Em quase todas as nossas viagens, acabamos visitando um ou até mais de um zoológico local, e no Japão não seria diferente. Escolhemos visitar o mais antigo em Tokyo, Ueno Zoo.
No entanto, antes de chegar no zoo ao desembarcar na estação do trem JR em Ueno Taito, passamos pelo belíssimo parque de Ueno, que também é um passeio agradável e contemplativo, além de preliminar às atrações do próprio zoológico.
O parque é muito grande e abriga outros serviços como museus e academias de arte, mas focamos no caminho que nos levava ao zoo mesmo para não perder tempo. Mas eis que no meio do caminho ainda deu para parar um pouquinho e brincar em um parquinho antes de entrar para visitar nossos amigos bichinhos.
Enfim, chegamos ao zoológico onde a atração mais procurada não apenas por nós, mas por todos os visitantes, eram os Pandas. Isabel estava louca por pandas e depois de ver os bebês pandas ficou mais encantada ainda, todos nós ficamos. Eles são grandes, fofos e praticamente extintos na natureza, por isso também a grande loucura por vê-los. Aqui no zoo eles têm um espaço especial reservado para eles, com tempo delimitado de observação para cada visitante. A fila não pode parar muito e tirar uma foto decente com eles foi quase uma tarefa para profissional.
Depois de matar a vontade de conhecer os pandas fofinhos, era hora de começar a visita ao zoológico propriamente dita. Fomos seguindo o mapa – em zoos enormes como este, sempre pegue o mapa e guarde consigo com cuidado, para que não se perca nos caminhos ou mesmo que deixe de ver uma atração a qual gostaria muito de ver.
Primeiro o nosso amigão o elefante, e ele estava sendo alimentado na hora, ele come toneladas de comida por dia para manter esse shape tão unique!! E ele brinca com o cuidador enquanto é alimentado, por todo lugar a impressão que temos é de uma boa relação dos animais e os humanos que cuidam muito bem deles.
Seguimos nosso caminho e encontramos nossos amigos macacos, esses especificamente de neve, meio amuados, talvez pelo frio mas mesmo assim simpáticos.
E falando em frio não podemos deixar de ver o Urso polar, esse sim estava nem dia bom e desfilava de um lado para o outro mostrado toda sua graça e beleza do seu porte atlético polar!! Mister Polar 2019!
Não muito longe estava o urso negro japonês, com um pelo super brilhante e umas garras enormes que realmente eram assustadoras
Em um outro lugar mais a frente mostra-se a importância da hibernação para esses animais e por vídeo vimos um deles dormindo tranquilinho!!
Quase todos os habitats são cercados com fossos ou com vidros, dá para olhar todos os bichos muito bem, e sem aquele aspecto de “prisão” para eles.
As meninas se divertem explorando os animais, e vendo a diversidade da fauna em cada zoo que visitamos. Em nenhum outro tivemos oportunidade de ver essas espécies de urso, nem elas hibernando, realmente fantástico a iniciativa de Ueno em permitir essa experiência ao visitante.
Seguimos para as aves e a nossa pequena pinguim loira tentou se comunicar mesmo que pelo vidro com outras espécies de aves do local, sem muito sucesso eu diria!
Mas realmente o Panda aqui está como o Mickey está para a Disney: em todo lugar há cartazes de projetos para salvar esses bichinhos fofos e apaixonantes e lógico que nós apoiamos a causa!! E paramos para fotos.
Almoçamos na praça de alimentação do zoo, e lá existe um cardápio bem especial, com a temática do parque. Havia comidinhas bem naturais, embrulhadas em madeira, gostoso e ecológico!
E quem disse que não vimos animais brasileiros? Olha aí a que foi chamada de Antílope Brasileiro, ou seja a Anta!
E não podíamos deixar de ver sua majestade . Os felinos mas belos estavam aqui também, tomando sol e fazendo a exposição de suas belas figuras aos visitantes admirados com sua realeza.
Já na área dos primatas as placas comparam os gorilas e chimpanzés aos seres humanos e pode-se mesmo se medir e ver na prática as semelhanças e diferenças entre as nossas espécies, um exercício muito educativo e interessante para qualquer idade.
Havia ainda muitos outros animais neste lado do zoo, mas se repararem no mapa lá no início do post, o zoo atravessa para o outro lado da via, essa travessia poderia até ser feita de monorail, no entanto o mesmo estava parado neste dia e frustrou não só a gente como um bom número de turistas. De qualquer forma você pode fazer a travessia a pé pela passarela, curtindo um pouco mais o visual do parque.
Do outro lado, encontramos os nossos amigos, os pinguins!!! Também tomando sol e se refrescando no seu habitat projetado especialmente para eles.
