Bom a idéia hoje era fazer a travessia da Brooklyn bridge e contemplar a paisagem, mas o frio era tanto que adaptamos o passeio para os arredores da ponte no lado de Brooklyn e ao parque nos arredores.
Pegamos então o metrô em frente ao hotel e fomos direto até o Brooklyn, mais especificamente na região de DUMBO.
DUMBO é a abreviação de Down Under Manhattan Bridge Overpass, e refere-se à região que fica logo embaixo da Manhattan Bridge e arredores. É uma área totalmente revitalizada e cheia de restaurantes e parques, além de uma vista maravilhosa de Manhattan.
Por sua vez, a Ponte do Brooklyn é considerada uma das mais antigas pontes em suspensão nos Estados Unidos, situa-se sobre o rio East, ligando os distritos de Manhattan e Brooklyn. Vimos muitas pessoas fazendo fotos as margens do rio aproveitando a belíssima paisagem.
Apesar do frio intenso continuamos a pé pelo parque, que tem diversas áreas de playground infantil, e não há frio que segure essas meninas em um playground tão bem conservado e desafiador, com brinquedos adequados para a idade delas. O parque tem uma paisagem incrível da ilha e entre outras atrações tem o Jane`s Caroussel.
Um enorme carrossel originalmente criado em 1922 na Filadélfia e só depois de algum tempo e de um minuncioso restauro foi instalado no Pavilhão comissionado pelo Walentas. Pavilhão este, projetado pelo arquiteto vencedor do Prêmio Pritzker, Jean Nouvel. O Jane’s Carossel abriu ao público em 16 de setembro de 2011.
Seguindo andando pelo parque de 34 hectares vimos paisagens belíssimas de inverno novayorquino em jardins que imagino sejam bem floridos em outras estações do ano. Cada pedaço do parque tem algumas atrações e peculiaridades diferentes que agradam aos mais diferentes visitantes. O que realmente faz Brooklyn Bridge Park único, é de fato uma deslumbrante vista para Manhattan. O parque é dividido em seções diferentes: Pier 1, Pier 2, Pier 3, Pier 4 Uplands, Greenway, Pier 5, Pier 6, Squibb Park and Bridge, Main Street, Fulton Ferry Landing e Empire Fulton Ferry.
Fomos passeando de pier em pier, sem muito compromisso com o horário e aproveitando cada descoberta. E em cada pier encontramos playgrounds diferentes e que as meninas sempre achavam um jeito de se divertir.
Já estávamos andando há um bom tempo e era hora de voltar à Ilha. O metrô não ficava tã perto de onde estávamos e não queríams oltar tudo, então pegamos um dos ferries que ligam à ilha. Demos sorte, chegamos na estaçõ bem na hra que um barco estava se aproximando.
Pegamos o barco para atravessar e voltar pelo distrito financeiro e assim visitar mais uma parte importante dessa cidade cheia de atrativos e peculiaridades.
Chegamos ao ponto sul da ilha de Manhattan, o Financial District, o distrito financeiro da cidade de Nova York,onde estão diversos escritórios e sedes de empresas e instituições financeiras, incluindo a Bolsa de Nova York. Rafael queria muito ver a famosa estátua: O Touro de Wall Street. É uma escultura de bronze, pesando cerca de 3,5 toneladas, mede 3,4 metros de altura e 4,9 metros de comprimento. A escultura representa um touro em posição de ataque, e simboliza um mercado financeiro pujante. Tornou-se uma atração turística da cidade logo após sua instalação.
Depois de andar tanto, hora de satisfazer a fome a vontade de comer em um dos restaurantes que a Bia mais gosta: TGI Friday’s. Mas nisso a experiência não foi das melhores, a equação espera x fome dava de dez pra a fome e por isso a espera foi longa demais. O espaço urbano disputadíssimo e caro em NYC , nos leva a ter lojas e restaurantes com espaços reduzidos horizontalmente e vários andares, por isso não se espante se o local escolhido for uma portinha na calçada, o espaço interno se mostra bem maior e mais acolhedor.
Depois do almoço, uma voltinha nas lojas da área – já estávamos convecidos de que teríamos que comprar uma mala, então começamos a pesquisa.
Agora era só voltar para o hotel, mas a estação do metrô vale um destaque.
Deixa eu falar sobre a Path Station World Trade Center, um projeto escultural do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, que usa a própria estrutura como obra de arte e encanta os olhos do visitante. O “complexo”possui ainda algumas lojas e invariavelmente encontramos diversos artistas se apresentando no saguão central.
Nova Yorque é sempre encantador em cada pedacinho, e até debaixo da terra descobrimos novos lugares, por hoje foi só mas ainda temos alguns dias para contar dessa aventura in the city that doesn’t sleep!
See ya
Dicas deste post:
Se você ficar no cruzamento entre a Front St. e a Washington St., você consegue enquadrar o Empire State certinho nos pilares da Manhattan Bridge!
