On the road to Gladstone: beach, relax and “bicho morto!”[Rota Kids Down Under, dia 8: 27/07/2019]

O destino da rota de hoje foi Gladstone, muitas piadas com o nome da cidade envolvendo os Flintstones, que ficava a aproximadamente 450 Km de distância e levaria quase 5 horas de viagem se fôssemos direto. Mas esse não era o nosso objetivo – essa viagem pelas estradas era mesmo apreciativa,  para irmos descobrindo os lugares e fazendo uma viagem menos cansativa possível.

Roteiro do Dia

Como ficamos no Íbis próximo ao Aeroporto de Mackay, não tinha muito o que fazer no hotel mesmo, mas o combinado entre nós foi já sair com roupa de banho para a viagem neste dia, pois pararíamos em alguma praia da cidade antes de continuar o caminho para Gladstone.  Passar uma manhã na praia e comer as coisinhas que compramos no mercado como um piquenique.

Vista da praia de Mackay
Casal contra o sol
Selfie da Bia aproveitando a praia
Peixe bel debaixo da água
Peixe bia, repare a cor da água desse mar!
E o peixe Fael revolvendo a areia no fundo do mar
Princesas no mar no rasinho
Garota do Fantástico
É fan-tás-ti-co…

As meninas e o Rafael aproveitaram bastante para mergulhar e brincar na água, sem muitas ondas e de água clarinha. Eu? Eu fique na areia, vigiando as coisas e tomando minha cervejinha de brinde de Townsville e Mackay, cada dia recebíamos água e cerveja de cortesia!! E claro fiquei apreciando a vista e tirando fotos!

Loira admirando a paisagem
Olhar no horizonte da Bibia

De fato ,tivemos que passar protetor porque o sol estava fraquinho e o vento bem forte o que poderia mascarar as possíveis queimaduras solares do dia.  O vento era tal que eu resolvi ficar de camisa de manga comprida dessas de nadar, ainda bem que havia comprado uma para mim no dia anterior.

Eu e Bia na selfie das morenas de óculos escuros

Sempre que vamos na praia a Isabel resolve catar conchinhas e pedras, e desta vez não foi diferente: lá foi ela e Rafael buscando na beira do mar por diferentes conchinhas.

Resultado da busca
As placas diziam ter essas espécies de águas vivas, mas graças a Deus não vimos nenhuma

A praia estava quase exclusiva para a gente, bem vazia mesmo, acho que só turista para ir a praia com esse vento e frio.

Report completo da situação da praia – nos deixa mais seguros.

Acabada a diversão, não poderíamos seguir viagem com as crianças salgadas de água do mar, pois seria muito desagradável e iria sujar o carro de areia e sal.  Por sorte, a praia ainda era provida de uma unidade com banheiro e chuveiros, o que deu para todos nós nos lavarmos e secarmos o suficiente para voltar ao carro e assim poder seguir viagem rumo a Gladstone.  A população de Gladstone é de cerca de 80 mil habitantes, mas a infraestrutura era incrivelmente completa.

Bebel lavando as sapatilhas
Ainda tinham esses recantos para piqueniques, churrascos e reuniões
De volta ao carro

De volta à estrada, a brincadeira agora era reparar nas coisas diferentes que vimos durante o percurso, uma das coisas que vimos e com bastante frequência eram os motorhomes, de diferentes tamanhos e cores, customizados ou não. De fato a cultura do acampamento é muito difundida, passamos por diversos campings onde você pode parar o seu carro ou motorhome, alguns com mais ou menos infraestrutura. Quando começamos a planejar essa viagem até cogitamos alugar um motorhome e ir parar em camping em algumas vezes, no entanto alguns fatores nos levaram a desistir dessa idéia.

Motorhome na estrada

Primeiro o custo, e segundo a velocidade do motorhome: a gente ia demorar muito mais tempo para percorrer os quase 2900km de Cairns até Sydney, e assim perderíamos tempo em Sydney.

Outra coisa que começamos a fazer durante o percurso foi notar os bichos mortos na estrada. É de dar dó ver os bichinhos atropelados, esmagados no asfalto, e isso acontecia demais. Não eram apenas bicho pequeno, eram bichos grandes como esse canguru que até paramos para tirar foto, com um certo receio de que ele não estivesse de fato morto e atacasse o Rafael, mas tava bem morto mesmo. Eca!