Aqui também estão os marsupiais mais famosos e como são grandes esses cangurus…
E entramos na área dos bichos pequenos e esquisitos, parecem roedores, parecem esquilos, parecem ratos, alguns não toleram luz. São … esquisitos!
Eu particularmente não gosto de morcegos e animais noturnos, mas o Rafael acha lindo e peculiar então temos sempre que visitar, os bats!!
depois de tudo isso que posso dizer?
Hakuna Matata!
Uma das coisas mais legais desse zoológico é que se você chegou na “jaula” do animal e não conseguiu ver tem uma plaquinha que diz : Se não conseguiu visualizar deste ponto tente por aqui. E você entra pelos digamos, bastidores da “jaula” e consegue de qualquer forma ver o animal em questão, desta forma não há a frustração de chegar ao zoo para ver o hipopótamo e ele só aparecer de bumbum ou estar de baixo da água onde não se pode vê-lo. Hoje por exemplo, o hipopótamo e a girafa estavam na parte mais protegida, e você pode entrar lá e visitá-los!
Há ainda uma área só para o animais tropicais, onde se pode ver répteis e anfíbios de inúmeras espécies, com uma climatização perfeita – quente e úmido.
jacarezão!
E sempre dá tempo de passar na gift shop e levar uns presentinhos e lembranças desse lugar incrível. Ah e aqui tem mais pandas e pandas de todos os tamanhos!!
Na saída, passamos em frente à área dos nossos amigos pandas. Mas agora, a fila era enoorme, e com certeza mais complicado para curtir os bichinhos!
A visita ao zoo acabou, mas ainda deu tempo de passearmos pelo comércio da região de Ueno.
Também passamos em um centro comercial perto e ver algumas lojas – inclusive uma loja do comitê olímpico com itens oficiais, preço meio caro mas…
Tínhamos andado muito no Zoo, então ninguém estava com muito pique para encarar um jantar mais elaborado. Ainda bem que o Ibis Tokyo Shinjuku fica num prédio com uma hamburgueria gourmet no térreo, uma cadeia japonesa chamada de 3rd Burger. Não ficou devendo nada aos hamburgueres ianques.
Após o jantar foi subir para o quarto e cama! A viagem já está se aproximando do fim, falta pouco para terminar nossa visita – incrível – à Terra do Sol Nascente…
See Ya.
Dicas deste post:
Chegue cedo ao Zoo de Ueno, e vá direto nos pandas. Se a fila estiver pequena, entre de novo e veja novamente logo em seguida. Quanto mais tarde, mais cheio, e você não vai se animar de enfrentar as filas que se formam ao longo do dia.
O Zoo é bem grande, trace uma estratégia de visita para conhecer os habitats que mais lhe interessam. Para nós, o foco foi nos bichos mais difíceis – ou até impossíveis de ver no ocidente.
Algumas vezes em viagens acontecem coisas surpreendentes, mas a surpresa do dia foi inusitada além de inesperada.
Hoje era nosso último dia em Osaka. Retornaríamos a Tóquio neste dia, mas como sempre sem muito horário marcado, pois poderíamos pegar o trem-bala em qualquer horário. Tomamos nosso último café da manhã no Ibis Styles Osaka com muita calma, aproveitando os quitutes diferentes desse desjejum e juro que tentamos provar de tudo um pouco mas… Aquele que apelidamos de “feijão aranha” não desceu de jeito nenhum. Era um potinho de soja fermentada que tinha uma espécie de baba que… sem maiores comentários!
Enfim, pegamos as malas e fomos pegar o metrô. Seguíamos a pé pelas ruas quando um senhor japonês me interpelou no caminho. Eu logo pensei: “por que esse cara resolveu pedir informações para mim, que obviamente sou uma turista ocidental?”
No entanto, depois que parei e ouvi o que ele tinha a dizer, vi que se tratava de um professor de inglês – que estava com sua turminha fazendo uma aula de campo e perguntou se seus alunos poderiam nos entrevistar. O foco deles era entrevistar os adultos, mas sugerimos algo diferente: já que as meninas falam inglês, por que não entrevistá-las?
Eram oito crianças com idades entre oito e onze anos e além do professor (se apresentou como “Nike-san” – Nike igual à marca de tênis), estava também uma professora auxiliar. Claro que paramos para conversar com eles e trocar experiências. Cada aluno tinha uma prancheta com uma folha de um questionário e um lápis, assim dividimos o grupo: 4 alunos e a professora auxiliar ficaram comigo e Isabel e um a um entrevistaram a Bel com perguntas simples como: Qual o seu nome, onde mora, quantos anos tem. Os outros 4 alunos ficaram com Rafael e a Bia e foram ajudados pelo professor. O inglês deles era bem básico e por vezes os professores precisavam traduzir o que falávamos para o japonês. As meninas se saíram super bem graças novamente ao projeto de imersão na língua inglesa que a Escola Dínamis promove em parceria com a Cultura Inglesa, com aulas e dinâmicas 5 vezes por semana 2 horas por dia. Teacher Nike ficou espantado quando contamos, ele disse que no Japão ele dava apenas 2 horas por semana, foi quando expliquei que era um programa único e especial! Valeu a pena o investimento nesse programa da Cultura Inglesa, as meninas se saíram super bem e falaram naturalmente.
