Como já é tradição em nosso site, após uma viagem fazemos um resumão, falando das estratégias usadas para cada viagem.
Sempre falamos por aqui mas não custa lembrar – planejamento é tudo, e desta vez também não foi diferente. Vamos lá?
Compra Antecipada de passagens com pontos – 59% mais barato!
Assim que voltamos de Nova York, em janeiro de 2018, começamos as pesquisas para os próximos destinos a visitar. Os escolhidos eram Portugal, Reino Unido, Austrália e Japão. Os 3 primeiros já estavam na nossa lista há algum tempo, e o Japão surgiu como um novo destino a ser monitorado.
Nossos resgates normalmente são feitos pela Multiplus (agora Latam Pass), então as rotas para Ásia e Oceania provavelmente passariam por utilizar companhias parceiras da Latam, tais como Qantas, British Airways e Iberia.
Começamos a monitorar os preços já em janeiro, lembrando que o calendário para resgates com pontos normalmente abre 11 meses antes da data de viagem.
A nossa surpresa veio em 19 de fevereiro de 2018: Apareceram no sistema da Latam, passagens para Tóquio, pela British Airways (conexão em Londres), por 60 000 pontos o trecho. A pontuação mínima usual entre Brasil e Europa pela Latam é de 30 000 pontos, e entre Europa e Ásia, também 30 000 pontos. Logo, conseguir um resgate entre Brasil e Ásia por 60 000 pontos, significa o mínimo absoluto da tabela!!
Não teve nem o que pensar, apertamos o gatilho imediatamente!
Considerando o custo de aquisição dos pontos (Clubes de Milhas, programa KM de Vantagens e afins) a passagem saiu menos da metade do preço, custando cerca de R$ 2 400,00 já com as taxas. Na mesma data, a passagem para Tóquio, no mesmo voo, custava R$ 5 900,00!!
Hotel – 50% mais barato
Usamos também os pontos para reservar nossos hotéis. O programa LeClub da Accor hotéis tem uma tabela fixa de conversão de pontos par Euros: 2000 pontos = 40 euros. Isto é muito útil para “travar” o câmbio em uma moeda forte. Na prática, compra-se euros a um custo reduzido.
No caso do Japão, o nosso “Euro-Accor” estava em R$ 2,43, enquanto o Euro Turismo na mesma data estava em R$ 4,58. Considerando o IOF para reserva com cartão, pagamos a metade do preço em hotéis, uma grande vantagem em um destino com hospedagem cara, como Tóquio.
Para aumentar a vantagem, utilizamos o aplicativo “My Places” da Accor, que dá pontos por hospedagens em diferentes hotéis, desde que você faça o checkin pelo aplicativo nas redes sociais. Recebemos de volta, por utilizar o aplicativo, 2500 pontos, o que corresponde a 50 euros. Nada mau para poucos minutos de trabalho.
Nota Final de Economia Rota Kids Japão: 58% mais barato
As estratégias cruzadas nos deram um custo de viagem quase 60% mais barato do que se simplesmente comprássemos todos estes itens sem planejamento.
Os resgates este ano estavam tão bons para os destinos distantes que resolvemos aproveitar ainda mais!
Último dia em Tóquio e parece que a cidade já amanheceu triste só de pensar na nossa partida. Um dia nublado, bem fechado com alguma chuvinha a qualquer momento, o que não nos animou a ir visitar a torre de Tóquio e avistar a cidade lá de cima ou, no caso, não vistar! É a mesma frustração do turista que vem ao Rio e sobe o Pão de Açúcar e não vê o Rio de Janeiro, pois o dia está completamente encoberto. Pensando assim, evitamos o desgaste e o gasto e fomos direto ao nosso segundo trajeto proposto para este dia: voltar ao Tokyo Dome, onde finalmente as meninas iriam aproveitar o dia no parque de diversões, nos brinquedos e outras atrações do local!