Acabou sendo uma boa começar o passeio em um lado do parque, indo de metrô e terminando voltando de ferry. A travessia de ferry de volta a Manhattan é rápida mas dá para apreciar mais um pouco a paisagem.
A área do parque é também o local de retirada de George Washington, na primeira grande batalha após a independência dos EUA: Battle of Long Island
Hoje foi um dia “sem compromisso”- passeamos sem um roteiro firme e sem hora para nada. Assim conseguimos descansar um pouco em meio à viagem para aproveitarmos melhor os dias mais atarefados.
Hoje nós fugimos da NY convencional. Visitamos alguns pontos que nunca havíamos ouvido falar, antes de nosso planejamento.
Acordamos para mais um dia cheio de novos lugares interessantes para conhecer em New York, a começar pelo Nacional Museum of Mathematics (MoMath). Parecia que ia ser um passeio chato, pelo menos na opinião da loira que é do time #odeiomatematica, mas acabou se tornando uma visita muito interessante e divertida.
O MoMath fica na 11 East 26th Street em Manhattan e fica aberto entre 10:00 e 17:00 sete dias da semana, fechando apenas no dia de Ação de Graças. Fomos de metrô até a estação 23th e de cara avistamos uma loja da Lego, que não podíamos deixar de visitar também. No entanto já que a loja ainda não estava aberta seguimos para a visita já planejada ao museu da matemática.
O museu apresenta diversos experimentos e brincadeiras lúdicas que comprovam a aplicação da matemática em muitas modalidades, sejam cotidianas, esportivas ou apenas desafios lógicos.
Mais uma vez a idéia de chegar cedo no museu foi muito válida, pois logo começaram a chegar excursões escolares e o lugar foi ficando lotado – e fazer experiências e brincadeiras sem ter que esperar na fila é bem melhor. Cada experimento utilizava lógica, formas e matemática é claro, alguns eram mais interativos, outros não chamaram tanta a atenção das meninas, seja pelos conceitos mais elaborados ou pelo grau de dificuldade da atividade, o que irritou a loira algumas vezes.
Já no andar inferior mais e mais experimentos que atraíam os olhares de crianças e adultos, desafiando a lógica e todos os sentidos, seja ele visual, auditivo ou tátil.
Logo quando a matemática estava ficando divertida! Brincadeiras à parte elas adoraram o passeio. Ficamos a manhã toda lá dentro e saímos já na hora da fome. O combinado era almoçar apenas um sanduíche no parque (O Madison Square Park, que fica bem em frente ao MoMath) e seguir para o museu da moda. Só que eu não sabia que teria que levar um sanduíche extra para os convidados…
Sentamos no banco, cada um com seu sanduíche. De repente sinto alguém tocar no meu ombro. Quando me viro, tem um esquilo com duas patinhas no meu ombro, bem pertinho do meu rosto, pedindo comida!!! “Ei! você me dá um pedacinho?”
Dei um grito e um pulão para a frente. E o esquilo nem se mexeu!!
Depois que o folgadão desistiu de comer meu sanduíche, seguimos em frente. Ainda no caminho conseguimos ver o famoso Flatiron Building , um dos primeiros arranha-céus construídos em Nova York e que tem esse nome por ter a forma semelhante de um ferro de passar roupas.
Partiu museu da moda ou melhor Museum at FIT the most fashion museum in New York. Grande parte estava sem exposição, mas conseguimos ver uma das exposições da galeria do térreo.
O Museum at FIT, credenciado pela American Alliance of Museums, é um dos museus especializados em moda,que trabalha com exposições, programas e publicações que sejam ao mesmo tempo divertidas e educativas, promovendo o conhecimento da moda. Fundado em 1969, o Museu foi instalado no atual edifício em 1974, e exposições começaram a ser apresentadas em 1975. Apresenta exposições de alunos em graduação e outras de artistas já conceituados!
A Exposição em cartaz era “The Body – Fashion and Physique” – mostrando como as roupas mudaram ao longo do tempo para realçar diferentes formas do corpo humano. A exposição apresentou diversos modelos, desde a Idade Média até os tempos atuais, destacando como as partes do corpo mais valorizadas pelas roupas mudaram ao longo deste período. Nossa correspondente de moda Beatriz adorou o passeio!
Saímos dali e seguimos na direção do High Line – a idéia era passear por ali e conhecer um pouco da região, seguindo rumo ao Chelsea market.
High Line é hoje um parque suspenso na região West side Manhattan onde originalmente passava a linha de trem que ligava a 34th street até St John’s Park Terminal, na Spring Street, transportando mercadorias de e para o maior distrito industrial de Manhattan. Após décadas e com o crescimento na indústria de caminhões, o último trem a operar na High Line em 1980, era puxando três vagões de perus congelados. Os empresários da indústria automotiva faziam lobby para a demolição da High line, enquanto Peter Obletz, um entusiasta do Chelsea, ativista e ferroviário,lutava contra eles nos tribunais pela preservação da região histórica.