De quebra ainda descrevemos o nosso projeto pessoal familiar com o Rota Kids Brasil para os alunos e os professores que adoraram a idéia . As crianças principalmente ficaram espantadas com o número de horas de viagem que enfrentamos do Rio de Janeiro até Tóquio, eles já estavam achando muito o trajeto Osaka até Tóquio….Depois de mais de 24 horas de voo, uma viagem de três horas de trem era fichinha!!!
Nos despedimos da turminha e partimos de volta para Tóquio, pois queríamos chegar lá e ainda visitar alguns lugares da nossa lista de lugares desejáveis!
E ainda deu para aproveitar a viagem do trem para comer, descansar e de quebra ainda rever o nosso amigo monte Fuji!!
Voltamos ao nosso hotel Ibis em Shinjuku. Gostamos desse local pois era bem localizado, próximo da estação de trem e metrô. Bebel, como sempre, conseguindo encantar os recepcionistas com seu gorro de pinguim e começou a colecionar Kawais, isto é , quantas vezes as pessoas a chamavam de fofinha (kawaii).
E vamos às compras? Visitamos uma área em Tóquio onde fica a Nakano Broadway, mais um dos peculiares lugares em Tóquio, cheio de centros comerciais e com inúmeras lojas com produtos geek. A meta era achar o tão sonhado transformer vermelho caminhãozão que o papai queria. E era aqui também que ficava a Mandarake, uma loja de brinquedos e afins enorme com muitos produtos de todas as épocas de todos os personagens e isso deixou os meus geeks muito empolgados com tantas e tantas opções.
O Rafael não encontrou o transformer, embora tenha visto vários parecidos. E segue a busca….Teríamos mais lojas geeks para visitar ainda nesta viagem.
Outra coisa impressionante na Nakano Broadway foram as lojas de relógios. Literalmente milhões de dólares em relógios nos expositores, novos e usados, em várias lojas nas galerias. Os japoneses adoram relógios e gostam de dar/recebê-los como presentes. A imagem de tanta mercadoria valiosa em vitrines praticamente na rua, sem nenhum segurança é difícil de assimilar para nós.
Terminamos ainda o dia visitando a Daiso. Sabe aquelas lojas de R$ 1,99 no Brasil onde tem de tudo um pouco? É semelhante – a maioria das coisas custava 100 yens mas eram coisas muito boas e de tudo um pouco entre papelaria, utensílios domésticos, roupas e a lista só cresce…
Além de comidinhas típicas, tinha algumas coisas mais exóticas, como peixes secos de petisco!
Ainda deu tempo de jantar finalmente em um restaurante de comida “japonesa” e comer sushi, sashimi no rodízio.
Confesso que achei um pouco difícil identificar as coisas mas depois com o cardápio você começa a ligar o nome a pessoa que está passando na sua frente, no caso o prato. Semelhante a alguns rodízios de esteira aqui do Brasil, cada pratinho tem uma cor e a cor equivale ao valor, no final o atendente conta os pratinhos e te dá a conta pra ir ao caixa. Para beber pode tomar a vontade chá verde, o pó com a colherinha está na bancada e há torneiras de água quente em frete de cada banco para que possas servir o chá, o que caiu muito bem pois estava bem frio neste dia.
A parte legal foi experimentar peixes diferentes e diferentes partes do atum, que no Japão são vendidas pela área do peixe de onde são retiradas.
Com o dia no fim, e já tinha sido longo o suficiente com a viagem e tudo mais, resolvemos voltar ao hotel pois o próximo dia seria de sonho, especial e de muita diversão!
Ainda adaptando ao fuso, fomos dormir tão cedo, para o horário de Tóquio, que às 3 da manhã todos estavam acordadíssimos e sem ter o que fazer…
Daí lembramos que perto do hotel tinha uma filial da loja Don Quijote e que a mesma era 24 horas, então resolvemos matar o tempo por lá, e de quebra já olhar algumas coisinhas até a hora que o café da manhã seria servido no hotel.
Primeira coisa que percebemos foi que mesmo estando de madrugada ainda tinha muita gente na rua, e talvez por isso também nos sentimos muito seguros em andar a essa hora com crianças pelas ruas.