Como em muitos parques ao redor do mundo, algumas atrações do Tokyo Dome City ficam fechadas no inverno. Eles aproveitam a baixa temporada para manutenção das peças, garantindo assim a segurança dos usuários. Por isso, a mega montanha russa, que passa até no meio dos prédios, estava fechada para manutenção. Mesmo assim, ainda teriam muitos outros brinquedos e atrações divertidas para escolher e se divertir durante o dia. É possível comprar passes individuais ou para o dia todo. Assim, se você comprar o passe para o dia todo, pode ir em qualquer atração quantas vezes quiser, desde que seja liberado para sua idade e tamanho. Querendo ir em uma atração só, pode-se comprar também o bilhete individual. Escolhemos então liberar o passe delas e comprar para nós apenas a roda gigante e Rafael ainda se aventurou com elas na Sky Flower, que vamos falar mais adiante.
As atrações têm limitação de idade e altura, principalmente altura, e isso deixou a pequena loira bem irritada, ao ponto de declarar que estava sendo o pior dia de toda a sua vida! Mas depois de muita conversa ao longo da manhã ela percebeu que ainda tinha muuuitos outros brinquedos que ela poderia ir sem problemas e se divertir quantas vezes quisesse. Logo logo o dia havia se transformado – do pior para o melhor dia de todos!
Começamos por onde todos juntos íamos, a roda gigante, e lá de cima dá pra ter uma vista da cidade bem legal, mas neste dia um tanto triste e nublada.
Beatriz foi a mais corajosa de todos e foi várias vezes, até sozinha mesmo, na barca viking, eu não tive e nem tenho coragem de ir nesse negócio, de fato apenas dei minha volta na roda gigante e depois passei o dia todo de acompanhante da diversão da família.
O mais divertido para os três foi o Sky Flower, eles até tentaram ir os três juntos mas cada “balão” pode levar um máximo de peso determinado e mesmo tirando os casacos os três juntos ainda passavam um pouquinho do peso, e aqui não tem conversa! Então a Bibia resolveu ir sozinha em outro “balão”. A cesta tinha, segundo elas, o piso de vidro e subia bem devagar até uma altura de mais de 60 metros do chão e depois descia em queda livre. Nunca as vi gritando tanto! E mesmo assim adoraram a adrenalina.
Foi um ótimo dia de diversão! Isabel gostou muito de tudo e saímos de lá já de noite depois de lanchar e ainda brincar um pouco no arcade!
Bun Bun Bee foi o brinquedo preferido da loira, uma fileira de careiras sobe e desce e gira, gira e quando você acha que ta acabando ele gira para o outro lado, tudo isso tocando uma musiquinha chiclete que você nunca mais esquece: bumbum bumbum beee!!!
Antes de voltar ao hotel e arrumar as malas ainda passamos no centro comercial próximo para mais umas coisinhas e claro, tentar comprar mais uma mala!
Rafael ainda teve que voltar na Donki próxima do hotel para comprar cadeados e mala durante a noite, e assim podermos fechar todas as bagagens para nossa volta ao Brasil que se iniciaria no dia seguinte, com uma escala novamente em Londres.
Ao contrário da ida de Londres para o Japão, onde só tivemos uma conexão de cerca de 1 hora em Londres, agora teríamos mais tempo. Chegamos de noite em Londres, e só teríamos o voo para o Brasil na manhã seguinte.
Optamos por dormir em um hotel bem próximo ao aeroporto de Heathrow em Londres e assim descansar um pouco melhor dessa viagem longa e também voltar aos poucos ao fuso horário. Escolhemos o Ibis Styles Heathrow Airport, que fica bem na vizinhança.
Uma dica bem legal para se hospedar perto de Heathrow é que existem alguns hotéis que ficam em uma “área de influência” o aeroporto e que permite utilizar o transporte público (leia-se os tradicionais ônibus double-deckers) de e para o aeroporto sem pagar nada! Pegamos um ônibus dentro do aeroporto, falamos que íamos para o Ibis Styles e pronto! Ele nos deixou bem na porta do hotel. Apesar da chuva e frio na noite da chegada em Londres , foi relativamente fácil chegar até o local do embarque para o ônibus e chegar ao hotel mesmo com malas e bagagens. Afinal, vocês que nos acompanham sabem que a gente viaja com bem poucos volumes, para facilitar mesmo nessas ocasiões de embarque e desembarque de transportes.