Mais tarde a fundação amigos da High Line se organiza para estudar e projetar a fim de tonar o parque algo economicamente racional, no entanto somente no ano de 2004 quando os designs começam realizar o projeto, a cidade finalmente aceita a propriedade da High Line, que é doada pela CSX Transportation, Inc. em novembro de 2005 e a inauguração do parque é celebrada em abril de 2006.
Hoje o parque é ponto turístico de uma região que vem sendo revitalizada e revisitada por turistas de todo o mundo. A fundação Amigos da High line desenvolve exposições ao logo do percurso e promove ações de conscientização sobre preservação, natureza e sustentabilidade.
Depois de uma caminhada muito agradável por praticamente toda a extensão do High Line, chegamos ao Chelsea Market, outro ponto turístico desta área revitalizada de Nova York. Como já dissemos em outros posts de outras viagens, visitem sempre um mercado local, pois além de ser uma boa pedida gastronômica, pode revelar muito sobre a cidade que se está visitando. Aqui não foi diferente, Chelsea Market é um mercado de bairro com uma perspectiva global.
A comida sempre foi o foco central deste local onde antigamente os índios algonquinos, negociavam seus produtos agrícolas nas margens do rio Hudson . Os trens da High Line abasteciam os açougues atacadistas que ficavam nas redondezas, e a National Biscuit Company ali fundou sua fábrica onde depois de recuperada deu lugar ao Chelsea Market . Toda a história – e a arquitetura de tijolos despojada do prédio – conferem ao mercado um caráter próprio que atrai moradores e turistas. Além da gastronomia encontramos espaços diferentes e curiosos, assim como é NYC!
Na saída do Chelsea Market fica o enorme escritório do Google – mostrando que a área realmente tem um ar mais descolado.
Sem mais, voltamos ao nosso caminho de descobertas de pontos interessantes e incríveis de Manhattan, próxima parada Hess Triangle.
Que raios é o Hess Triangle?
Na década de 1910 a cidade desapropriou e demoliu centenas de edifícios na área, a fim de alargar a Sétima Avenida e expandir o metrô. No entanto os herdeiros de Hess descobriram que a cidade tinha “esquecido” este pequena parte do terreno e criaram um aviso de posse. A cidade pediu à família para doar a propriedade para o público, mas os mesmos recusaram-se e instalaram o atual mosaico em 27 de Julho de 1922.
Em 1938, a propriedade, declarada como a menor propriedade particular de Nova York, foi vendida para a loja Village Cigars .Os novos proprietários deixaram a placa no local, a mesma ainda permanece. Esta é uma história diferente!!
Próxima história, seriado Friends!
Dez temporadas, milhões de fãs (eu incluída), memes que perduram até hoje, essa série cômica que conta a história da vida de seis amigos e suas aventuras divertidas e muitas vezes sem noção cativou o público – e é claro que eu tinha que conhecer o prédio mesmo que por fora! Afinal: We were on a break!!!
Esse era um lugar que eu queria visitar, pois sempre curti a série. Sonho realizado!
A noite e o frio já estavam aí e o cansaço também, por hoje chega né?
Né?
Né não!
Ao voltar para o hotel, Rafael resolveu passar na Home Depot, loja de ferramentas materiais de construção e afins para ver as novidades. Fomos todos para o hotel e ele foi com a Bia até lá – A Home Depot ficava apenas a duas quadras do Hilton.
Enquanto estavam lá, a Bia achou muito engraçada uma privada em exibição e resolveu fazer graça como Promoter de Vaso Sanitário:
O que a Bia não contava é que a privada tinha um sensor que ativava por proximidade. Se eu tomei susto com o esquilo, ela deu um pulo com o vaso sanitário robô!
Voltaram os dois rindo para o hotel e levou tempo até explicarem de que estavam tanto rindo… Mais uma história engraçada para o registro de viagem!
See Ya!
Dicas deste Post
O MoMath é muito legal mesmo. É muito interessante para mostrar que a matemática está em todo lugar e que pode ser divertida.
Para quem curte moda, vale verificar as exposições que estão no Museum at FIT.
No roteiro de hoje, fizemos muitas coisas à pé. Então planeje para andar bastante logo cedo e ir diminuido o ritmo ao longo do dia. No nosso caso, paramos para lanchar e descansar no Chelsea Market.
Se for andar pela região de Chelsea, dê preferência por usar o High Line como atalho. Vai ser muito mais interessante aproveitar a caminhada “do alto” e curtindo o visual.
“Como vocês descobriram a história do Hess Triangle?” Vocês já devem ter notado que quase nunca vamos só nos lugares turísticos tradicionais. Antes das viagens sempre pesquisamos no Google por “lugares interessantes da cidade X/País Y desconhecidos dos turistas” e procuramos adequar nossa agenda para visitar estes pontos pouco explorados.
Não alimente os esquilos. Acredite – eles já estão muito folgados mesmo sem oferecermos comida.
Cuidado com os vasos sanitários robôs! É o início da revolução das máquinas!!