Segundo, a galera voltando da balada, muito turista de “cara cheia” e aí sim vimos alguma sujeira nas ruas transversais onde ficavam a maioria desses bares, mas que logo ao amanhecer o trabalho de limpeza já havia sido feito. Todo trabalho é feito como muito esmero e exatidão, respeitando à risca os horários e regras estabelecidas.
Voltando a falar da Donki, apelido carinhoso da já referida loja de departamentos, essa tinha 4 andares e logo de cara elas já viram algumas coisas que já tinham pesquisado previamente e estavam na “wish list” – a maioria coisas fofinhas como material escolar temático como canetas e estojos de panda e pokemón. Além dos Kit Kat de sabores diferentes e outras guloseimas, ao meu ver nem tão saborosas, esquisitas mas que valeria a pena provar.
O Japão tem ma relação de amor pelos Kit Kats – existem centenas de sabores diferentes nas lojas, nas estações de trem e em lojas exclusivas! Tem sabors qe só existem em algumas cidades ou até em algumas estações de trem ou aeroportos. Foi muito divertido tentar experimentar o máximo possível de “interpretações” diferentes em cima do mesmo chocolate!
Ainda de madrugada, avisamos o Godzilla atrás de um prédio!
O sol foi raiando e resolvemos voltar ao hotel para de fato iniciar nosso roteiro do dia em Tóquio e tomar nosso primeiro café da manhã.
Saímos dalí a pé mesmo em direção ao parque Yoyogi, onde fomos visitar o primeiro templo dessa viagem -o Santuário Meiji, Meiji Jingu, um templo xintoísta um dos mais importantes do Japão em razão de ser dedicado às “almas divinas” do Imperador Meiji e de sua consorte, a Imperatriz Shoken. O templo está localizado dentro do parque e cercado por uma floresta. O caminho por dentro do parque por si só já é um passeio bem agradável e muito legal. No entanto antes de chegar ao Parque nos deparamos com mais curiosidades do dia a dia do Japão.
Tudo é muito fofo, até os canteiros de obra!! kkkk
A religião xintoísta é uma das mais difundidas no país juntamente com o Budismo, não há de fato uma religião oficial no Japão, e esta é uma tradição ao meu ver um tanto peculiar aos olhos do ocidental. Aqui vemos toda a importância e grandiosidade dada aos Deuses, o respeito aos costumes e rituais, respeito aos lugares e às pessoas, bem como a sua conexão com a natureza ao seu redor e de como tudo interage e de fato parece ter sido pensado e relacionado pra estar ali.
Seguimos todas as tradições e recomendações de costumes locais, para não cometer nenhuma gafe. Passamos pelo portal e fizemos a reverência e antes de passar pelo segundo portal e entrar na parte do templo propriamente dita, um enorme pátio de adoração e oração aos Deuses. A edificação em si fica fechada com os objetos sagrados da imperatriz, abrindo em datas e horários específicos para adoração.
Antes de entrar no entanto é preciso se preparar para encontrar com os Deuses, e se limpar. Por isso há espaços reservados para “purificação” onde lava-se as mãos e boca antes de entrar no templo e colocar sua oração aos Deuses. Seguimos o ritual e nos lavamos na gélida água natural.
Agora sim entramos no templo e vimos o ritual da oração, ao qual seguimos, joga a moeda, bate palmas para chamar os Deuses, faz-se a oração e em seguida bate palma novamente pra terminar. Todos esperam sua vez e repetem o ritual igualzinho. Até filmei um pouco, e vocês podem ver nesse nosso vídeo…
Outra coisa muito peculiar eram os amuletos, vendidos na lojinha junto às edificações da galeria Meiji do templo. Eram de todo tipo e para qualquer coisa: sorte, amor, paz, saúde, prosperidade, dinheiro, bom parto, passar na prova, passar de ano, boa viagem e por aí vai… Uma infinidade! E curiosamente, algo que até agora me pergunto, tinha um ponto de reciclagem de amuleto, do tipo: Deposite aqui seu amuleto antigo. Aqui a lei de Lavoisier é elevada a um novo patamar, tudo se recicla, até os amuletos!
E ainda você pode comprar uma plaquinha de madeira e escrever um pedido seu ou para alguém e pendurar no templo pra os Deuses.
Seguindo pelo parque ainda encontramos um lugar onde produtores que fizeram doações para a consagração do templo tem seus nomes gravados em tonéis de saquê e barris de vinho formando um belíssimo mural que se tornou um atrativo turístico do local. Os vinhos são franceses, em uma curiosa história de amizade entre os povos.
Saindo do parque, nossa próxima parada seria rumo ao curioso e cultural bairro geek de Harajuku, onde além de conhecer o bairro, o foco era almoçar no famoso Kawaii Monster Café. Como ainda era cedo, fomos passear um pouco e como diria a minha avó: Olhar as modas!