Até tínhamos pensado em ir ao centro de Londres e tentar fazer alguma coisa. Bia ainda quer ir na London Eye, porém ela fechava às 21h este dia, não dava tempo. Além disso, o cansaço acumulado bateu, e acabams sem pique de tentar alguma coisa mais aventureira.
O jantar então foi no restaurante do próprio hotel mesmo, ribs com onion rings e hamburger, para não nos estendermos muito e descansar para mais um longo voo de 12 horas no outro dia até o Rio de Janeiro.
No dia seguinte, novamente pegamos o ônibu gratuitamente para o aeroporto. A surpresa ao chegar na área internacional do aeroporto para embarque foi a loja com artigos de Harry Potter, isso deixou a pequena doida. Ela queria tudo e de tudo um pouco, mas a cota já era. Ainda bem que ela tem pais bonzinhos e acabou trocando tarefas por presentes.
Enfim a viagem chegava ao fim definitivamente, cultura, arte, diversão, pop música, natureza tudo junto na viagem dos sonhos deles e de muitos, e para todos nós ficou aquele gostinho de quero mais.
No mais, até logo, sayonara, e …
See Ya!
Dicas deste post:
O Japão é um destino bem afastado, mas não precisa ser muito caro! No próximo post, vamos falar o quanto economizamos com nosso planejamento de viagem, e como a Rota Japão acabou custando o mesmo que ir para a Europa.
O Tokyo Dome City é um parque com atrações para todas as idades, e bem barato. O adulto não precisa pagar, se não quiser ir em nenhuma atração.
…Mas recomendo fortemente ir pelo menos da roda gigante e no Sky-Flower!
Sobre malas: compramos uma mala da marca japonesa Legend Walker – excelente, super bem acabada e no nível das Samsonites mais caras. Se encontrarem uma bagagem Legend Walker por aí, saiba que é uma marca conhecida no Japão e recomendada.
Novamente reforço que o Japão tem lojas gigantescas. Deveríamos ter deixado um dia exclusivamente para compras.
Pesquise a “Heathrow Free Travel Zone” caso queira se hospedar perto do aeroporto. Dá para economizar um dinheirinho (em libras, tudo sempre é caro…)
Em termos de jet lag, a volta do Japão foi bem melhor que a ida. A parada em Londres ajudou bastante a regular o sono.
Well, a primeira parada deste dia deveria ser cedo no novo mercado de peixe de Tokyo. Pegamos o ônibus para a região revitalizada de Toyosu, uma ilha artificial na Baía de Tóquio. Tudo bem que não era tão cedo assim, mas quando chegamos no local, o mercado estava fechado!!!! E isso realmente não estava no roteiro, não havia nada indicando que poderia estar fechado naquele dia, não havia no site justificativa para o fechamento, até hoje não sabemos o porquê. Foi frustrante, especialmente para o Rafael que queria muito ver o novo local especialmente projetado para os jogos olímpicos do próximo ano, ele estava bem ansioso.
Whatever, o dia ainda estava apenas começando e nós tínhamos planejado muitas outras atrações para visitar na região de Rainbow bridge, Odaiba. Odaiba é outra ilha artificial da região, e pode ser alcançada facilmente da região do mercado de peixes utilizando o monotrilho.
A região remete à uma das imagens típicas que temos do Japão: muita tecnologia, robôs e arquitetura moderna. A ilha possui vários shoppings e prédios patrocinados por diversas empresas, exibindo o que elas tem de mais moderno.
Começamos então pelo Toyota Megaweb. Trata-se de uma espécie de parque temático da Toyota, onde o usuário pode entrar, ver os novos modelos e experimentar a tecnologia inovadora da Toyota, não apenas voltada para o setor automotivo. Havia robôs que falavam com as meninas, muita interação em jogos e simuladores. Pode-se ainda sentar e fazer um test drive em vários modelos de veículos vendidos pela empresa, ou simplesmente entrar em dezenas de veículos expostos no showroom.
