No nosso último dia em Londres, resolvemos realizar o sonho da Bia e ir ao Museu de Cera de Madame Tussaud. Apesar de termos visitado os Museus de cera no Brasil, em Gramado e Aparecida, nenhum é tão famoso como o Madame Tussaud.
O museu abre às 10, mas bem antes disso as filas já eram bem grandinhas. Você pode comprar o ingresso pela internet e ir numa fila preferencial, e pode também comprar um ingresso pacote pra as outras atrações da rede, com um desconto especial. No nosso caso só poderíamos ir nessa atração mesmo, devido ao pouco tempo que ainda nos restava em Londres.
Apesar no alto número de adolescentes e jovens ávidos por tirar a best selfie com seus ídolos pudemos nós também fazer umas fotos com as personalidades que mais nos interessavam e ensinar às meninas quem foram aquelas pessoas e o porquê de estarem ali representadas.
O Museu é divido por celebridades do cinema, história, esportes.. tem uma sala para os heróis da Marvel e outra para Star Wars.
Nessa área do Marvel tem um cineminha 4D bem legal com uma história dos heróis da Marvel juntos. Experiência bem divertida!
E como não poderia deixar ver os personagens do Star Wars!!
Sonho realizado ? Ainda falta um, o da mamãe! Mas antes, que tal parar para um piquenique improvisado no Regents Park, ali pertinho, com um lago quase congelado?
No caminho encontramos o mais famoso detetive de Baker Street: Sherlock Homes.
O Regents Park é uma das maiores áreas verdes na área central de Londres. Tem aproximadamente 395 acres e abriga entre outras coisas o Jardim de Sua Majestade a Rainha Maria, Queen Mary’s Gardens, com mais de 12.000 rosas em 400 variedades, e o London Zoo com uma enorme coleção de pássaros.
Saímos do museu de cera e paramos m uma lojinha para comprar sanduíches, sucos e frutas e fomos procurar nosso lugar ao Sol. O dia estava frio, porém lindo, e convidava ao piquenique relaxado no parque.
E depois então vamos voltar para Oxford Street e visitar a famosa loja de departamentos Selfridge’s.
Mr. Selfridge foi um visionário que, no início do século XX, ousou investir tudo em uma nova forma de vender e montou a primeira loja de departamentos em Londres. Fiquei apaixonada pela história vendo a série no Netflix, é muito fiel a história do fundador. Existe na loja uma sala com toda a História do encantador e visionário Sr. Selfridge.
A loja sempre foi para a classe alta, e com produtos de todos os tipos e gostos. Os preços alguns nem tão absurdos, mas no final saímos maravilhados mas sem uma sacola. Acontece no fim de algumas viagens ficarmos mais precavidos e gastarmos menos.
Ainda sobrou-nos tempo para passear pela Oxford Street, olhar algumas lojas e mais tarde então jantar no famoso restaurante do chef não menos famoso Jamie Oliver, escolhemos o Jamie’s Italian, afinal Donnicis adoram uma boa massa! E essa filial é a mais familiar de Jamie que costuma fazer muitos pratos em família com receitas passadas por gerações, como vemos em muitos dos seus programas de TV.
O ambiente é bem agradável e a comida estava ótima e com um preço muito bom.
Agora é só voltar para o hotel, pois amanhã acaba nossa estadia em Londres e embarcamos de volta ao Marrocos para desfrutarmos um dia em Casablanca!
Entusiasmados?
See Ya
Dicas deste Post:
Se você for visitar mais de uma atração do grupo da Mme. Tussaud’s , vale a pena comprar os ingressos combinados.
Pegue um dia para fazer um piquenique no parque. É um programa típico Londrino e vai ser ainda mais especial se tiver um solzinho.
Não deixe de visitar a Selfridge’s, para ver os produtos mais modernos ao lado de brinquedos antigos, vitrines mega elaboradas, equipamentos de jet-ski, carros para crianças dirigirem de mais de 10 mil libras… enfim, uma realidade diferente e muito curiosa. E, claro, a seção de chás!
Se puder, assista a série Selfridge’s no Netflix, antes de visitar. Você vai entender o porquê de vários detalhes da configuração da loja, vitrines, etc.
As seguintes atrações são perto uma da outra: Regents Pak, Museu da Madame Tussaud, Casa do Sherlock Holmes, British Museum. Dependendo do planejamento, podem ser visitados no mesmo dia.
Hoje é dia de ver a troca da guarda no Palácio de Buckingham!
A troca da guarda é a cerimônia que marca a mudança de um regimento do Exército Britânico por outro, nas tarefas da guarda da Rainha.
Em janeiro, a troca acontece segundas, quartas, sextas e domingos e a movimentação já começa às 10:00. Os soldados saem do Palácio de St. James e marcham até o Palácio de Buckingham onde, em uma cerimônia de 45 minutos, realizam a troca de guardas entre os Palácios.
Chegamos bem cedo para pegar um bom lugar e tirar fotos legais sem a multidão que costuma vir a esse tipo de evento.
Ficamos bem de frente ao portão principal do Palácio no chafariz da Rainha Vitória. E enquanto esperávamos…
A cerimônia começaria às 11:00 mas desde 10:00 as movimentações e interrupções do trânsito começaram a ser realizadas pois os soldados saem do Palácio de St. James numa marcha orquestrada.
Assim como tudo é feito com a pontualidade britânica, aqui literalmente, a troca da guarda parece coreografada magistralmente, como uma dança dos soldados de penas azuis e os de penas vermelhas. É, foi assim que as meninas descreveram a cena.
A frustração das meninas foi não poder ver a Rainha ou a Princesa Kate, mas acho que conseguimos explicar a elas o porquê de tudo isso e o quão ocupadas estariam Sua Majestade e a Princesa.
O dia ainda iria reservar visita a mais lugares históricos para a realeza. Saindo dali fomos em direção à Abadia de Westminster, local de grandes acontecimentos incluindo as coroações dos monarcas britânicos.
Logo na entrada você pode pegar um guia eletrônico na língua que você preferir, e fazer uma visita guiada e muito bem explicada com até vídeos que te ambientam no tempo das imagens e pessoas que estão sendo mencionadas no texto. A Abadia foi construída por volta de 1050 pelo então rei Henrique III em honra a Eduardo, O Confessor, e sofreu muitas mudanças ao longo dos séculos, incluindo a adoção do estilo gótico e a construção no século XVIII das duas torres. Foi palco de muitos casamentos reais e inúmeras coroações de monarcas, inicialmente feitas sem a presença do povo , o que mudou com a atual monarca cuja coroação foi a primeira a ser televisionada e assim, de certa forma, o povo viu a coroação de sua Monarca.
Enquanto estávamos lá pudemos assistir a uma missa Anglicana, feita de maneira simples e especialmente para os visitantes. O sacerdote orou por todas as pessoas e convidou a comunhão quem assim desejasse e fosse de acordo com suas própria religião. No final, ele nos cumprimentou e perguntou de onde nós éramos, quando dissemos Rio, abriu um sorriso e disse já ter visitado nosso país. Saímos de lá abençoados!