E bem perto do prédio onde se localizava o café encontramos, para a surpresa e maravilha da Bia, uma loja de BT21 . Agora se você – como eu – não conhece muito do mundo K-POP deve estar se perguntando: What? Ela vai explicar:
(texto abaixo feito pela Beatriz)
BT21 são personagens que cada integrante da boyband BTS criou. Têm 7 personagens representando os integrantes, e o oitavo representa a banda, como um todo. Na loja, tinham várias estátuas desses mesmos personagens, além chaveiros, canetas, bichinhos de pelúcia e até mesmo fones de ouvido!
A loja tem 4 andares enormes, e para enlouquecer mais ainda as army’s, no quarto andar tem o projeto original dos personagens, com a assinatura dos próprios integrantes da banda.
(fim do texto da Beatriz)
Enfim chegamos ao Kawaii Monster café, para entrar eles te explicam que paga uma entrada como uma espécie de couvert artístico. Você pode ficar no restaurante por 90 minutos e cada pessoa TEM que pedir um prato de comida e uma bebida. Mas quem vai contar um pouco é a Isabel:
(texto da Isabel)
Um lugar lindo e maluco. O mascote do restaurante é um monstrinho muito fofo que anda acompanhado das monster girls. Nós fomos no dia certo bem no aniversário do mascote. Lá tinha comidas e drinks malucos. Bel pediu um macarrão colorido e uma soda que vinha com dois tubos de ensaio com duas cores de corante vermelho e amarelo, como se fosse uma experiência de laboratório:
Bia escolheu um prato de batata frita com diversos molhos e uma bebida de leite condensado e maracujá, não tava lá muito boa essa bebida, mas…
Rafael pediu um prato normal – ele pediu porco com arroz e para beber um suco com frutas .
E Roberta pediu camarão com pipoca e para beber uma bebida tão ruim que a gente nem conseguiu identificar. De fato a gente ficou trocando os pratos e assim todos provamos um pouco de tudo, como um rodízio.
(fim do texto da Isabel)
Nesse meio tempo, de repente começou a tocar uma música e as Monster girls juntamente com o tal monstrinho fofo, começaram a dar um show dançando e cantando ao redor de uma grande alegoria em formato de bolo de aniversário/carrossel. Aliás você pode tirar uma foto com todos os personagens lá por 1000 yens se quiser e dar uma volta no tal carrossel. As meninas adoraram, mas de fato não entendemos muito do show em japonês, deu pra entender depois que era aniversário do monstrinho, o Choppy. Há ainda um bar e uma gift shop com produtos das monster girls e choopy, é um restaurante experiência turística dentro do curioso geek bairro de harajuku.
Depois deste lugar um tanto inusitado, ainda tínhamos um ponto turístico na região de Shibuya para visitar antes de pegar o metrô de volta a Shinjuku e ao hotel: visitar a estátua do cão Hachiko. Muitos conhecem a história do cão da raça Akita que ia esperar seu dono todo dia na estação de trem e assim o fez mesmo depois do mesmo já ter falecido. Hollywood eternizou a história no filme estrelado por Richard Gere. Os japoneses acham que dá sorte passar a mão na pata da estátua e tem uma verdadeira fila de gente para tirar foto com a estátua do mais fiel cão da história japonesa.
Antes de deixar a região de Shibuya registramos a mais famosa travessia do Japão, um cruzamento em diagonal onde uma verdadeira multidão de pessoas atravessa para todos os lados, pasmem na maior ordem possível sem nem mesmo esbarrar uns nos outros…Dá para observar o tamanho da encrenca aqui neste vídeo que fizemos.
Por fim pegamos o metrô de volta ao hotel pois no outro dia o destino era um pouco mais longe: vamos pegar o trem-bala para Osaka!
See ya
Dicas deste post:
Devido à adaptação ao fuso horário, procuramos fazer neste dia um roteiro bem relaxado, com lugares mais contemplativos. Pode ser uma estratégia para não forçar tanto o organismo, ainda não sincronizado com o fuso local.
A Donkijote é uma loja entulhada de itens de todos os tipos, vale a visita para ver a variedade de produtos. Bom também para comprar diversas lembrancinhas num excelente preço.
Fomos em várias Donkis durante a viagem, todas 24 horas. O comércio fecha normalmente cedo no Japão, então a Donki quebra um galhão para comprar coisas no final do dia.
Existem Kit Kats dos mais diversos tipos, porém alguns são específicos de algumas cidades e até mesmo de algumas estações de trem ou aeropoortos! Então se vir um Kit Kat que deseja experimentar, compre logo, pois pode ser difícil de encontrar o mesmo sabor em outro lugar!