O primeiro lugar que visitamos era a vitrine do Kirobo, um robô desenvolvido por universidades e com a Toyota, e que foi enviado ao espaço com o primeiro astronauta japonês da ISS. Ele usa inteligência artificial e reconhecimento facial para se comunicar. Usamos as poucas palavras que sabíamos de japonês para falar com ele, que olha para a pessoa e acompanha com os olhos enquanto responde. Bem legal!
Veículos de transporte pessoal sendo desenvolvidos pela Toyota
Há uma área onde, por conta dos jogos olímpicos e paraolímpicos, eles mostram como a tecnologia auxilia os atletas e como se sentem os atletas paraolímpicos. As meninas experimentaram jogar basquete na cadeira de rodas, andar de bike com os braços e outros jogos, assim elas puderam sentir como era competir como um atleta que apresenta alguma dificuldade motora, por exemplo.
A preocupação com os portadores de necessidades especiais estava presente também nos veículos do showroom, onde vários deles já vem de fábrica com dispositivos de auxílio.
Depois descemos a um outro nível onde elas puderam ter aulas de direção, exibindo as plataformas de carros elétricos e de células de combustível em desenvolvimento pela empresa. Cada uma de acordo com sua idade e tamanho, aprenderam a dirigir o carro com o instrutor e depois dirigiram sozinhas em um circuito simulando as situações cotidianas de trânsito. Com isso, tiraram suas próprias carteiras de motorista, e ficaram as duas muito orgulhosas!
Em outro andar do complexo, pode-se conhecer um pouco da história do automóvel, em uma cenário de rua repleto modelos antigos.
Próxima parada do dia era bem próxima, o Epson teamLab Borderless, dentro do Shopping Pallete Town, onde em um mesmo lugar pode-se visitar espaços que te levam a experiências sensoriais incríveis, utilizando as mais modernas tecnologias de projetores e lasers da Epson. Um show de luz, cor e som, onde em cada sala se faz uma nova descoberta e por vezes essas imagens são também interativas.
Imagens de cor, luz, forma e sons que se formam-nas paredes, tetos e chão das salas temáticas. Uma das minhas prediletas foi a dos cristais de led, com cuidado para não tocá-los.
É muito encantamento ver todas aquelas luzes bailando nos cristais e em alguns momentos inclusive de acordo com trilhas sonoras, com aquele chão espelhado ampliando ainda mais a magia do lugar e levando a gente por alguns minutos para estar em outro mundo. Você pode em um desses ambientes controlar as luzes de acordo com um tablet e determinar as cores e luzes de acordo com o dia ou noite, estação do ano e etc.
Em outra sala, lanternas penduradas com luzes que mudavam também de cor enchiam uma sala toda espelhada. Neste ambiente tínhamos um tempo determinado para ficar, pois a sala tem uma capacidade reduzida de pessoas por vez, mas deu tempo para se sentir como a Rapunzel e pensar se as lanternas flutuantes são pra mim!
Em outra sala, uma sala de eletroacústica, as luzes dos canhões dançam com as batidas eletrônicas do som muito mas muito alto!! Quase não aguentamos ficar muito tempo.
Agora sobe, tira o sapato quem estiver de salto, e seguimos pra uma sala mais sensorial ainda, onde o chão parece um pula-pula e as crianças se divertem em espaços entre enormes bolas e desenhos flutuantes. Realmente um lugar onde a arte da luz é refletida em momentos que mexem com a emoção de cada pessoa. Assim finalizamos nossa visita ao Epson Pallet.
Ainda na região, visitamos o stand do Kawasaki Robostage onde podemos ver a tecnologia da robótica a serviço da humanidade, seja reproduzindo seu desenho facial através de reconhecimento da imagem, ou na indústria farmacêutica e em pesquisas científicas.
Na Robostage, temos demonstrações de robôs realizando tarefas cotidianas, como desenhar e usar um tablet, bem como robôs industriais pesados, utilizados como base para um simulador de voo virtual!
Seguimos dali em direção ao DiverCity Shopping, onde tem uma enorme estátua do robô Gundam, uma daquelas figuras de desenhos japoneses antigos que eles estavam querendo muito ver . E não é que quando chegamos, já de noite, a estátua faz uma apresentação e se mexe, contando um pouco da história do personagem, tudo em japonês né, mas com muita luz e som fazendo uma pequena demonstração, quase uma transformação gundam. Enquanto as telas atrás mostravam cenas do desenho animado, levando os fãs a loucura, diante da enorme estátua.