Bicho morto! Coitadinho…

Era muito triste mesmo ver os bichinhos mortos na estrada, aliás mesmo com sinalização e todo o cuidado com a fauna local esses acidentes eram bem frequentes, e uma preocupação do Rafael enquanto dirigia.  Felizmente, não tivemos nenhum incidente neste sentido, apesar de termos visto vários animais (vivos) na beira da estrada.  E as crianças ficaram o tempo todo procurando achar os bichos mortos na pista e gritando “Bicho Morto!”, uma versão australiana da brincadeira brasileira de achar Fuscas na estrada…

Outra coisa bem interessante que vimos foi as paradas rápidas, tipo de ponto de apoio para caminhoneiros e trailers que além de banheiro tinham café de graça, uma maneira de manter o motorista alerta e também evitar acidentes. Além disso, placas de sinalização instigavam os motoristas a brincar de um jogo de perguntas e adivinhações e assim evitar a fadiga e o sono nas longas e monótonas estradas australianas.

Exemplo de Quiz – a resposta está alguns quilômetros adiante (créditos: iStock)

Como a distância era bem grande até Gladstone fizemos uma parada para abastecer, descansar e comer alguma coisa num centro comercial perto da estrada. Vê-se claramente a influência britânica na culinária, comemos um fast food de fish and chips como na Inglaterra. God save the Queen!

Comida fast food muito boa e saborosa
Cada uma no seu lugar de volta à estrada…

Chegamos ao Mecure de Gladstone já de noite e o hotel era bem grande e confuso, pois ficava ao lado do Yaralla Sports Club e o movimento de pessoas era bastante intenso. Estacionamos o carro e descemos para a recepção para fazer o check in, primeira dificuldade subir e descer com as malas nos elevadores para o check in e depois subir de novo pra o quarto, mas valeu a pena. Desta vez ficamos todos no mesmo quarto e as instalações eram muito boas – recebemos upgrade de categoria pela fidelidade Accor.

Princesas instaladas
Bibia mostrando a placa do quarto

Já instalados e de banho tomado, descemos pra o restaurante para jantar. Tínhamos duas opções no hotel,  mas já estavam quase fechando. Escolhemos um que parecia até mais requintado e era a la carte, para um jantar mas descansado.  Foi até digamos que peculiar, por que eles tinham umas máquinas de jogos e você podia pedir fichas para jogar, as meninas ficaram com vergonha mas vimos outras crianças fazendo.

Um bom vinho para relaxar da viagem
Costela com batata frita!!
A cara de sono da Bia dizia que por hoje é só pessoal!

Pelas caras de cansado e o restaurante vazio dava a dizer que era hora de nos recolhermos, pois o dia estava mesmo no fim. Por hoje é só pessoal, amanhã mais estrada e mais aventuras na Austrália.

See Ya

Dicas deste post:

  • Fadiga ao dirigir não é brincadeira.  Dirigir várias horas seguidas pode ser perigoso, então procure descansar bastante no dia anterior, fazer paradas regulares, se hidratar bastante e ter uma alimentação leve.
  • As praias de Mackay são lindíssimas, vale curtir um pouco.  Tenha sempre atenção às recomendações locais sobre condições do mar e presença de animais perigosos, principalmente em praias que você não conhece.
  • Muito cuidado com os animais na estrada.  Como mostramos, há muitos atropelamentos de animais selvagens, que podem causar um acidente grave.  Fique sempre atento nas placas de presença de animais e dirija sempre com atenção às margens da estrada.
  • Novamente a fidelidade Accor rendeu um upgrade de quarto. Planejamento é tudo.

 

[Pontos e Fidelidade] Transferência de KM de Vantagens para a Multiplus com tarifas reduzidas

O KM de Vantagens e a Multiplus estão com uma promoção interessante.

É possível transferir os KM de vantagens para a Multiplus por uma taxa reduzida (R$ 308/ 10 mil pontos), recebendo de volta todos os KM utilizados.
Este valor já passa a ser útil até para a transferência para a Accor.

6000 Multiplus = 2000 LeClubs = R$ 185,11
2000 LeClubs = 40 Euros.

Custo do Euro: 1 Euro = 4,63.

A cotação do Euro Turismo, hoje no Rio de Janeiro, está a R$ 4,66 (sem contar o IOF).  E note que você pode parcelar em até 12 vezes sem juros.  Você, na prática, está comprando Euros de forma parcelada e travando a cotação para uso na Accor.