É sempre bom consultar um guia de etiqueta ao visitar algum templo de uma religião que não a sua. Evita pagar mico ou cometer uma ofensa mais grave. A maior parte dos templos que visitamos era xintoísta e budista. Apesar de rituais semelhantes, eles tem sutis diferenças, que é de bom tom observar.
Tanto a estação de Shinjuku quanto a de Shibuya são extremamente movimentadas. Ajuda muito se for pegar o trem/metrô fora do horário de pico – entre 8-10 da manhã e 17-19 da noite.
Sim, nossa última rota foi para o Japão! Muitos de vocês que nos acompanham pelas redes sociais já puderam ver um pouquinho do que postamos online dessa viagem inesquecível, planejada desde que chegamos da última rota, que foi a de New York em fevereiro de 2018.
Aliás, isso acontece muito, toda vez que chegamos de uma viagem, já fazemos uma reunião de família e começamos a pensar nos nossos prováveis próximos destinos, onde cada um gostaria de ir conhecer ou visitar, e a partir disso começamos a pesquisar a viabilidade desses destinos e… pimba! Foi assim que aconteceu essa viagem. Estávamos pesquisando no site da Multiplus (como sabem, a gente viaja muito acumulando pontos e usando por troca em passagens aéreas) e vimos que Tóquio estava com um valor em pontos muito vantajoso para viajar em janeiro de 2019.
Caraca, quase um ano antes! Por isso mesmo! Foi uma sorte, hoje se procurarem não acharão o mesmo preço que pagamos, nem agendando com essa antecedência. #turismodeoportunidade.
Tivemos um ano para estudar o país, os costumes, montar o roteiro, estudar rotas e transportes, atrativos turísticos e dentre todos eles selecionar o que a gente de fato queria e conseguiria visitar/fazer em 14 dias na Terra do Sol Nascente. Tarefa árdua, e para isso Rafael até começou a aprender a ler e falar um pouco de japonês, até as meninas sabiam algumas frases. Confesso que sabia apenas Arigatô!
Nosso voo saiu do Rio na quinta-feira dia 17, com destino a Tóquio e escala de apenas 1 hora e 50 min em Londres. Tenso!
Apesar de saírmos dia 17 do Rio de Janeiro, só chegaríamos de fato em Tóquio dia 19 de Janeiro pela manhã (11h e 50min até Londres + 11h e 50 min até Tóquio), quase 24 horas de viagem somadas ao fuso (diferença de 11 horas por conta do nosso horário de verão). Cansativo mas nem tanto, nosso voo foi relativamente tranquilo, com um serviço muito bem feito por parte da Cia British Airways. Viajamos com malas de bordo apenas (conforme nosso vídeo no Youtube!), o que facilitou muito o desembarque e re-embarque em Londres (passando pela segurança), pois já deixamos tudo planejado devido ao curto tempo da conexão.
O voo foi tranquilo. Ele passa por cima da Escandinávia e da Sibéria, antes de chegar ao Japão. Chegamos no horário e a organização japonesa já impressiona no desembarque, com várias pessoas orientando e auxiliando. O processo de imigração é automatizado para os registros de fotos e digitais. Posteriormente passa-se por um funcionário, muitíssimo educado, que faz algumas perguntas padrão. Em pouco tempo já estávamos na área comum do aeroporto.
Ao descermos para o nível das estações de trem, nos deparamos a primeira vez com as Gachas – As maquininhas de vender brinquedinhos em cápsulas que estão em todo lugar!
Quando chegamos ao aeroporto de Narita em Tóquio e desembarcamos, ainda teríamos que fazer algumas coisas no terminal antes de ir para o hotel. Primeiro, tínhamos que comprar o bilhete do trem que faz o transporte entre o aeroporto e a cidade em si, o Narita Express (N’EX) . O bilhete é comprado no escritório da Japan Rail (JR). Fique tranquilo – tudo é muito bem sinalizado e as informações também são apresentadas em inglês. ao marcar o bilhete determina-se também a volta, se você quiser já pode deixar até os assentos marcados para o dia da volta ao aeroporto.
No mesmo lugar também trocamos os vouchers do JR Pass, que é um passe especial para turistas que dá direito ao uso ilimitado dos trens (locais e intermunicipais, incluindo muitos dos Shinkansen – os famosos trens-bala japoneses) por um determinado número de dias. Os vouchers foram comprados previamente no Brasil junto a agencia Quickly Travel, um dos agentes oficiais da JR no nosso país. Compramos JR Passes para serem usados por 7 dias – ao trocar o voucher, você já diz qual é o primeiro dia que você vai usar e durante 7 dias pode utilizar quantas vezes necessitar por toda a rede de trens da JR. Muito bom, né?