Dentro da Abadia não se pode tirar muitas fotos até porque a visita é muito dinâmica mas conseguimos algumas.
Muitos monarcas e nobres foram ali sepultados, mas também estão sepultados ali personalidades como o famoso físico inglês Sir Isaac Newton e o escritor e naturalista britânico, autor da Teoria de Seleção Natural, Charles Darwin.
Almoçamos ali mesmo no restaurante do complexo do mosteiro.
Saímos dali e fomos realizar mais alguns sonhos.
Pertinho da Abadia, está o parlamento e o famoso Big Ben. Passamos pertinho na hora cheia, e ele badalou com um som muito agradável e, claro, pontualmente.
Seguimos em frente, desta vez para andar no famoso ônibus de dois andares. Passamos em frente à 10 Downing Street, residência oficial do Primeiro Ministro. Por questões de segurança, o local encontra-se todo gradeado e com policiais, não dando mais para tirar uma foto na famosa porta…
Em meio a discussões de qual era o ônibus correto para irmos até o Britsh Museum, encontramos…
Sim, a guarda montada, no Horse Guards building! Aqui, soldado e montaria prestam guarda. Inacreditável ver um cavalo paradinho assim. Na foto acima, o que está escrito é:
Beware! Horses may Kick or byte! Thank you!
(Cuidado! Os cavalos podem dar coices ou morder! Obrigado!)
Isabel, que nem se ligou na placa, saiu correndo e fez carinho no cavalo, para nosso desespero e o do guarda montado, que tentou manter a compostura. Mas o cavalo foi bonzinho e manteve também a pose. Ufa!
Seguimos procurando o ponto do ônibus mais próximo que nos levaria ao Museu. Quando planejamos a viagem, cogitamos fazer os trajetos de metrô, então não pesquisamos a fundo as rotas e trajetos dos ônibus, mas uma busca rápida e conseguimos saber o que precisávamos. O único problema eram ainda as interdições no entorno, por conta ainda da troca da guarda. Demorou um pouquinho, mas conseguimos realizar o desejo delas de andar no ônibus de dois andares. E claro, tem que sentar em cima né?!
Existem diversas linhas e passes do ônibus, mas pudemos usar o mesmo Oyster Card que usamos no metrô pra pagar o ônibus, cada passagem paga um adulto e uma criança, prático e rápido!
E assim chegamos já de tarde no Museu Britânico, teríamos pouco mais de duas horas para a visita, então novamente vamos priorizar os sonhos. Primeiro como não podia deixar de ser, vamos às múmias. Essa família tem uma coisa com o Egito!
Beatriz superou a frustração que teve no Louvre, onde só tinha uma única múmia, e pode ver diversas! Saiu de lá realizada!
Segunda parada, Pedra da Roseta! Onde tudo começou?!
A Pedra da Roseta foi a peça essencial para permitir a leitura dos hieroglifos. Escrita em três idiomas (egípcio antigo, demótico e grego) foi levada pelas tropas de Napoleão para a Europa. Em 1822, Champollion anunciou a descoberta da tradução do texto, que abriu caminho para a leitura de diversos outros hieroglifos.
Vencida a seção egípcia, seguimos pelas alas de civilizações antigas: Assírios, gregos, até um Moai da Ilha de Páscoa.
É claro que não conseguimos ver nem um décimo do Museu em tão pouco tempo e fomos praticamente expulsos do lugar que fecha pontualmente as 17:20.
Bebel ficou com medo de ficar presa no Museu e ficar junto com as peças tomando vida como no filme , Uma noite no Museu 3.
– Tenho medo dos Leões – ela disse, assustada com a possibilidade de as enormes estátuas tomarem vida e correrem atrás dela. Imaginação infantil de loira!
Conseguimos sair do Museu antes do acervo ganhar vida. Ufa!
A noite foi chegando e com ela mais frio, hora de procurar nosso destino para o jantar. O restaurante escolhido pra hoje foi o Nando’s, culinária específica de frango e muito bem recomendado. Foi uma ótima pedida, pois o ambiente era super acolhedor, boa comida, bom preço e agradou a todos!
See Ya
Dicas deste post:
Chegue com pelo menos 1 hora de antecedência para ver a troca da guarda. Ficamos no chafariz da rainha Vitória, uma posição mais elevada e deu para ver bem a cerimônia.
A visita à Abadia de Westminster é meio cara, mas vale a pena. A estrutura para receber os visitantes é impecável, o audioguia muito bem produzido e o restaurante também é saboroso.
O restaurante da Abadia tem pratos de crianças, que são gratuitos se acompanhados de um adulto.
É possível andar facilmente do palácio de Buckingham até a Abadia, até o Parlamento/BigBen, 10 Downing Street entre outros pontos turísticos importantes. Program-se para fazer estes pontos no mesmo dia.
Se estiver com pouco tempo no British Museum, pegue o guia na entrada e veja os pontos coloridos. Eles são as peças e exibições que a curadoria acha mais relevantes.
O Nando’s é uma cadeia de restaurantes de origem portuguesa e que servem pratos de frango com um tempero especial. Procure um no seu caminho e não deixe de ir.
Apesar do metrô ser muito prático, pegue um ônibus Double Decker pelo menos uma vez. Faz parte da atmosfera de Londres.
Hoje é dia de história, fomos visitar o passado da Inglaterra conhecendo primeiramente a Tower of London. Para quem gosta de história medieval ou viu séries históricas como os Tudors, vai identificar locais e repassar cenas das séries na cabeça. É tudo muito real e royal também, presenciar e poder apresentar para elas a história, como os presos eram torturados, o que representava a Torre, que era a prisão, e foi muito bem retratada em muitos filmes e seriados. A dor que as pessoas passaram e como eram os aposentos reais daquela época.
O auge do castelo como prisão foi nos séculos XVI e XVII, quando muitas pssoas eram aprisionadas dentro de suas muralhas. Considerado um lugar de tortura e morte, e apesar de popularizada no século XVI por propagandistas religiosos e no século XIX por escritores, apenas sete pessoas foram executadas dentro da Torre antes das grandes guerras do século XX. As execuções costumavam ser realizadas principalmente no Morro da Torre ao norte do castelo, com 112 tendo ocorrido em um período de mais de quatrocentos anos.
Em outra parte do complexo encontram-se as jóias da coroa britânica, incluindo as coroas usadas por Suas Majestades Rei George VI e a Rainha Elizabeth II. No mesmo local, temos uma visão da realeza e da coroação de Sua Majestade Elizabeth II, ou como Isabel gostou de chamar,Isabel II. Infelizmente as fotos não são permitidas, mas a visita é imperdível.
Há ainda uma preocupação na preservação dos corvos, mascotes da Torre. As aves são muito bem cuidadas e cada um tem um nome e normalmente vagam livres pelos pátios da torre. Durante nossa visita, os corvos estavam nas gaiolas por cuidado devido a um surto de gripe aviária em outras partes da Grã-Bretanha. Os corvos têm até bonecos vendidos na gift shop, um patrimônio britânico!
