Esse foi um dia de explorar a cidade de uma maneira diferente. Como fãs de algum assunto específico, foi um dia de compras sim, mas de muita curiosidade. Por isso este post será escrito por aqueles que entendem do assunto e mais curtiram esses lugares: Beatriz e Rafael. Confesso que eu e a Bebel também curtimos, mas eles são os experts em cultura K-POP e cultura geek. Com a a palavra, Bibia:
Começamos nosso passeio bem perto do hotel, ainda em Shinjuku. Há uma área da cidade que é o ponto focal da comunidade Coreana, chamado apropriadamente de… Koreatown. Eu estava ansiosa desde antes do início da viagem para visitar e ver se encontrava algo de minha grande paixão musical, o K-Pop.
A Koreatown é uma área no Japão onde se encontram milhares de lojas e restaurantes coreanos, dá a sensação de que você realmente está entrando na Coréia. Eram várias lojas de vários tipos: produtos de beleza, mercadinhos e, o que para mim é o melhor deles…K-pop. Mas afinal, o que é K-pop?
K-pop é um gênero musical criado na Coréia do Sul e que já conquistou o mundo inteiro. Trata-se de milhares de bandas que cantam, dançam e se destacam quando o assunto é videoclipe. Os mvs coreanos (abreviação para music video) são extremamente bem confeccionados, com efeitos especiais melhores até que de alguns filmes. Ao contrário do J-pop, que um pouco mais tradicional e voltado para a cultura japonesa, o K-pop tem uma sacada mais ocidental, tendo ritmos de música mais parecidos com o pop e o rap.
Devo confessar que acabei com a minha cota naquele dia, no entanto, valeu a pena, pois pude comprar vários chaveiros, garrafas, posters e bonecos únicos e que eu não iria achar em nenhum outro lugar do mundo.
Agora passo a palavra para minha mãe:
Nas comidinhas de rua, uma que chamou atenção foi o algodão-doce gigante em forma de bichinhos:
Quase compramos, mas comer esse monstro na hora do almoço não daria muito certo…
Missão cumprida em Koreatown. A idéia inicial era almoçar por aqui, porém a turma estava ainda sem muita fome e a Bia já tinha comprado o que queria. Resolvemos então adiantar o roteiro e pegar o metrô para Akihabara.
Na estação do metrô, na eterna busca por bebidas exóticas nas vending machines, a Bia descolou um suco de uva verde com uvas dentro, bem parecido com os que encontramos no bairro da Liberdade, em São Paulo. Foi um dos favoritos da galera na viagem.
Após cerca de meia hora do metrô, chegamos enfima Akihabara. Como falamos no post de Osaka, o Rafael ainda estava atrás do transformer tão desejado. E se ele existia em algum lugar na capital japonesa, seria aqui.
Akihabara, ou Akiba, como os locais carinhosamente chamam a região, é o maior aglomerado das lojas geek de Tokyo. Nas diversas lojas tem de tudo um pouco: mangás, animes, brinquedos antigos e novos, videogames… enfim, uma loucura.
Resolvemos almoçar antes de começar a expedição nas milhares de lojas. Fomos no AKIBA-Ichi, prédio comercial com dezenas de pequenos restaurantes. Foi difícil escolher no meio de tantas opções diferentes. Como já era perto da hora do almoço, os restaurantes estavam cheios, procuramos então um que ainda estava meio vazio (e que encheu logo em seguida): Sudacho Shokudo Akihabara UDX shop. Ele era legal pois dava para observar a rua e o movimento enquanto comíamos
Experimentamos mais um pouco da culinária local, mas as meninas agora pediram pratos mais ocidentalizados, acho que já estavam ficando cansadas do tempero ou com saudades de casa.
De barriguinha cheia, fomos encarar os diversos centros comerciais, muitas vezes com vários andares.
Compramos algumas lembrancinhas para os geeks da família e alguns amigos. Rafael comprou alguns mangás em japonês para continuar treinando o idioma. E também compramos ioiôs! Lembra daqueles ioiôs da Coca-Cola, que você trocava por tampinhas de garrafa? Então, aqui no Japão tem deles novinhos. E os originais, com mais de 30 anos de idade, também são vendidos, e custam uma pequena fortuna!
Prosseguimos até chegar na Mandarake, tão grande ou maior que a que visitamos em Osaka.
A parte que o Rafael queria visitar era a de brinquedos antigos. Será que aqui tinha o Optimus Prime?
Não só tinha como dava para escolher! Vitrines e mais vitrines de trasnformers. Tinha uma versão mais antiga (e por isso mais cara), na caixa original, e um outro, mais novo, do mesmo modelo, só que em uma embalagem transparente, para o mercado Canadense, e mais barata. Era exatamente o modelo que o Rafael desejava!
Rafael ainda foi pegar o tax-free, para diminuir o prejuízo. Quando vimos, já estava anoitecendo!
De volta ao hotel, o Rafael ainda resolveu “verificar se o Optimus Prime estava transformando direito” (leia-se: “brincar com o transformer”), enquanto todos dormiam.
Desejos realizados, todos cansados e prontos para mais descobertas no outro dia.
See Ya.
Dicas deste post:
- Se você é K-Popeira ou tem amigo K-Popeiro, não deixe de visitar Koreatown e suas milhares de lojinhas!
- Akihabara é enorme, e tem produtos para todos os gostos geeks. Faça uma pesquisa online das lojas que deseja visitar e onde se localizam, para não perder muito tempo.
- Produtos que não serão utilizados no Japão ficam isentos de impostos (tax-free). Isto dá mais ou menos 8% de economia.
- Para utilizar o tax-free, você deve solicitar o formulário na loja em que o produto for comprado. Deve manter o produto na embalagem original até sair do Japão. O formulário fica grampeado no seu passaporte, e é retirado na alfândega de saída.
E em relação a preço? O quanto vale a pena esses produtos geeks no Japão, comparando, por exemplo, com os EUA?
Tem algumas pechinchas, mas tem muita coisa cara também. Acho que o mais interessante é a variedade, você vai encontrar algo que você sempre quis (ou que nem sabia que queria!) com muito mais facilidade no Japão!