Só aí pegamos o N’EX rumo a Shinjuku onde ficamos hospedados no hotel Ibis Tokyo Shinjuku.
A viagem dura aproximadamente 1 hora, mas já estávamos todos muito ansiosos para chegar e ver o que nos aguardava nessa cidade cosmopolita.
O primeiro choque de realidade com o nível do transporte no Japão veio justamente no N’EX. Quando pesquisamos o trem, o site dizia que ele ia direto do aeroporto de Narita até Shinjuku ou Yokohama, que são lugares completamente diferentes. Como o trem pode ir direto para dois lugares tão separados?
No meio da viagem, o trem anuncia, em inglês:
“Obrigado por utilizar o Narita Express. Você está no vagão 11. chegando na próxima estação, os vagões 1 a 6 seguirão para Yokohama, e os vagões 7 a 12 irão para Shinjuku”
O trem simplesmente se divide em dois, e cada metade vai para um destino diferente. Uma solução inteligente para que cada passageiro não precise fazer baldeação no meio do caminho, indo sentadinho até seu destino final!
Desembarcar em Shinjuku, uma das maiores estações de Tóquio (na realidade, é a estação com maior fluxo de passageiros diariamente no Mundo!), de onde saem linhas de trem locais e intermunicipais além de metrô pode parecer até um tanto aterrorizante e você pode se sentir perdido ali embaixo. Por isso o planejamento e o estudo do lugar é tão importante. Hoje em dia então, com o auxilio da tecnologia pode-se até fazer um tour virtual por alguns lugares e assim eles não se tornam tão estranhos a primeira vista. O importante é localizar a saída mais próxima da onde você está indo, e isso pode ser um tanto complicado. Lá embaixo tem dezenas de lojas, restaurantes, cafés e outros tipos de comércio e serviço. Por sorte ,havíamos saído próximos a saída correta e com a ajuda do gps, wifi free em todo lugar, conseguimos nos localizar em Shinjuku e seguir para o hotel que ficava a poucas quadras dali.
Costumamos ficar preferencialmente em hotéis da rede Accor pois somos clientes fidelidade gold, e reservamos as hospedagens também com pontos. Em Tóquio optamos pelo Ibis Tokyo Shinjuku e ficamos em um quarto triplo que acomodou bem, ainda, nós quatro. Deixamos as malas, tomamos um banho e trocamos de roupa, afinal foram 24 horas de avião, mas sem descansar muito partimos para o primeiro atrativo na Terra do Sol Nascente: rumamos para o Tokyo Dome, onde iríamos no Furusato Festival Tokyo, um festival no estádio onde teria uma mostra de comidas típicas de todo o Japão, artesanato, atrações musicais regionais durante todo o dia. Achamos que seria uma boa oportunidade pra mergulhar de cara na cultura oriental logo nas primeiras horas sem ter que fazer muitos deslocamentos.
Pegamos o metrô e saltamos na estação próxima ao Dome. O mapa de linhas de metrô e trens de Tóquio pode ser um tanto assustador, aquele monte de linhas coloridas e estações com nomes complicados, daí vale mais uma vez a dica de que se deve estudar previamente, pois não tem a necessidade de gravar aqueles nomes difíceis. A identidade visual é muito bem feita, cada linha tem uma cor e uma letra e as estações não numeradas em ordem , assim só é preciso saber qual linha pegar (isso o próprio Google Maps mostras as melhores opções) ,saber em qual número é a sua estação e qual o número da estação para qual deseja ir, fácil?
Junte a tudo isso crianças contigo e um mundo de japoneses muito bem educados mas que andam extremamente apressados, e um sistema de cobrança do metrô bem complexo!
O metrô do Japão cobra pela distância entre dois pontos. Assim, para você comprar um bilhete individual, você precisa olhar um mapa gigante das estações, que indica, de acordo com o seu destino, o preço a pagar. Aí compra-se um bilhete individual, direto na maquininha, colocando o valor desejado. Complicado né? E é mesmo! Mas existem alternativas mais fáceis como os cartões pré-pagos. Optamos por utilizar o Suica.
O Suica é como um cartão pré pago do metrô, mas que também é aceito nos ônibus, trens e outros modais e ainda em alguns estabelecimentos comerciais, vending machines e etc. Daí a vantagem , só era preciso carregar um valor e ir descontando à medida que ia passando. Detalhe: o cartão das crianças é diferente, mais barato, a passagem é mais barata também.
Como o preço cobrado é dependente da estação onde você sai, você passa o cartão na entrada mas não é descontado. Ao sair, é debitado o valor correto.
Depois de comprar os cartões Suica, um para cada pessoa, e de encararmos o metrô, chegamos vislumbrados ao Tokyo Dome, que além do Estádio de Beisebol, que neste dia estava abrigando o evento, abriga em seu redor todo um complexo de compras, restaurantes e diversões chamado Tokyo Dome City.