Então, mesmo que você não tenha um resgate de passagem em vista, mas vá utilizar a rede Accor, principalmente no exterior(pois aí a compra ainda estaria acrescida de IOF), vale a pena!

E aí? Quem vai puxar o gatilho?

See ya!

 

Planejamento, preparativos, chegada e fuso [Rota Japão, dia 1 – 19/01/2019]

Japão?

Sim, nossa última rota foi para o Japão! Muitos de vocês que nos acompanham pelas redes sociais já puderam ver um pouquinho do que postamos online dessa viagem inesquecível, planejada desde que chegamos da última rota, que foi a de New York em fevereiro de 2018.

Aliás, isso acontece muito, toda vez que chegamos de uma viagem, já fazemos uma reunião de família e começamos a pensar nos nossos prováveis próximos destinos, onde cada um gostaria de ir conhecer ou visitar, e a partir disso começamos a pesquisar a viabilidade desses destinos e… pimba!  Foi assim que aconteceu essa viagem.  Estávamos pesquisando no site da Multiplus (como sabem, a gente viaja muito acumulando pontos e usando por troca em passagens aéreas) e vimos que Tóquio estava com um valor em pontos muito vantajoso para viajar em janeiro de 2019.

Caraca, quase um ano antes!  Por isso mesmo! Foi uma sorte, hoje se procurarem não acharão o mesmo preço que pagamos, nem agendando com essa antecedência. #turismodeoportunidade.

Tivemos um ano para estudar o país, os costumes, montar o roteiro, estudar rotas e transportes, atrativos turísticos e dentre todos eles selecionar o que a gente de fato queria e conseguiria visitar/fazer em 14 dias na Terra do Sol Nascente.  Tarefa árdua, e para isso Rafael até começou a aprender a ler e falar um pouco de japonês, até as meninas sabiam algumas frases.  Confesso que sabia apenas Arigatô!

Prontas e uniformizadas saindo do Galeão rumo a nova aventura Rota Japão

Nosso voo saiu do Rio na quinta-feira dia 17, com destino a Tóquio e escala de apenas 1 hora e 50 min em Londres.  Tenso!

Apesar de saírmos dia 17 do Rio de Janeiro, só chegaríamos de fato em Tóquio dia 19 de Janeiro pela manhã (11h e 50min até Londres + 11h e 50 min até Tóquio), quase 24 horas de viagem somadas ao fuso (diferença de 11 horas por conta do nosso horário de verão).  Cansativo mas nem tanto, nosso voo foi relativamente tranquilo, com um serviço muito bem feito por parte da Cia British Airways.  Viajamos com malas de bordo apenas (conforme nosso vídeo no Youtube!), o que facilitou muito o desembarque e re-embarque em Londres (passando pela segurança), pois já deixamos tudo planejado devido ao curto tempo da conexão.

O voo foi tranquilo. Ele passa por cima da Escandinávia e da Sibéria, antes de chegar ao Japão.  Chegamos no horário e a organização japonesa já impressiona no desembarque, com várias pessoas orientando e auxiliando.  O processo de imigração é automatizado para os registros de fotos e digitais.  Posteriormente passa-se por um funcionário, muitíssimo educado, que faz algumas perguntas padrão.  Em pouco tempo já estávamos na área comum do aeroporto.

Ao descermos para o nível das estações de trem, nos deparamos a primeira vez com as Gachas – As maquininhas de vender brinquedinhos em cápsulas que estão em todo lugar!

Vamos encontrar vaaarias destas durante a viagem…

Quando chegamos ao aeroporto de Narita em Tóquio e desembarcamos, ainda teríamos que fazer algumas coisas no terminal antes de ir para o hotel.  Primeiro, tínhamos que comprar o bilhete do trem que faz o transporte entre o aeroporto e a cidade em si, o Narita Express (N’EX) .  O bilhete é comprado no escritório da Japan Rail (JR).  Fique tranquilo – tudo é muito bem sinalizado e as informações também são apresentadas em inglês.   ao marcar o bilhete determina-se também a volta, se você quiser já pode deixar até os assentos marcados para o dia da volta ao aeroporto.