Resolvemos almoçar no restaurante dali mesmo, eles tinham ótimas opções de pratos. Cada um de nós pediu um prato diferente e fizemos um rodízio, assim pudemos experimentar de tudo um pouco e nos aquecer por um tempo. O frio estava forte hoje!
Próxima parada, Tower Bridge!
Os dois complexos de torres ficam bem próximos e nem é uma caminhada grande. Tower Bridge não tinha filas e também aqui encontramos a vantagem do ticket família, dois adultos e duas crianças!
Um dos cartões postais de Londres, a ponte pênsil foi inaugurada em 1894 e já foi cenário de muitos filmes e situações inusitadas. Hoje ainda é um corredor importante do trafego londrino e um dos pontos turísticos mais visitados.
A curadoria também foi muito bem feita, com imagens e vídeos que mostram não só a história e construção da ponte e de suas torres de ligação, mas também toda a mecânica envolvida e as diversas pontes semelhantes no mundo, de maneira interativa e moderna. Existem diversos pontos com qrcode para obter maiores informações sobre as imagens e histórias.
O ticket dá direito a uma visita à antiga casa de máquinas a vapor da ponte, que fica em um dos extremos da ponte. Além de poder ver uma giganetsca máquina a vapor em funcionamento, há uma exposição educativa e interativa, explicando os princípios de funcionamento e da multiplicação da força a vapor para elevar milhares de toneladas.
Bom, depois de descobrir que a London Eye estaria fechada para manutenção, tínhamos que dar a elas uma diversão a mais, então lá fomos nós rumo a Hamleys, uma das maiores lojas de brinquedos de Londres!
É a mais antiga loja de brinquedos do mundo, fundada em 1760 e ocupa a sua localização atual, na Regent Street, desde 1881! Minhas crianças ficaram igual pinto no lixo, com 7 andares de brinquedos!
Além de enorme variedade de brinquedos, o legal da loja é que há diversos funcionários demonstrando os mais diversos brinquedos, e várias “ilhas”onde as crianças podem brincar e experimentar! Enfim, uma loja realmente feita para crianças!
Já falamos aqui, em cada viagem determinamos para cada uma das meninas uma cota em dinheiro que elas podem gastar como quiserem e desta vez elas tinham 50 euros para Paris e 50 libras para Londres, Isabel tinha 10 euros a mais porque resolveu usar o dinheiro do cofrinho e trocou com o pai por euros pra gastar na viagem. Bia (nossa criança “econômica”, para não dizer outra coisa) por outro lado resolveu ficar só na cota dela mesmo e começou a fazer conta para comprar o que queria. Gastou bem menos em Paris pois já tinha feito uma pesquisa e visto que os brinquedos em Londres eram mais accessíveis!
E mesmo com muito papo e economia ainda sim foi impossível não sair dessa loja de bolsa cheia! Tem coisa que não dá pra resistir!!
A gente sempre pensa na oportunidade, compramos coisas que não iríamos ter, ver ou comprar no Brasil e todos saímos felizes, incluindo a Bia que ganhou o presente de aniversário antecipado e assim conseguiu levar mais de 50 libras em compras. Espertinha essa menina não é?
Fizemos um lanche na lanchonete da própria Hamleys e seguimos adiante! O dia estava acabando, mas ainda dava pra passear pela Oxford Street, um dos principais destinos de compras de Londres! Linda e iluminada!
Já estávamos com baterias baixas quando resolemos fazer um sprint final até Leicester Square, onde tinha uma Lego Store! A Bia conseguiu comprar um Lego Friends de pizzaria que ela não havia encontrado ainda e que estava na listinha dela desde o Brasil! Como toda Lego Store, havia diversas instalações totalmente construídas de bloquinhos, neste caso de temática totalmente britânica!
Jantamos no Oliver Steakhouse, um restaurante na London Street, bem próximo do metrô e do nosso hotel. Depois, foi hotel e cama. Já estávamos há 14 horas na rua, era hora de descansar e nos prepararmos para a troca da Guarda em Buckingham no dia seguinte!
See Ya
Dicas deste post:
Há ingressos família tanto para a Torre de Londres quanto para a Tower Bridge, que deixam o passeio mais barato.
As duas atrações são coladas, vá cedo e aproveite as duas no mesmo dia.
Na mesma região há muitas outras atrações, como o navio de guerra HMS Belfast, ancorado bem em frente à Tower Bridge.
Oxford Street é “O” lugar para fazer compras em Londres. Diversas lojas de departamentos seguidas. Em Janeiro elas estão em liquidação, com preços absurdamente baixos.
Não deixe de ir à Hamleys. Mesmo se não tiver crianças. Sério. É um lugar mágico e deve ser conhecido.
Se você conhecer um pouco do passado da Torre de Londres antes da visita, vai aproveitar mais e entender a importância do lugar para a história inglesa.
Não dá para tirar fotos da exposição das Jóias da Coroa, mas a lojinha ao lado possui um belo guia com as principais peças, para lembrar.
Para saber mais dos corvos, guardiões da Torre de Londres, clique aqui.
(Hoje nosso post é muito especial – É o primeiro com boa parte do texto feito pela Beatriz! )
Hoje pegamos nossas malinhas em direção a Gare du Nord, estação de trem próxima ao nosso hotel, para pegar o trem da Euro Star rumo a Londres e assim encerrar a nossa passagem por Paris. A escolha do hotel foi baseada muito na proximidade da estação e na facilidade de locomoção até ela. De fato, pudemos ir a pé em uma caminhada de poucos minutos. As passagens já estavam compradas pela internet com bastante antecedência. Como sempre, planejamento é tudo e poupa muito tempo e preocupações, especialmente quando estamos com crianças!
É gratificante e ao mesmo tempo um alívio poder embarcar para outro país com tanta precisão, rapidez e facilidade, e por outro lado tanta segurança e tranquilidade.
A viagem de Paris para Londres pelo Eurotunel tem um processo de imigração muito interessante. Ainda na estação francesa, passa-se pelo controle de passaportes francês, anda-se uns 20 metros, passa-se pela imigração e controle de passaporte inglês (com funcionários ingleses). Ao chegar em Londres, é só sair do trem e pronto. Simples, não?
Com isso, sobrou tempo para passear pelas lojas da Gare du Nord e comprar as últimas lembranças da Cidade Luz.
Como a gente comprou cartões postais, fomos à uma banca de jornais comprar selos e mandar os cartões pelo correio.
A gente também foi em uma loja que tinha um “tubo”de Mentos [balas] enorme e papai comprou um desses para a viagem. A estação de trem e o freeshopping tem uma variedade de lojas e serviços. E o papai comprou o Pierre , um ursinho de pelúcia de Paris e deu de presente para a mamãe.
Dando uma volta pela estação, descobrimos um totó, sabe aquele brinquedo que você bota a bola em campo e chuta ela com o bonequinho? Ele também conhecido como pebolim. Assim pudemos nos distrair um pouco durante a espera para o embarque no nosso trem.