No shopping ainda tem a Tokyo Gundam Base, uma loja gigantesca com literalmente milhares de kits Gundam para montar!
Na volta para o hotel, ainda conseguimos ver a região de Rainbow Bridge, toda iluminada a noite ainda mais bonita por sinal!! Assim terminamos mais um dia corrido e produtivo em Tóquio.
See Ya!
Dicas deste post:
A vantagem de não termos conseguido ir ao mercado de peixes é que já temos uma desculpa pronta para voltar ao Japão!
Se você tiver uma carteira de motorista válida, pode realizar um test-drive gratuito dos carros mais modernos da Toyota, no Toyota Mega Web.
A região de Odaiba tem pelo menos 4 shoppings bem grandes, escolha um para visitar, pois não dá para fazer as atrações principais da região e mais todos os shoppings em um único dia!
Em quase todas as nossas viagens, acabamos visitando um ou até mais de um zoológico local, e no Japão não seria diferente. Escolhemos visitar o mais antigo em Tokyo, Ueno Zoo.
No entanto, antes de chegar no zoo ao desembarcar na estação do trem JR em Ueno Taito, passamos pelo belíssimo parque de Ueno, que também é um passeio agradável e contemplativo, além de preliminar às atrações do próprio zoológico.
O parque é muito grande e abriga outros serviços como museus e academias de arte, mas focamos no caminho que nos levava ao zoo mesmo para não perder tempo. Mas eis que no meio do caminho ainda deu para parar um pouquinho e brincar em um parquinho antes de entrar para visitar nossos amigos bichinhos.
Enfim, chegamos ao zoológico onde a atração mais procurada não apenas por nós, mas por todos os visitantes, eram os Pandas. Isabel estava louca por pandas e depois de ver os bebês pandas ficou mais encantada ainda, todos nós ficamos. Eles são grandes, fofos e praticamente extintos na natureza, por isso também a grande loucura por vê-los. Aqui no zoo eles têm um espaço especial reservado para eles, com tempo delimitado de observação para cada visitante. A fila não pode parar muito e tirar uma foto decente com eles foi quase uma tarefa para profissional.
Depois de matar a vontade de conhecer os pandas fofinhos, era hora de começar a visita ao zoológico propriamente dita. Fomos seguindo o mapa – em zoos enormes como este, sempre pegue o mapa e guarde consigo com cuidado, para que não se perca nos caminhos ou mesmo que deixe de ver uma atração a qual gostaria muito de ver.
Primeiro o nosso amigão o elefante, e ele estava sendo alimentado na hora, ele come toneladas de comida por dia para manter esse shape tão unique!! E ele brinca com o cuidador enquanto é alimentado, por todo lugar a impressão que temos é de uma boa relação dos animais e os humanos que cuidam muito bem deles.
Seguimos nosso caminho e encontramos nossos amigos macacos, esses especificamente de neve, meio amuados, talvez pelo frio mas mesmo assim simpáticos.
E falando em frio não podemos deixar de ver o Urso polar, esse sim estava nem dia bom e desfilava de um lado para o outro mostrado toda sua graça e beleza do seu porte atlético polar!! Mister Polar 2019!
Não muito longe estava o urso negro japonês, com um pelo super brilhante e umas garras enormes que realmente eram assustadoras
Em um outro lugar mais a frente mostra-se a importância da hibernação para esses animais e por vídeo vimos um deles dormindo tranquilinho!!
Quase todos os habitats são cercados com fossos ou com vidros, dá para olhar todos os bichos muito bem, e sem aquele aspecto de “prisão” para eles.
As meninas se divertem explorando os animais, e vendo a diversidade da fauna em cada zoo que visitamos. Em nenhum outro tivemos oportunidade de ver essas espécies de urso, nem elas hibernando, realmente fantástico a iniciativa de Ueno em permitir essa experiência ao visitante.