No mesmo lugar  também trocamos os vouchers do JR Pass, que é um passe especial para turistas que dá direito ao uso ilimitado dos trens (locais e intermunicipais, incluindo muitos dos Shinkansen – os famosos trens-bala japoneses) por um determinado número de dias.  Os vouchers foram comprados previamente no Brasil junto a agencia Quickly Travel, um dos agentes oficiais da JR no nosso país.   Compramos JR Passes para serem usados por 7 dias – ao trocar o voucher,  você já diz qual é o primeiro dia que você vai usar e durante 7 dias pode utilizar quantas vezes necessitar por toda a rede de trens da JR.  Muito bom, né?

Só aí pegamos o N’EX rumo a Shinjuku onde ficamos hospedados no hotel Ibis Tokyo Shinjuku.

Visual futurista do N’EX. Note a cabine de condução, em cima do trem!

A viagem dura aproximadamente 1 hora, mas já estávamos todos muito ansiosos para chegar e ver o que nos aguardava nessa cidade cosmopolita.

Bia e a vista da Janela lateral do NEX
Vista de dentro do Narita Express, a tela passa todo o trajeto e os alto-falantes anunciam as paradas e japonês, coreano, chinês e inglês.  Ainda bem!

O primeiro choque de realidade com o nível do transporte no Japão veio justamente no N’EX.   Quando pesquisamos o trem, o site dizia que ele ia direto do aeroporto de Narita até Shinjuku ou Yokohama, que são lugares completamente diferentes.  Como o trem pode ir direto para dois lugares tão separados?

N'EX provides direct access between Narita Airport and major urban stations such as Tokyo, Shinagawa, Shibuya, Shinjuku, Ikebukuro and Yokohama.
Como pode ir direto para 2 lugares tão distintos? (crédito da foto : Site da JR East)

No meio da viagem, o trem anuncia, em inglês:

“Obrigado por utilizar o Narita Express.  Você está no vagão 11.  chegando na próxima estação, os vagões 1 a 6 seguirão para Yokohama, e os vagões 7 a 12 irão para Shinjuku”

O trem simplesmente se divide em dois, e cada metade vai para um destino diferente.  Uma solução inteligente para que cada passageiro não precise fazer baldeação no meio do caminho, indo sentadinho até seu destino final!

Desembarcar em Shinjuku, uma das maiores estações de Tóquio (na realidade, é a estação com maior fluxo de passageiros diariamente no Mundo!), de onde saem linhas de trem locais e intermunicipais além de metrô pode parecer até um tanto aterrorizante e  você pode se sentir perdido ali embaixo.  Por isso o planejamento e o estudo do lugar é tão importante.  Hoje em dia então, com o auxilio da tecnologia pode-se até fazer um tour virtual por alguns lugares e assim eles não se tornam tão estranhos a primeira vista. O importante é localizar  a saída mais próxima da onde você está indo, e isso pode ser um tanto complicado.  Lá embaixo tem dezenas de lojas, restaurantes, cafés e outros tipos de comércio e serviço.  Por sorte ,havíamos saído próximos a saída correta e com a ajuda do gps, wifi free em todo  lugar, conseguimos nos localizar em Shinjuku e seguir para o hotel que ficava a poucas quadras dali.

Primeiro contato com as ruas de Tóquio.

Costumamos ficar preferencialmente em hotéis da rede Accor pois somos clientes fidelidade gold, e reservamos as hospedagens também com pontos.  Em Tóquio optamos pelo Ibis Tokyo Shinjuku e ficamos em um quarto triplo  que acomodou bem, ainda, nós quatro.  Deixamos as malas, tomamos um banho e trocamos de roupa, afinal foram 24 horas de avião, mas sem descansar muito partimos para o primeiro atrativo na Terra do Sol Nascente: rumamos para o Tokyo Dome, onde iríamos no Furusato Festival Tokyo, um festival no estádio onde teria uma mostra de comidas típicas de todo o Japão, artesanato, atrações musicais regionais durante todo o dia.  Achamos que seria uma boa oportunidade pra mergulhar de cara na cultura oriental logo nas primeiras horas sem ter que fazer muitos deslocamentos.