Ao chegar em Londres, pegamos o metrô na própria estação do trem da EuroStar, para irmos para o hotel. Tivemos que saltar uma estação antes, pois a estacão que era perto do hotel estava fechada! Assim, andamos muito para chegar ao hotel,mas chegamos!
No entanto depois descobrimos uma estação de outra linha bem mais perto do nosso hotel e passamos a utilizá-la, aliás Londres também tem uma malha de metrô e trens incríveis que podem te deixar bem perto de qualquer lugar, basta saber usar as conexões entre as linhas.
Nosso hotel ficava bem perto do parque na Sussex Gardens. Não ficamos em nenhum hotel de rede desta vez, mas aproveitamos o programa da AAdvantage e retiramos uma boa hospedagem com os pontos, 0800!
Como assim?
Lembram de nossa viagem do ano passado à Itália? Você pode lembrar que fomos para Milão com escalas grandes em Nova York. Pois bem. Ao fazer esta viagem passando por três regiões distintas (America do Sul para América do Norte / América do Norte apra Europa) ganhamos quase o dobro de milhas AAdvantage do que ganharíamos em um voo direto para a Europa. Cada um de nós quatro possuía o suficiente para reservar uma diária de hotel em Londres com pontos. Quatro pessoas, quatro diárias. Foi o que fizemos! Uma viagem acabou gerando um desconto grande na viagem seguinte! O hotel escolhido foi o Lancaster Court, totalmente reformado e com uma localização imbatível!
Depois de deixar as malas no quarto, fomos ao Hyde Park (pertinho do hotel) procurar a estátua do Peter Pan e o Winter Wonderland.
Primeira decepção do dia, o Hyde Park Winter Wonderland estava fechado para manutenção! É um misto de feira e parque de diversões, com barraquinhas de jogos, e comidinhas, além é claro dos brinquedos como roda gigante e carrossel. Teremos que voltar outra vez pois essa atração nos foi muito recomendada, então dêem uma olhada no site e fiquem com água na boca como nós: http://hydeparkwinterwonderland.com
Antes de achar o Peter Pan, compramos na gift shop do parque uma caixa de comida que eles tem que é especifica para dar aos patos e demais aves do parque.
Foi muito legal passear parto do lago, dar comida para os bichinhos e ver os esquilos, tinha muitos deles nas árvores!
Depois continuamos a “caçada” pela estátua. Demoramos horas para achar. Lembram do post da Itália, que o tema era “A caixa”,então o tema deste dia foi “a estátua”. Bem, depois de muito procurar, conseguimos finalmente encontrar.
Mal sabia ela que o Peter Pané um personagem criado por J. M. Barrie para uma peça de teatro intitulada na época de Peter e Wendy, que originou um livro homônimo para crianças publicado em 1911 , e que dentre as muitas adaptações para o cinema, teatro e TV, está a famosa versão animada da Disney que retrata o pequeno rapaz que se recusa a crescer e que passa a vida a ter aventuras mágicas em uma terra de fantasia com piratas e fadas.
Bel não ficou convencida nem um pouco….
Então como o que nos restava era apenas apreciar o parque em um agradável passeio e mais tarde escolhemos um restaurante próximo para jantarmos como reis, rainhas e princesas na Inglaterra.
Fomos no “The Island”, um restaurante muito bom, quase em frente ao Hyde Park. Claro que as crianças pediram um Hambúrguer e comeram como se fosse de um chef renomado, mas a comida estava uma delícia mesmo. Destaque para a sobremesa com sorvetes e cremes brulées de sabores alternados!
Esse era apenas o nosso primeiro dia na terra de Sua Majestade, mas já tínhamos aproveitado bastante!
See Ya
Dicas deste post:
O Eurostar é uma ótima pedida entre Paris e Londres. Se você levar em conta o tempo que se gasta entrando e saindo dos aeroportos, procedimentos de segurança e imigração, ir de trem é mais rápido que encarar um avião!
Reserve um tempo para passear sem compromisso pelo Hyde Park. Muito bom para relaxar durante a viagem.
Com a libra apenas uns 10% mais cara que o Euro, Londres ficou barata. os preços de alimentação não ficaram muito diferentes de locais equivalentes no Rio de Janeiro.
Para nos locomovermos em Londres, compramos o Visitor Oyster Card ainda no Brasil. É um cartão pré-pago para andar de trem, metrô e ônibus. Detalhe: Em Londres, crianças até 12 anos não pagam transporte. Novamente, o transporte em Londres ficou mais barato que o gasto equivalente no Rio de Janeiro!
Em Sussex Gardens há diversos hotéis. Recomendamos o lugar. a região do Hyde Park tem comércio local, restaurantes e fácil acesso por ônibus, metrô e trens para outros destinos.
Ficamos hospedados de graça em Londres graças ao planejamento e uso de milhas. Inscreva-se em nosso site (lado direito do post) e receba nossas dicas para fazer sua viagem à Europa ser mais econômica que uma ida ao Nordeste!
O dia não começou muito bonito, com névoa e frio, porém nossa aventura começaria cedo como sempre e precisávamos nos preparar, com um bom café da manhã no hotel. Com direito a ovo quente, coroissants e madeleines! A Isabel se divertiu preparando o ovo, nessa máquina:
O dia hoje era reservado a Montmartre, onde iríamos visitar a famosa Igreja Sacré-Coeur de Paris e ver a cidade Luz por outro ângulo, do seu ponto mais alto. A nossa idéia foi ir a pé mesmo, a caminhada não era grande do hotel até lá.
Uma caminhada pelas lojas ainda fechadas e algumas já em Montmartre abrindo para receber os turistas e oferecer uma infinidade de lembrancinhas. Isabel eventualmente se distrai na rua e quase atropela alguns fradinhos.
Fachada magistral da basílica do Sagrado Coração de Paris
A igreja fica no alto do morro, então pegamos o plano inclinado para subir e descer, pois subir a pé no frio já era demais né?
No entanto, quando você vê a cidade lá de cima, mesmo que parcialmente encoberta por névoa, é gratificante!
Como muitas das basílicas históricas, a arquitetura do local é de tirar o fôlego, as pinturas, vitrais e objetos sacros voltam o olhar para a religiosidade e grandiosidade de Deus. As meninas gostam de fazer suas observações, orações e acender uma vela em cada igreja que visitamos.
O contraste entre a gótica Notre Dame e a Sacré-Coeur inspirada na arquitetura romana e bizantina era visivel, e nao passou despercebido para as pequenas.
Na saída, passamos em uma lojinha de souvenirs, bem em frente à Sacré-Coeur – apesar da localização, os preços estavam bons e compramos mais umas lembrancinhas.
Logo que subimos, vimos que havia um carrossel enorme aos pés do Montmartre. Elas adoram carrosséis! Prometemos que elas iriam no retorno da visita à basílica, e assim foi… Crianças devem ser crianças!