Seguimos para as aves e a nossa pequena pinguim loira tentou se comunicar mesmo que pelo vidro com outras espécies de aves do local, sem muito sucesso eu diria!
Mas realmente o Panda aqui está como o Mickey está para a Disney: em todo lugar há cartazes de projetos para salvar esses bichinhos fofos e apaixonantes e lógico que nós apoiamos a causa!! E paramos para fotos.
Almoçamos na praça de alimentação do zoo, e lá existe um cardápio bem especial, com a temática do parque. Havia comidinhas bem naturais, embrulhadas em madeira, gostoso e ecológico!
E quem disse que não vimos animais brasileiros? Olha aí a que foi chamada de Antílope Brasileiro, ou seja a Anta!
E não podíamos deixar de ver sua majestade . Os felinos mas belos estavam aqui também, tomando sol e fazendo a exposição de suas belas figuras aos visitantes admirados com sua realeza.
Já na área dos primatas as placas comparam os gorilas e chimpanzés aos seres humanos e pode-se mesmo se medir e ver na prática as semelhanças e diferenças entre as nossas espécies, um exercício muito educativo e interessante para qualquer idade.
Havia ainda muitos outros animais neste lado do zoo, mas se repararem no mapa lá no início do post, o zoo atravessa para o outro lado da via, essa travessia poderia até ser feita de monorail, no entanto o mesmo estava parado neste dia e frustrou não só a gente como um bom número de turistas. De qualquer forma você pode fazer a travessia a pé pela passarela, curtindo um pouco mais o visual do parque.
Do outro lado, encontramos os nossos amigos, os pinguins!!! Também tomando sol e se refrescando no seu habitat projetado especialmente para eles.
Aqui também estão os marsupiais mais famosos e como são grandes esses cangurus…
E entramos na área dos bichos pequenos e esquisitos, parecem roedores, parecem esquilos, parecem ratos, alguns não toleram luz. São … esquisitos!
Eu particularmente não gosto de morcegos e animais noturnos, mas o Rafael acha lindo e peculiar então temos sempre que visitar, os bats!!
depois de tudo isso que posso dizer?
Hakuna Matata!
Uma das coisas mais legais desse zoológico é que se você chegou na “jaula” do animal e não conseguiu ver tem uma plaquinha que diz : Se não conseguiu visualizar deste ponto tente por aqui. E você entra pelos digamos, bastidores da “jaula” e consegue de qualquer forma ver o animal em questão, desta forma não há a frustração de chegar ao zoo para ver o hipopótamo e ele só aparecer de bumbum ou estar de baixo da água onde não se pode vê-lo. Hoje por exemplo, o hipopótamo e a girafa estavam na parte mais protegida, e você pode entrar lá e visitá-los!
Há ainda uma área só para o animais tropicais, onde se pode ver répteis e anfíbios de inúmeras espécies, com uma climatização perfeita – quente e úmido.
jacarezão!
E sempre dá tempo de passar na gift shop e levar uns presentinhos e lembranças desse lugar incrível. Ah e aqui tem mais pandas e pandas de todos os tamanhos!!
Na saída, passamos em frente à área dos nossos amigos pandas. Mas agora, a fila era enoorme, e com certeza mais complicado para curtir os bichinhos!
A visita ao zoo acabou, mas ainda deu tempo de passearmos pelo comércio da região de Ueno.
Também passamos em um centro comercial perto e ver algumas lojas – inclusive uma loja do comitê olímpico com itens oficiais, preço meio caro mas…
Tínhamos andado muito no Zoo, então ninguém estava com muito pique para encarar um jantar mais elaborado. Ainda bem que o Ibis Tokyo Shinjuku fica num prédio com uma hamburgueria gourmet no térreo, uma cadeia japonesa chamada de 3rd Burger. Não ficou devendo nada aos hamburgueres ianques.
Após o jantar foi subir para o quarto e cama! A viagem já está se aproximando do fim, falta pouco para terminar nossa visita – incrível – à Terra do Sol Nascente…
See Ya.
Dicas deste post:
Chegue cedo ao Zoo de Ueno, e vá direto nos pandas. Se a fila estiver pequena, entre de novo e veja novamente logo em seguida. Quanto mais tarde, mais cheio, e você não vai se animar de enfrentar as filas que se formam ao longo do dia.