Pegamos o metrô e saltamos na estação próxima ao Dome.  O mapa de linhas de metrô e trens de Tóquio pode ser um tanto assustador, aquele monte de linhas coloridas e estações com nomes complicados, daí vale mais uma vez a dica de que se deve estudar previamente, pois não tem a necessidade de gravar aqueles nomes difíceis.  A identidade visual é muito bem feita, cada linha tem uma cor e uma letra e as estações não numeradas em ordem , assim só é preciso saber qual linha pegar (isso o próprio Google Maps mostras as melhores opções) ,saber em qual número é a sua estação e qual o número da estação para qual deseja ir, fácil?

A estação de Tokyo, na linha M, é a de número 17. O nome aparece sempre exscrito em Kanji, em hiragana e em caracteres romanos. Para nós, basta saber o M17. (Fonte: Wikimedia commons)

Junte a tudo isso crianças contigo e um mundo de japoneses muito bem educados mas que andam extremamente apressados, e um sistema de cobrança do metrô bem complexo!

O metrô do Japão cobra pela distância entre dois pontos.  Assim, para você comprar um bilhete individual, você precisa olhar um mapa gigante das estações, que indica, de acordo com o seu destino, o preço a pagar.  Aí compra-se um bilhete individual, direto na maquininha, colocando o valor desejado.  Complicado né? E é mesmo!  Mas existem alternativas mais fáceis como os cartões pré-pagos.  Optamos por utilizar o Suica.

""
O Suica e seu simpático pinguim

O Suica é como um cartão pré pago do metrô, mas que também é aceito nos ônibus, trens e outros modais e ainda em alguns estabelecimentos comerciais, vending machines e etc.  Daí a vantagem , só era preciso carregar um valor e ir descontando à medida que ia passando.  Detalhe: o cartão das crianças é diferente, mais barato, a passagem é mais barata também.
Como o preço cobrado é dependente da estação onde você sai, você passa o cartão na entrada mas não é descontado.  Ao sair, é debitado o valor correto.

Depois de comprar os cartões Suica, um para cada pessoa,  e de encararmos o metrô, chegamos vislumbrados ao Tokyo Dome, que além do Estádio de Beisebol, que neste dia estava abrigando o evento, abriga em seu redor todo um complexo  de compras, restaurantes e diversões chamado Tokyo Dome City.

Winter Light festival, todo esse caminho iluminado faz parte desse festival acontecendo também aqui e em outros atrativos no Japão.
A montanha russa de encher os olhos, pena que estava parada para manutenção, ela passa por dentro da roda gigante
Mas a roda gigante apesar de estar funcionando, junto com o restante do parque ficaria para outro dia

Apesar das meninas terem ficado deslumbradas pelos brinquedos na Tokyo Dome City, nosso foco hoje era o Furusato Festival, e seguimos para a bilheteria para compra dos ingressos.  Nosso primeiro choque de realidade, uma organização exemplar e fila reservada para o turista (com preço descontado!), então compramos o ingresso rapidinho e seguimos para a entrada.

Como em qualquer grande evento passamos pela revista da bolsa e logo depois passamos pela porta giratória, onde sente-se a pressurização.  O teto do Dome é inflado e mantido no lugar em parte pela pressão interna, mais alta que a pressão atmosférica.

Assim que entramos pudemos ter a dimensão do tamanho desse evento!

A grandiosidade dos espetáculos e performances apresentadas neste evento
Olha a quantidade de barracas de comida

Imagina um Maracanã cheio de barracas de comida, e uma parte do gramado e em outra shows de música, dança e folclore regional sendo exibidos para o público educadamente sentado na arquibancada.  Aliás, todos os acessos também eram sinalizados, só se descia por um lado e subia por outro e em todo lugar pessoas orientando, não se pode parar no caminho de acesso. Para se ter uma idéia era como uma grande Feira da Providência com shows na escala de carnaval de escola de Samba.

Fica difícil escolher sem saber oque realmente é, parece camarão frito… e os preços?
Pastel frito com recheio de linguiça, esse já era o segundo prato da Bia. Pudemos experimentar algumas coisinhas
Lulas recheadas, o preferido do Rafael
E Bebel tirou foto com a Lula depois dela se apresentar em um palco menor
Servidos de uma sobremesa, muito chantili, morangos e bolo de chocolate! hummm

Os Japoneses adoram espetáculos, luzes, cores e festividades, isso deu para ter certeza nesse festival que tinha de tudo um pouco.  Curtimos algumas comidinhas e alguns dos shows.  Mas ao pararmos na arquibancada, o cansaço bateu com força.  Afinal, para o organismo já era de madrugada!

O sono pegou as pequenas!