Visita feita, pedidos, agradecimentos e orações elevadas ao sagrado coração, algumas voltas no carrossel, e la fomos mais uma vez tentar visitar o Museu do Exército, o Musée de l’Armée. Local de muitas Histórias marcantes e que hoje, além de abrigar grande acervo de objetos de guerra, armaduras medievais, vestimentas, armas usadas nas mais diversas guerras em que a França esteve envolvida, incluindo a Primeira e Segunda Guerras Mundiais, é um palacete onde repousam os grandes heróis de guerra da França.
O Hôtel National des Invalides, ou Palácio dos Inválidos, foi construído a mando de Luís XIV, em 1670, para abrigar os inválidos dos seus exércitos. A aventura histórica começa pela sala das armaduras, são centenas delas, de todos os tamanhos, épocas e também de etnias diferentes. Sim, havia algumas de soldados chineses e japoneses.
As meninas gostaram das armaduras feitas para crianças – normalmente eram de filhos da nobreza ou realeza, que desde cedo recebiam treinamento marcial.
E como explicar para elas, sem dar uma completa aula de história, o porquê das guerras e das diferenças e da importância que esses objetos e homens foram para a França e para o mundo? Afinal, se pararmos para pensar já é difícil para nós entendermos, mas ver a História ajuda a entender e torna cada sala mais interessante, curiosa e espetacular. Passear pelo passado bélico de uma nação outrora gloriosa e poderosa, e que por vezes foi derrotada, caiu e se levantou de maneira esplendida. Temos mesmo que nos maravilhar e reverenciar a cultura desse país!
Foi uma pena não termos podido entrar na sala da primeira guerra mundial pois estava em manutenção. No entanto a visita aos Inválidos ainda nos guardava mais e mais coisas interessantes e história para contar.
Aproveitamos para almoçar no restaurante do complexo dos Invalides. Ainda tínhamos uma parte importante para visitar, não fazia sentido sair do complexo e depois voltar. No fim, a comida acabou sendo ótima!
Agora, era hora de visitar o túmulo do Imperador Napoleão Bonaparte e família. Sim Napoleão segundo e José Napoleão da Itália também estão ali guardados, na Catedral de Saint Louis des Invalides. Uma beleza com esculturas e arquitetura incomparáveis!
Em 1804, a capela dos Invalides recebeu uma das primeiras cerimônias oficiais, dentre muitas que ainda iria receber: a primeira entrega das condecorações da Legião de Honra, por Napoleão Bonaparte. O Hotel des Invalides ainda acolhe uma centena de reformados e inválidos dos exércitos franceses e sua administração está a cargo do Instituto Nacional dos Inválidos (Institut national des invalides), cuja curadoria e pesquisa história estão impecáveis.
Já era finzinho de tarde, o cansaço bateu e voltamos para o hotel. Pedimos uma refeição no quarto, que é algo que as meninas também adoram.
E assim começamos a nos despedir de Paris e nos organizar para pegar o EuroStar, trem rumo a Londres, com o coração cheio de recordações e uma certeza de querer voltar à cidade Luz para ver, e rever alguns dos lugares mais encantadores, culturais e históricos do mundo.
Chegando à base de Montmartre, o funicular fica do lado esquerdo, meio escondido. O bilhete do metrô serve aqui também.
Atenção nas ruas ao redor da Sacré-Coeur. Vigie sempre seus pertences, pois o movimento e as ruas estreitas favorecem a ação dos batedores de carteira.
Musée de L’Armée: http://www.musee-armee.fr
O acervo do complexo dos Invalides é gigantesco. Aqui também vale focar nas exposições que mais lhe interessam para visitar.
Aproveite a visita para contar um pouco da história da França para os pequenos. O que as crianças veem aqui, junto com as placas no Arco do Triunfo, começam a completar o quebra-cabeças.
Nos Invalides, é legal também falar sobre a derrota de Napoleão na Rússia e a derrota da Alemanha Nazista também na Rússia. Existem elementos das duas batalhas no complexo e dá para traçar um paralelo. Não brigue com os russos, muito menos perto do inverno!
Dentre os muitos monumentos de Paris para visitar, a Catedral de Notre Dame era sem dúvida uma das mais esperadas. Elas falavam disso desde que assistiram ao filme do Corcunda de Notre Dame. Queriam ver tudo, mas visitar o quarto do Quasímodo já não dava mais, muuuuitos degraus pra subir!
Mesmo assim, só de estar ali, e ver de perto a grandiosidade arquitetônica e histórica do lugar, já era espetacular e elas adoraram!
Pegamos o metrô logo cedo junto ao nosso hotel e antes das 10 horas já estávamos na Île de la Cité, a pequena ilha no Rio Sena, onde fica a famosa catedral.
O dia estava muito frio e o sol ainda baixo quando chegamos. Ponto para os madrugadores, pois novamente não havia fila para entrar.
Após a já esperada revista, pudemos entrar na mais antiga catedral gótica da França, cuja construção começou em 1163.
Chamam a atenção a grandiosidade da nave central:
os belíssimos vitrais:
As esculturas e imagens das diversas capelas:
e a via crucis, toda esculpida:
O ingresso à catedral é gratuito, mas para visitar os tesouros de Notre Dame, paga-se um pequeno valor. Pode-se então conhecer alguns dos objetos que permearam a história da igreja por tantos séculos
Para quem viu o filme do Corcunda, mesmo que seja uma animação, reconhece os detalhes e vivencia a estória e a História da catedral gótica, com sua grandiosidade arquitetônica e religiosa!
Além de todo o aspecto religioso do templo, há uma área dedicada a contar a história da catedral, acréscimos e suas diversas restaurações.
Por estarmos ainda perto do Natal, tivemos a oportunidade de ver um belíssimo presépio no estilo Napolitano, onde diversas figuras (muitas mecanizadas) retratam o cotidiano de um pequeno vilarejo. O pequenino Jesus e sua família quase desaparecem no meio de tantos detalhes.
Também em exposição diversos paramentos com fios de ouro e a maior tapeçaria de igreja da França, ofertados pelo rei Luiz Felipe à catedral:
Saindo dali, já havia uma enorme fila para entrar! Ainda bem que pudemos curtir a igreja sem tumulto.
Resolvemos pegar um barco e fazer um passeio pelo rio Sena. Existem diversos tipos de embarcações que fornecem passeios variados, com almoço, festa, turístico… Resolvemos embarcar em um Batobus, que tem o seguinte esquema: compramos um bilhete de um dia(aqui você também encontra opção de bilhete família com dois adultos e duas crianças por um preço reduzido), que dá direito a embarcar e desembarcar quantas vezes quiser em paradas específicas, sempre próximas a pontos turísticos, como no caso da Notre Dame. O intervalo entre as paradas é de 20 a 25 minutos e, enquanto comprávamos o ticket, o barco que estava parado junto à Notre Dame acabou saindo… Aproveitamos esses minutos de espera para fazer um lanche e, pasmem! Encontramos duas brasileiras, mais que isso, duas Cachoeirenses que conheciam minhas irmãs!!! É o que eu sempre digo, o mundo é uma ervilha e você pode encontrar um cachoeirense em qualquer esquina!
