aqui.

Anoiteceu e continuamos andando, seguindo em direção ao hotel e aproveitando o passeio.  Muitas pessoas pelas ruas, passeando e visitando as lojas.

Andar nas ruas transversais é bem tranquilo, quase não passa carro e note que não há calçada com meio fio apenas uma marcação pintada no asfalto.

Antes de voltarmos ao hotel jantamos em um restaurante no caminho.

Comidinha de fast food japones no quentinho, #tudodebom

Como já falei anteriormente a região do hotel era de muito burburinho de comércio e restaurantes, de noite então a galera saía e enchia as ruas dos arredores. Muito me chamou atenção as moças bem vestidas chamando atenção dos rapazes e os inúmeros Maid Cafés, inclusive um na esquina do hotel onde as meninas ficavam na porta vestidas de cosplay, com cabelos coloridos e roupas curtas e chamativas, elas na realidade são pagas para conversar com os rapazes para que eles se sintam mais a vontade com as outras garotas, muito curioso isso…

galera de Cachoeiro, faz lembrar a Beira Rio!!SQN

O Ibis Styles, além de muito bem localizado, possui uma 7-Eleven dentro dele, o que facilitava muito para comprar snaks, sucos e salgados tradicionais locais para um lanchinho.

Dia no fim e amanhã mais uma aventura nos aguarda nas terras nipônicas.

See Ya!

Dicas deste post

  • O Japão é um país para ser apreciado através do trem.  As malhas são excelentes e o trem-bala tem todo um glamour que não vemos mais em outros lugares ou em outros meios de transporte.
  • O baiacu é saboroso mas um tanto quanto borrachudo no formato de sashimi.  Comemos também ele frito, e aí o sabor e a consistência sobressaiu.  Sobrevivemos!
  • O principal erro que cometemos nesta viagem foi não conseguirmos nem de perto imaginar o tamanho das lojas no Japão.  A quantidade e variedade das lojas de brinquedos e de departamentos é absurda.  Devíamos ter reservado um dia inteiro só para isso.  Ainda assim, conseguimos conhecer algumas lojas razoavelmente bem. 
  • A Kiddy Land é imperdível, para crianças e adultos também! Existem filiais em diversas cidades.
  • Se seus filhos gostam de Sylvanian Families, saiba que eles foram criados em 1985 aqui no Japão.  Então é muito fácil encontrá-los em todas as seções de brinquedos, por preços ridiculamente baixos (estamos falando de miniaturas a partir do equivalente a cerca de 20 Reais!!)
  • Não perca a chance de conhecer as Konbinis, como são chamadas as lojas de conveniência, tais como 7-Eleven e Family Mart.  Muitos produtos, comidas e bebidas, lanches , remédios entre outros.  Os salgados são deliciosos!