Apesar das meninas terem ficado deslumbradas pelos brinquedos na Tokyo Dome City, nosso foco hoje era o Furusato Festival, e seguimos para a bilheteria para compra dos ingressos. Nosso primeiro choque de realidade, uma organização exemplar e fila reservada para o turista (com preço descontado!), então compramos o ingresso rapidinho e seguimos para a entrada.
Como em qualquer grande evento passamos pela revista da bolsa e logo depois passamos pela porta giratória, onde sente-se a pressurização. O teto do Dome é inflado e mantido no lugar em parte pela pressão interna, mais alta que a pressão atmosférica.
Assim que entramos pudemos ter a dimensão do tamanho desse evento!
Imagina um Maracanã cheio de barracas de comida, e uma parte do gramado e em outra shows de música, dança e folclore regional sendo exibidos para o público educadamente sentado na arquibancada. Aliás, todos os acessos também eram sinalizados, só se descia por um lado e subia por outro e em todo lugar pessoas orientando, não se pode parar no caminho de acesso. Para se ter uma idéia era como uma grande Feira da Providência com shows na escala de carnaval de escola de Samba.
Os Japoneses adoram espetáculos, luzes, cores e festividades, isso deu para ter certeza nesse festival que tinha de tudo um pouco. Curtimos algumas comidinhas e alguns dos shows. Mas ao pararmos na arquibancada, o cansaço bateu com força. Afinal, para o organismo já era de madrugada!
Voltamos para o Hotel e ao sair do estádio as luzes estavam ainda mais bonitas, para nossa surpresa e deleite do olhar.
E quando voltamos a Shinjuku e ao hotel, olha a rua. Parece a Times Square em New York. Muitos letreiros acesos, luzes e sons e pessoas!
Já ansiando por mais um dia de aventuras do outro lado do mundo, Ffmos dormir para repor as energias, com uma longa noite de sono!
… ou não, talvez não tão longa. Confira no próximo post.
Por hoje é só pessoal!
See ya!
Dicas deste post:
O inverno é uma boa época para ir ao Japão. Apesar do frio, não chove praticamente, tornando as caminhadas agradáveis.
Todos os lugares ainda estavam com as luzes de inverno, o que torna os passeios à noite muito bonitos!
O ar é muito seco nesta época em Tóquio. Procure levar um lip balm para o lábio não rachar e beba muito líquido. Cuidado com a eletricidade estática e os fatídicos choques em objetos metálicos – inofensivos mas assustam!
Procure comprar o JR Pass ainda no Brasil. Está em fase de testes uma venda direto nos aeroportos no Japão, mas é melhor não arriscar e já comprar aqui. Compramos o nosso pela Quickly Travel.
A escala em trânsito em Londres também precisa que você passe pelo raixo-X. Tenha todos os produtos líquidos já separados em Ziplocks pequenos, e transparentes, que devem ser retirados da bagagem para agilizar o processo.
Novamente viajamos com malas de bordo, o que garantiu agilidade para sair da área interna. Graças a isso, trocamos o JR Pass sem muitas filas, pois o resto do voo ainda estava lá atrás pegando as bagagens na esteira.
O cartão Suica pode ser adquirido em máquinas específicas. Para as crianças, por ter preço diferenciado, o cartão deve ser adquirido na cabine da JR, com um funcionário que irá digitar os dados das crianças. Muito rápido e normalmente os funcionários da Japan Rail falam inglês.
Para navegar no metrô de Tóquio, decore qual é a letra e número da estação de seu hotel (a mesma estação pode ter mais de uma letra/número, se atender mais de uma linha!). Depois é só ver o número e letra da estação para onde quer ir e navegar. A sinalização é muito intuitiva.
Existem dezenas de saídas nas estações principais, várias saindo dentro de prédios e lojas de departamentos. A dica é decorar a mais próxima do hotel e também as que tem elevador ou escada rolante, para quando estiver cansado. Muitas estações ficam vários níveis abaixo do nível da rua, então anda-se bastante até chegar ao ar livre.
A maioria das estações possuem dezenas de lojas, praticamente shoppings inteiros nos subsolos. Vale dar uma voltinha!
O Narita Express possui preço diferenciado para comprar ida e volta ao mesmo tempo. Note que para isso, o bilhete deve ser usado em até 14 dias!
Nos hospedamos novamente nesta viagem em hotéis da Accor. A fidelidade Gold já garante um drink de boas vindas na entrada para cada hóspede, além de vários mimos, como doces, pequenos snacks típicos e etc. No Japão, acho que o tratamento foi ainda melhor do que o que já estamos habituados.