Resolvemos descer na estação do Museu d’Orsay, a idéia era ir até o museu mas quando chegamos lá a bilheteria já estava fechada (a bilheteria fecha uma hora antes do encerramento das atividades do museu, nesse caso às 16:00). Como estava muuuito frio, fizemos mais uma parada estratégica em um café, onde almoçamos e nos aquecemos, enquanto planejávamos os próximos passos. Tentamos então o museu do Exército nos Inválidos mas também já era hora de fechar. Bom, o dia iria terminar mais cedo então, bom descansaremos para tentar novamente amanhã o museu da Guerra!
See ya
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Sair ainda de noite (8 da manhã) em janeiro do hotel para ir passear é difícil, mas compensa. Você pegará pouca ou nenhuma fila nas atrações.
Hoje, vamos visitar mais um dos maiores pontos turísticos de Paris e do mundo: Museu do Louvre. Mais uma loucura Rota Kids? Afinal, todo mundo diz que é impossível visitar todo o Louvre em um só dia, imaginem com duas crianças! Será?
Não pensamos assim. Nada é impossível se você realmente deseja alguma coisa. Então, se seria um pouco difícil de ver tudo, vamos por ordem de prioridade. Listamos as principais coisas que gostaríamos de ver no museu; daí o resto seria lucro.
Como na maioria das atrações em Paris, você consegue também chegar ao Louvre de metrô sem precisar de muita caminhada, nem muito estresse, apenas o desconforto das revistas de bolsas e casacos, mas segurança acima de tudo! Compramos os ingressos e entramos pela pirâmide!
Partindo da lista de prioridades começamos a procurar o Egito, as meninas queriam ver as múmias. Mas no caminho passamos pela área que fala um pouco sobre a história do museu e explica todas as alas, como é dividido o palácio, o que foi e como se transformou nesse magnífico museu: Le Pavillon de l’Horloge
Passando mais adiante, conseguimos finalmente chegar ao Egito, com a história dos Faraós e escritas antigas, tudo para fascinar qualquer um, imaginem crianças curiosas e que gostam tanto de arte antiga e história do Egito (por que será isso?).
Muita arte, cultura, história e arquitetura! Bia ficou um pouco decepcionada, pois só havia uma múmia!
Seguimos pelo roteiro traçado, sempre olhando o mapa para não se perder! Salões e mais salões riquissimamente decorados e com obras de artes fantásticas.
Seguindo em frente, passamos por outra obra icônica do Louvre: A Vitória Alada:
A escultura grega, do segundo século A.C., tem grande destaque em uma escadaria e realmente é imperdível. O mármore esculpido de uma forma que realmente parece que há uma roupa na deusa.
Tudo bem, vamos ao próximo item da lista, porém não menos importante e especial: A Monalisa!
A Monalisa é uma das principais obras de arte expostas no Louvre, todo mundo vem para contemplar essa grande obra, no entanto, reparem que não tem muvuca, nem filas. Perderam o interesse pela obra?
Conclusão que chegamos, o bom mesmo é chegar cedo e priorizar La Dona, afinal o restante do Museu pode ser visto com calma e tranquilidade durante o restante da visita. Nesta época também o museu tem menos visitantes, o que permitiu tirar estas fotos sem tumulto!
Mais uma vez, valeu a pena o planejamento prévio. O resto agora é lucro!
Passamos ainda pela Madonna of the Rocks, outra obra conhecida de Da Vinci:
Após uma parada para almoço rápido em um dos restaurantes, visitamos o subsolo, as lojas e demais atrações e fomos passear pelo Jardim das Tulherias, e então começar novamente a caminhada pela avenida Champs-Elysées, desta vez pelo lado oposto (seguindo em direção ao Arco do Triunfo).
Aqui também havia uma roda gigante, mas resolvemos deixar para ir na London Eye em Londres. Ah, se arrependimento matasse!!
Além de olhar as lojas da Champs-Elysées, resolvemos seguir as dicas do Vovô Julio e passear pela Rua de Rivoli, onde encontramos uma lojinha atrás da outra de gifts e todo tipo de lembrancinha a preços mais baratos. E, no fim do dia, resolvemos ir ao mercado e comprar algumas coisinhas para fazer um “jantar” in door, ou seja, resolvemos lanchar alguma coisa no quarto mesmo. Queijos e vinhos, e sanduiches e chocolates para as meninas! Você fica até espantado com a qualidade, variedade, de queijos, presuntos, pães… mesmo em um mercadinho de bairro.
See ya
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Não. Você não vai conseguir ver o Louvre inteiro em um dia. Ou dois. Ou três. Priorize as alas que interessam mais a cada um dos membros da família. Depois de cumpridas as “metas”, passeie sem muita preocupação.
Crianças não pagam para entrar no Louvre. O ticket para adultos custa 15 euros. Isto sim é incentivo à cultura.
O Louvre é grande. Muito grande. As crianças vão cansar. Deixe elas descansarem e recuperarem as energias, nos banquinhos espalhados pelo museu ou nos restaurantes.
Se for em um mercadinho fazer compras, divirta-se com a variedade de queijos! Eles sabem o que fazem. Compre vários, de pequeno tamanho, para degustar.
Os vinhos nacionais aqui também são bons e baratos! 😉
A Rue de Rivoli é lateral ao Louvre e tem dezenas de lojinhas de souvenirs, com preços bons.
Hoje era dia de finalmente Isabel conhecer a tão sonhada, pesquisada e imaginada, Torre Eiffel!
Começamos com um café da manhã com “coroassans”(croissants na língua Isabeliana) e chá pra esquentar, afinal o frio estava demais. O metrô era bem perto do hotel e conseguiríamos chegar sem muitos inconvenientes. O metrô de Paris tinha uma estação bem perto tanto do Hotel quanto da torre, apenas tivemos que fazer uma troca de linhas mas conseguimos chegar sem problemas.
O nosso ticket já estava comprado para subir a torre de elevador. Sim, pois se a disposição lhe permitir pode-se subir de escadas (704 degraus até o segundo andar). Não foi o nosso caso, crianças subindo mais de 700 degraus, nem pensar, e meus joelhos também já não me permitem essa aventura.
Sabe uma coisa que eu achei muito legal e impressionante? Nesse frio todo (vide as roupas), muita gente se exercitando nas ruas, fazendo corrida, casais correndo juntos… Eu sei que a malha é térmica, mas que coragem! Eu não aguentava nem tirar a luva pra fotografar no celular! E olha que não foi o dia de menor temperatura que pegamos, acho também que a umidade, aquela chuvinha fraca toda hora, ajuda a fazer da sensação térmica ainda menor.
Bom, chegamos à torre, passamos pela revista obrigatória. Sabe quantas pessoas na nossa frente? Nenhuma! Ponto para visitar Paris no inverno!
Revista feita, subimos no elevador até o topo?