O Zoo é bem grande, trace uma estratégia de visita para conhecer os habitats que mais lhe interessam. Para nós, o foco foi nos bichos mais difíceis – ou até impossíveis de ver no ocidente.
Como sempre falamos aqui no site, um roteiro com crianças tem que mesclar dias de cultura com dias de diversão, especialmente se temos a oportunidade de visitar um dos parques do complexo Disney que mistura encantamento e diversão garantida para toda a família. Então é claro que nosso roteiro reservou pelo menos um dia para visitar a Disney!
A Disney Tokyo compreende na verdade dois parques: Tokyo Disneyland, que muito se assemelha ao Magic Kingdom de Orlando, e o Tokyo Disney Sea, que eu descreveria como um misto de Epcot e Hollywood Studios, embora tenha carcteristicas únicas. Nele, o encantamento se dá em grande parte pelo castelo da Princesa Ariel e seu reino no fundo do mar. É um parque único dentre todos os parques Disney no Mundo. Muito justa a escolha da temática, pois o Japão tem uma forte ligação com o mar, seja geograficamente por ser um arquipélago, seja gastronomicamente, pois grande parte da culinária está baseada em frutos do mar e pescados que passam a ser parte importante também da sua economia.
Não tínhamos tempo para visitar os dois parques, então escolhemos o Disney Sea por ser o mais diferente e desafiador para a gente. Primeira dica: pesquise o parque no site antes da viagem e já de cara localize as atrações que mais lhe interessam e os brinquedos que são mais adequados a sua criança, pois sempre tem atrações mais radicais com limitação de altura. Nossa loira fica digamos que, pistola com isso! Mesmo assim, existem muitas outras atrações para os menores de 1,30 m , até mesmo atrações mais radicais. Acho que em virtude da menor estatura média da população japonesa, será?
O encantamento começa ainda no trem que nos leva ao acesso ao parque, todo personalizado com o símbolo máximo da Disney, o Mickey, nas janelas, puxadores e estofados, o formato da cabeça do ratinho mais conhecido do mundo pode ser visto em toda parte.
Vista do lago e os edifícios ao redor, lembra um pouco a Epcot de Orlando
Era inverno e pensamos que o parque estaria mais vazio, ledo engano estava bem cheio e era ainda o dia que o parque ficava aberto por mais horas. Os japoneses são um espetáculo à parte, eles andam com as roupas iguais, mas iguaizinhos mesmo como gêmeos idênticos em cosplays, compram todo tipo de chapéus iguais e levam comida fazendo picnics, e a simpatia do atendimento sem igual!
Se você já acha que os parques americanos da Disney são organizados e limpos, vai ter uma surpresa aqui em Tóquio. Eles conseguem ser ainda mais organizados e a limpeza é inacreditável. Não fica uma sujeirinha ou copo no chão, porque os próprios visitantes tratam de arrumar tudinho!
Nossa programação do dia no parque seria começar pelo ponto alto do – o castelo da Ariel e as diversas atrações lá dentro, além de lojas e restaurante. No entanto, até chegarmos lá, passamos por cenários que nos levaram a viajar a uma vila na Itália enquanto víamos as gondolas passeando pelo imenso lago no meio do parque. E ainda antes de chegar no reino encantado de Ariel, passamos pelas 20.000 léguas submarinas e pelo centro da Terra. De fato não conseguimos ir na montanha russa do vulcão, pois a fila de espera estava com mais de 100 minutos, fala sério! Mesmo assim, fizemos nossa viagem de 20.000 léguas submarinas com o capitão Nemo.
Toda decoração do parque remete ao Japão sem perder o charme e encantamento Disney. A Disney estava comemorando 35 anos no Japão e inclusive os personagens como Mickey, Minie e Pato Donald estavam a caráter.
