On the road to Brisbane, praias e pontes! [Rota Kids Down Under, dia 9: 28/07/2019]

O destino deste dia foi Brisbane e a distância novamente era de mais de 500 km… Seria necessário fazer paradas e as praias eram as melhores pedidas.  Uma das expectativas era passar pela cidade de Bundaberg, elas acharam essa palavra super engraçada!  De fato só passamos pela placa da cidade, não chegamos a visitar a área urbana, mas logo depois entramos na região de Woodgate beach para visitar a praia.

Passando pela entrada de Bundaberg
Placa com mapa da praia
Vista da praia, e procurando a coragem pra entrar na água.
Selfie na praia, de camisa que ta frio mesmo com sol!!!

As praias são muito bonitas, águas cristalinas e areia limpa. É sempre bom uma parada para observar a natureza e recarregar as energias, mas apesar disso, não conseguimos ficar muito tempo na praia desta vez por dois motivos: o frio e a longa distância que ainda tínhamos que percorrer para chegar ao nosso destino deste dia. Então de volta ao carro e on the road again!

Os nomes das localidades são muito curiosos, esse tinha o nome da minha prima Miriam. Chique hein tem um Vale inteiro!!!
Estrada muito bem conservada e uma paisagem característica com pastagens e arbustos

E seguimos com os jogos, músicas e a procura pelos bichos, muitos mortos pela estrada, mas com atenção, pudemos ver de relance as fofas bolas de pelo nas árvores ao redor da via: os Koalas!

Ainda fizemos outra parada mais tarde em mais uma região de praias mas só para ver a paisagem e conhecer. Vejam como a identidade visual dos mapas da região é a mesma para todo esse litoral. Outra coisa que gostamos, além do litoral belíssimo, foi a já citada infraestrutura de atendimento ao turista e/ou visitante da orla.

Mapa das praias na região de Marcoola beach
Um visual incrível para o pôr do sol
mas um frio que faz esse vento do mar
Pose da Bia, essa pessoa não sente frio?
Nem essa pessoa que me abraçou… Donnicis, seres pecilotérmicos
Mas a foto fica linda! 🙂
quilômetros de praias desertas

 

De fato não conseguimos esperar o sol se pôr, pois além de querermos explorar um pouco essa parada, tínhamos ainda muitos quilômetros para rodar antes de chegar a Brisbane. Mais uma vez encontramos áreas de lazer muito bem conservadas e com brinquedos diferentes que elas não conseguiram ficar sem subir. Encontramos também animais diferentes, pelo menos para nós, andando livremente pelo parque.

Galinha ou Peru?
Testando o equilíbrio em brinquedos do playground
Parque na orla repleto de espaços de convivência e lazer

Chegamos em Brisbane já de noite, o que dificulta um pouco a visão e aumenta consideravelmente chance de errar o caminho. Soma-se a isso o trânsito de uma cidade grande: Brisbane é a capital do estado de Queensland e possui mais de 3 milhões de habitantes, portanto, mesmo com GPS nós conseguimos errar a ponte para cruzar o rio e demoramos um pouco para, de fato, encontrar o nosso hotel.

A cidade é cortada pelo Rio Brisbane, por isso o grande número de pontes. Mas conseguimos encontrar nosso hotel depois de muitas idas e vindas. Dessa vez, ficamos no Pullman Brisbane King George Square.

Novamente a hospitalidade e a praticidade foram impecáveis. Os bilhetinhos de boas vindas, docinhos e água de cortesia, são pequenos mimos que não só agradam ao cliente como fidelizam a voltar em uma outra ocasião.

Bilhetinho de boas vindas do hotel
E doces finos de cortesia
O quarto muito confortável e já sendo habitado (zoado) pelas pequenas Donnicis

Saímos para dar uma volta à pé pelos arredores e conhecer já um pouco da região, além de buscar um lugar para comer antes de voltar ao hotel e finalmente descansar.

Selfie em frente a casa do governo, Clock tower at City Hall

A iluminação dos prédios, seja históricos ou de interesse turístico, é muito bem feita e muito bonita. Em diversos pontos e em diversas cidades por onde passamos vimos essa tendência de iluminar os edifícios com cores diferentes, o que chama a atenção do turista para monumentos que talvez, especialmente à noite, passariam despercebido mas que possuem rara beleza escultural, histórica e de memória do povo da cidade.

Neste caso, passamos em frente ao edifício da Prefeitura da cidade (City Hall) que possui um museu para visitação durante o dia e pode-se até visitar a torre do relógio. Acabamos não fazendo essa visita pois nossa programação para o dia seguinte, como descreveremos no próximo post, era do outro lado da ponte!

Novamente tivemos dificuldades para encontrar um lugar para jantar, pois muitos dos cafés e restaurantes fecham bastante cedo.   Como já era tarde, as opções estavam bem escassas.

Entre idas e vindas, acabamos resolvendo experimentar os hambúrgueres do Hungry Jack’s Burgers Beak House, que é a encarnação local do nosso conhecido Burger King. De fato muito parecido,  mas o tempero é diferente, a batata em geral é salgada e temperada. Aprovado!

Hora de voltar ao hotel. Amanhã vamos explorar um pouco mais da região e descansar um pouco da estrada.

See Ya

Dicas deste post:

  • Assim como vimos no Japão, a sinalização padronizada facilita muito a vida dos turistas.  Milhares de quilômetros e a identidade visual das placas com os atrativos turísticos e mapas locais seguindo o mesmo modelo.
  • Nem sempre é possível prever o horário de final de um trecho de viagem.  Como aqui na Austrália muitos restaurantes fecham cedo, é legal parar e realizar um lanche reforçado perto do anoitecer, para evitar “passar fome” ao chegar ao destino final.
  • Existem pelo menos 15 pontes cruzando o Rio Brisbane, e isso torna bem difícil a navegação da cidade, para os não residentes.  Combinando isso com o fato de que algumas ruas só dão acesso a partir do outro lado do rio, errar uma curva pode significar vários minutos de retorno.  Vale usar o Street View previamente para “treinar” a ponte a acessar.
  • O Burger King chama Hungry Jacks na Austrália porque a marca já estava registrada, para uma rede de restaurantes em Adelaide, daí esta “confusão”.  Toda a identidade visual é igual, apenas o nome (e o tempero) são diferentes, o que faz você se sentir em um universo paralelo.
  • Existe uma grande comunidade de brasileiros vivendo na Austrália, e Brisbane é o lar escolhido por vários deles.  Foi bem comum passear e ouvir alguns brasileiros locais durante os dias em que ficamos na cidade.