Bem, não desta vez. A torre tem três pontos de parada e observação em toda sua altura e desta vez, o ponto mais alto estava em manutenção. Mas subimos até o ponto médio (segund andar) que já nos proporcionou uma imagem da cidade encantadora! Isabel estava maravilhada, procurando todos os pontos conhecidos e, claro, onde morava a Marinete. Não a diarista do seriado da Globo mas a Lady bug! Quem tem filhos já deve conhecer a Lady Bug, mas para quem não conhece, ela é uma heroína que mora em Paris, todo o desenho se passa em Paris, é muito bem ambientado e bem feito!
E como era de se esperar lojinhas e cafés, tudo com o tema da torre para o turista e visitante sentir a grandiosidade do monumento. No fim almoçamos um sanduíche muito gostoso no café de lá, para não tomar muito tempo do nosso passeio.
Descendo para o primeiro andar, encontramos outros atrativos na torre: uma pista de patinação no gelo! E, pasmem: 0800! As crianças estavam se divertindo e as minhas não quiseram ficar de fora. Tudo gratuito, apenas pagaria pelas luvas se fossem necessárias, mas estávamos todos de luvas então, bora lá.
Elas adoraram, e também adoraram o chão de vidro e olhar as pessoinhas lá em baixo. Mamãe não , mamãe tem medo de altura!! E por isso zoar com a mamãe também é legal!!
Para os pequenos, havia gratuitamente a revistinha do “Gus”, que conta de forma divertida a história do Gustav Eiffel, com curiosidades e passatempos!
Bom, no dia de hoje, além da torre, ainda visitamos outro monumento marco da cidade e ensinamos um pouco mais de História para as meninas. A hora era de ver o Arco do Triunfo. Marco da vitória de Napoleão e monumento que abriga parte da história, arte e arquitetura mundiais.
Chegar até ele pode ser uma aventura se você tentar atravessar as ruas, então vamos pelas passagens subterrâneas e saímos salvos bem em baixo do monumento. Além de ser um marco arquitetônico e histórico o Arco do Triunfo guarda ainda algumas homenagens, como o túmulo do soldado desconhecido da I Guerra Mundial. Cultura nunca é demais!
Arco do Triunfo também marca o início de umas das mais famosas avenidas de Paris: Champs-Élysées! Vamos a ela, e quem sabe às compras… O frio era um obstáculo, mas só de estar ali já era um sonho se realizando. É claro que com duas crianças não dá para andar a avenida toda em uma tarde, a meta era ir até a metade, olhar algumas lojas e no dia seguinte olhar o restante da avenida. Foi o que fizemos!
Oh Champs-Elysées!!! Nem a chuva atrapalhou…
Tivemos que fazer as vontades do único menino do grupo e olhar as lojas de carros como a Peugeot e Mercedes, e não é que elas encontraram diversão na loja… Em um simulador de rali Paris-Dacar!
E o papai finalmente encontrou a miniatura do nosso Citroen!! Ele faz coleção de miniaturas de carro, dentre outras coisas e estava atrás desta mini há um tempão!
E mamãe se aventurou a comprar roupas em Paris! ulálá…kkkkk
Crianças felizes, bora pro hotel, jantamos lá perto mesmo, num restaurante simpático (Le Petit Moine), com comida boa ( bife e batata frita agrada qualquer criança né), um vinho da casa para esquentar os papais (principalmente a mamãe friorenta) e fomos descansar pois amanhã seria um novo dia de muita cultura, aventura e frio na cidade Luz!
See ya!
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Já falamos mas não custa repetir: O metrô de Paris te leva a todos os lugares de forma muito eficiente. Escolha um hotel que fique perto do metrô. Se ficar perto de uma estação com mais linhas, melhor!
Por mais que você se empolgue, a Champs-Elysees é bem grande. Tente dividir a visita em dois dias para não cansar muito os pequenos.
Se você curte carrões e carrinhos, as lojas temáticas na Champs-Elysees são uma grande atração! Você pode conhecer os modelos mais legais das grandes fábricas e comprar diversos produtos licenciados por um preço muito bom! Miniaturas de carrinhos, com uma qualidade incrível, saem por menos de 3 euros.
O Arco do Triunfo é um bom lugar para contar um pouco da história da França para os pequenos viajantes. Cada placa lembra um evento histórico importante que moldou a nação francesa, ao longo de séculos.
No inverno tudo é mais vazio. Ainda assim, ao sair da torre já tinha um movimento um pouquinho maior. A dica é chegar cedo nas atrações para não pegar fila! Como estava amanhecendo tarde, a maior parte das pessoas acorda mais tarde e, com isso, o período da tarde acaba concentrando mais visitantes.
Enfim, o tão chegado dia de finalmente ir para Paris! Mas nem tudo é glamour, tivemos que acordar beem cedo, pois o check out do hotel da Royal air Maroc era às 5 da matina e o nosso voo saia as 7:00 de Casablanca rumo à Cidade Luz. Muito sono mas o sonho valia a pena.
E a gente pode dormir no avião quase no colo da mamãe né?!
Esse voo foi mais curto e, descontando o fuso, chegamos a Paris mais ou menos nove da manhã.
A Oca número 1 do dia foi a imigração no aeroporto de Orly. Havia muita gente na fila e nenhum guarda para organizar. Resultado: muita confusão, gente furando a fila, pessoas discutindo… Enfim, algo que realmente não esperávamos ver. Perdemos um bom tempo nesta confusão. No final, o procedimento de segurança foi mínimo, apenas o carimbo no passaporte.
Depois de passados todos os procedimentos de passaporte, ufa, e como estávamos apenas com bagagem de mão, resolvemos tentar ir de VLT (tram/bonde) para o hotel. Hummm. Oca número 2: começou a chover, então andar na chuva com criança e mala já não era um programa tão fácil assim… Mas vamos lá…
O sistema de transportes de Paris é famoso por ser eficiente e ter uma malha muito abrangente, ou seja, consegue-se ir a qualquer lugar de transporte público.
Oca número 3:
Xiii, deu ruim na linha em que estávamos e o VLT não poderia seguir viagem! Salta todo mundo e tenta ir até a próxima estação, repito com mala, criança e chuvinha chata, mas era perto, vamos lá que daqui não tem mais o que fazer… Nada do VLT aparecer, e a hora passando e a fome chegando… desistimos depois de algumas idas e vindas da estação e resolvemos ir ao centro comercial Belle Epine que, por sorte, estava perto. Almoçar, relaxar e depois ver como chegar até o hotel. Feito!
Mas nem tudo é simples, lembrando estávamos com malas, e a segurança local revistando tudo, então dá-lhe abrir bolsa, tirar casaco,aff! Eles têm razão de quererem se proteger, mas que é uma coisa chatinha, é!
Então, para melhorar o humor de todos, vamos comer, e aonde você vai quando você tá com muita fome e está em um lugar desconhecido? Procure o grande M!
Agora você está pensando: ela vai falar que o centro comercial de Orly foi a oca número 4. Sabe que não?