Voltamos para o Hotel e ao sair do estádio as luzes estavam ainda mais bonitas, para nossa surpresa e deleite do olhar.

A roda ainda mais bonita iluminada

E quando voltamos a Shinjuku e ao hotel, olha a rua. Parece a Times Square em New York.  Muitos letreiros acesos, luzes e sons e pessoas!

As luzes da cidade de Tóquio. Bem no fundo da imagem, dá para ver o Hotel Ibis.

Já ansiando por mais um dia de aventuras do outro lado do mundo, Ffmos dormir para repor as energias, com uma longa noite de sono!

… ou não, talvez não tão longa.  Confira no próximo post.

Por hoje é só pessoal!

See ya!

Dicas deste post:

  • O inverno é uma boa época para ir ao Japão.  Apesar do frio, não chove praticamente, tornando as caminhadas agradáveis.
  • Todos os lugares ainda estavam com as luzes de inverno, o que torna os passeios à noite muito bonitos!
  • O ar é muito seco nesta época em Tóquio.  Procure levar um lip balm para o lábio não rachar e beba muito líquido.  Cuidado com a eletricidade estática e os fatídicos choques em objetos metálicos – inofensivos mas assustam!
  • Procure comprar o JR Pass ainda no Brasil.  Está em fase de testes uma venda direto nos aeroportos no Japão, mas é melhor não arriscar e já comprar aqui.  Compramos o nosso pela Quickly Travel.
  • A escala em trânsito em Londres também precisa que você passe pelo raixo-X.   Tenha todos os produtos líquidos já separados em Ziplocks pequenos, e transparentes, que devem ser retirados da bagagem para agilizar o processo.
  • Novamente viajamos com malas de bordo, o que garantiu agilidade para sair da área interna.  Graças a isso, trocamos o JR Pass sem muitas filas, pois o resto do voo ainda estava lá atrás pegando as bagagens na esteira.
  • O cartão Suica pode ser adquirido em máquinas específicas.  Para as crianças, por ter preço diferenciado, o cartão deve ser adquirido na cabine da JR, com um funcionário que irá digitar os dados das crianças.  Muito rápido e normalmente os funcionários da Japan Rail falam inglês.
  • Para navegar no metrô de Tóquio, decore qual é a letra e número da estação de seu hotel (a mesma estação pode ter mais de uma letra/número, se atender mais de uma linha!).  Depois é só ver o número e letra da estação para onde quer ir e navegar.  A sinalização é muito intuitiva.
  • Existem dezenas de saídas nas estações principais, várias saindo dentro de prédios e lojas de departamentos.  A dica é decorar a mais próxima do hotel e também as que tem elevador ou escada rolante, para quando estiver cansado.  Muitas estações ficam vários níveis abaixo do nível da rua, então anda-se bastante até chegar ao ar livre.  
  • A maioria das estações possuem dezenas de lojas, praticamente shoppings inteiros nos subsolos.  Vale dar uma voltinha!
  • O Narita Express possui preço diferenciado para comprar ida e volta ao mesmo tempo.  Note que para isso, o bilhete deve ser usado em até 14 dias!
  • Nos hospedamos novamente nesta viagem em hotéis da Accor.  A fidelidade Gold já garante um drink de boas vindas na entrada para cada hóspede, além de vários mimos, como doces, pequenos snacks típicos e etc.  No Japão, acho que o tratamento foi ainda melhor do que o que já estamos habituados.
  • Conheça aqui um pouco mais sobre o Furusato Festival.

 

 

Promoção da Accor Hotels dá 30% de desconto e café da manhã em vários destinos

A Accor Hotels (Ibis, Mercure, Novotel e outros) retomou a promoção Preços Malucos, com descontos de 30% no valor da diária e ainda café da manhã grátis. É a oportunidade para ficar em ótimos hotéis pelo mundo pagando menos.

Como já falamos outras vezes, somos fãs do programa de fidelidade Le Club  da Accor e sempre buscamos nos hospedar na rede em nossas viagens, ganhando pontos e benefícios que podem reverter em novas hospedagens.  Na promoção Preços Malucos, é possível utilizar também seus pontos Le club, alavancando ainda mais o valor da promoção.

A promoção vale para reservas até 21 de outubro, para hospedagens entre 16 de dezembro e 5 de março de 2017.

Confira os detalhes aqui.