O centro comercial Belle Epine é bem grande e diversificado, tem até um Carrefour dentro, então aproveitamos para dar uma olhadinha nas lojas, já que estávamos ali mesmo…
Depois de comer também alguns macarrons, resolvemos procurar enfim como ir de fato para o hotel, desta vez vamos de táxi mesmo. No centro de informações a atendente chamou um taxi que nos levou pra o nosso hotel Ibis Gare de L’Est. A esta altura, tínhamos desistido do experimento de transporte público.
Ao chegar no hotel, já estava nos esperando nossa encomenda na Amazon.fr: um kit de Packing Cubes, cubos organizadores de bagagem, sobre os quais falamos no nosso último post antes da viagem.
Enfim, pudemos descansar e planejar de fato as atrações do dia seguinte: Torre Eiffel no top da lista.
see ya
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Os procedimentos de segurança no aeroporto de Casablanca são rígidos. Assim que chegar, passe logo para a área interna (airside) pois, dependendo da fila, pode-se demorar a realizar todas as etapas.
A Royal Air Maroc serve chá, café e iogurte em todas as refeições que, por sinal são bem caprichadas.
Existe um twitter para cada linha de transporte de Paris. É legal seguir as linhas que pretende utilizar para se informar rápido sobre algum problema.
Na hora do aperto com as crianças, vá para um Mac Donald’s. São iguais no mundo todo, dá para sentar e pensar nos próximos passos.
O metrô, VLT e trens de Paris possuem o mesmo bilhete, que pode ser adquirido em divesos quiosques. O mais vantajoso é comprar os carnets com 10 viagens (são 10 bilhetinhos individuais). Crianças pagam meia, lembre disso para comprar o carnet de bilhetes de preço reduzido.
Ao escolher um hotel em Paris, preocupe-se mais se ele está perto de uma estação de metrô do que se está perto de uma grande atração. Você irá usar muito o transporte público, então ficar perto de uma estação grande (com mais de 1 linha) é um grande benefício!
Pode ser mais prático comprar coisas na Amazon e mandar entregar no hotel do que sair procurando em lojas. Isto vale mais ainda para itens específicos, como os packing cubes. Falaremos mais sobre eles em um post sobre arrumação de malas!
Começamos hoje mais um relato de viagem. Como vocês devem ter notado, ficamos duas semanas sem posts por aqui, apenas divulgando algumas fotos a partir de nosso Instagram e no Facebook.
Estávamos em nossa primeira viagem do ano: Paris, Londres e uma paradinha breve em Casablanca no Marrocos. Vamos começar?
Saímos logo cedo do Rio de Janeiro. Nosso voo saía às 9:25 do Galeão (GIG, Aeroporto Internacional do Rio), então saímos de casa por volta das 6h da manhã para não termos nenhum contratempo. Desta vez, ao invés de irmos de táxi para o aeroporto, resolvemos ir com nosso carro e deixá-lo estacionado lá para a duração da viagem. A concessionária que opera o aeroporto Internacional montou uma tabela regressiva para as diárias de estacionamento, o que faz com que saísse mais barato ir de carro do que pegar um táxi especial, para viagens com até 15 dias de duração. Do bairro do Flamengo até o aeroporto levamos 28 minutos.
Tomamos café da manhã no aeroporto e basicamente fizemos hora até o horário do embarque. Como só levamos malas de mão e o check-in já havia sido feito no dia anterior, foi só descansar e aguardar o embarque.
Na área acima, onde esperávamos o voo, todas as cadeiras já possuíam tomadas. Ponto para o Galeão, a disponibilidade de tomadas nesta área era imensa.
Já airside,ou seja após os procedimentos de passaporte e raio x, tivemos o primeiro contato com a aeronave que iria nos levar. Era o boeing 787-8 da Royal Air Maroc, prefixo CN-RGS, que fez o primeiro voo em 21 de junho de 2016. Ou seja, uma aeronave impecavelmente nova!
A aeronave possuía telas de entretenimento individuais de excelente tamanho, boa distância entre os bancos na classe econômica. Como o voo foi diurno, ninguém dormiu. Ficamos vendo filmes e jogando jogos no sistema de entretenimento. Além disso, as meninas ganharam um pequeno kit de viagens que continha um quebra-cabeças, uma caixinha de lápis de cor e uma revistinha de passatempos. Ponto pra RAM, sabe cuidar dos passageiros mirins.
Chegamos em Casablanca às 20h, no horário previsto. Como nosso voo para Paris só saía no dia seguinte, a Royal Air Maroc disponibiliza um hotel para seus passageiros em trânsito, bem próximo ao aeroporto. Havia uma fila beeeem grande na imigração. Um dos policiais marroquinos, nos vendo com duas crianças, orientou-nos a seguir para o guichê para portadores de necessidades especiais e tripulação, cuja fila, bem menor, era basicamente formada por pessoas com crianças como nós.
Os procedimentos de segurança no aeroporto são um pouco mais detalhistas do que estávamos acostumados. Após carimbar o passaporte, andamos 20 metros e já havia um guarda para ver se os passaportes estavam devidamente carimbados. Andamos mais um pouco, mais uma checagem, com Raio-X das malas e revista manual.
A partir daí, nos dirigimos à sala de recepção de passageiros em trânsito da Royal Air Maroc. É lá que você pega o seu voucher com os dados da hospedagem do hotel. Assim como na imigração, a fila estava bem grande. Novamente, pelo fato de termos crianças, fomos orientados a ir direto para a sala, pulando a fila.
De posse do nosso voucher, saímos do aeroporto. Logo na área externa, pegamos a van que nos levou até o Hotel Relax Airport. Este hotel, junto com o Hotel Atlas (que fica no mesmo local) pertencem à Royal Air Maroc e são dedicados à hospedagem dos passageiros em trânsito. As refeições também estão incluídas.
Após o check-in no hotel, fomos jantar no restaurante. A comida era simples, mas serviu ao propósito. Nisso, já eram quase onze horas da noite. Nosso voo para Paris no dia seguinte saía às 7h20m, então fomos direto dormir.
No dia seguinte, partimos para Paris, aeroporto de Orly. O desembarque foi bem enrolado… mas falaremos sobre isso no nosso próximo post.
See ya
Dicas deste post:
Se sua viagem começar no Aeroporto Internacional do Rio, vale a pena checar o simulador de valor de estacionamento. O preço está convidativo para viagens mais longas.
Após a privatização, o Aeroporto do Galeão melhorou sensivelmente. Pode-se tomar o café da manhã sem susto e sem preços abusivos.
Ainda sobre o Galeão, há procedimento de imigração automático para adultos sem crianças. Basta escanear o passaporte e embarcar, sem passar pelas cabines manuais. Infelizmente, se você tiver crianças na viagem, será necessário passar nas cabines, para mostrar as certidões de nascimento.
Já após a imigração, há diversas lojas com diversos produtos “típicos” do Rio e do Brasil. Pode ser uma boa para aquela comprinha de última hora para os turistas indo embora ou para aqueles que vão visitar algum amigo fora e desejam levar algo que as pessoas identifiquem rapidamente como do Brasil.