Entrando no castelo você realmente se sente no fundo do mar e pode brincar em atrações que divertem toda a família. Mas o que você não pode deixar de ir mesmo é no show no Mermaid Lagoon Theater, o King Triton’s Concert, um show musical incrível que tem toda a magia Disney com uma produção musical digna da Broadway, que encanta os olhos e o coração. A sereia aparece voado sobre nossas cabeças, é claro pois estamos no fundo do mar, então é como se ela estivesse nadando. Simplesmente encantador!
Outra área do parque que também tem toda essa magia é o Arabian Coast, onde se pode ver e brincar com as histórias de Aladdin, a Princesa Jasmine e a lenda de Sinbad. O espaço conta com brinquedos como o Carroussel, os tapetes voadores e um filme 3D do gênio mais engraçado do cinema, além é claro da lenda do marujo Sinbad contada com bonecos como os do Small World.
Na área do America Waterfront pode-se ver atrações voltadas para o filme de Procurando Nemo e há ainda uma área destinada ao filme de Toy Story, um parque tipo quermesse, com brincadeiras de argolas e tiro ao alvo para ganhar brindes, além de inúmeras gifts shops.
E entre essas atrações desfrutamos da parada da tarde em comemoração aos 35 anos da Disney Tokyo. Num frio e com vento congelante assistimos Mickey e seus amigos cantando, dançando e desfilando em barcos pelo lago central do Parque . Novamente encantador, a música em inglês mas os textos em japonês então…mesmo assim continua sendo muito animado e encantador como tudo na Disney!
Uma outra atividade que as meninas adoram é tirar fotos com os personagens. Elas já tem um caderninho de autógrafos comprado na Disney em Orlando, e levamos para o Japão para colher mais assinaturas. Mas no dia da visita ao parque, esquecemos completamente! Tivemos que comprar mais um caderninho de autógrafos…
Algo interessante que notamos é que os personagens estavam sempre disponíveis para fotos e autógrafos, e normalmente sem muitas filas. As meninas conseguiram mais umas assinaturas para coleção!
Resumindo Disney sendo Disney mas com toda organização nipônica e muito mais cuidado e limpeza que em qualquer outro parque que já fomos. Saímos de lá claro que só depois do já tradicional show de fogos e parada de luzes noturna e quase enxotados, mas sem antes levar as nossas lembrancinhas.
E o Rafael teve que voltar todo o parque para comprar enfim o sonhado ursinho Pooh da Bebel!!
Eu explico: A Bebel disse, desde o Brasil, que queria comprar um ursinho Pooh. O lugar ideal seria na Disney, então ela aguardou pacientemente para comprar lá. No meio do dia, ela achou um chapéu de ursinho Pooh, e resolveu comprar, no lugar do ursinho. Assim tínhamos entendido, e seguimos com o passeio.
Na hora que já estávamos saindo, faltando mais ou menos 10 minutos para o parque fechar de vez, a Bebel falou: “Agora só falta comprar meu ursinho!” – a loja que tinha o ursinho era do oooooooutro lado do parque!! Dissemos que não daria tempo, e ela instantaneamente ficou com o olho cheio de lágrimas. “Tudo bem…”. Foi uma choradeira geral e o Rafael resolveu voltar correndo na loja. Chegou lá na hora que estavam colocando a cordinha na porta, mas ainda conseguiu comprar o tão esperado ursinho. Voltou esbaforido, mas ganhou um “Você é o melhor pai do mundo!” da Bebel. Muitas cebolas foram cortadas neste dia… 😉
Daí foi pegar o trem para voltar para o hotel, acabados, mas realizados. Vamos descansar que a viagem está acabando e ainda temos que visitar alguns lugares muito aguardados.
See ya
Dicas deste post:
A estação de trem de Maihama liga-se direto ao sistema de trenzinhos do parque. Dá para ir portanto de transporte público diretamente à entrada do parque, de forma muito fácil.
O parque fica a uns 40 minutos do centro de Tóquio, se der se organize para chegar lá na hora da abertura. Os parques são bem grandes, quanto mais tempo lá dentro, melhor.
Dá pra comprar os ingressos nas lojas de conveniência com 7-11 ou Lawson’s, porém tivemos muita dificuldade, pois as máquinas só apresentavam o menu em japonês. Compramos na agência de viagens da Japan Rail, a JR Tours, presente nas maiores estações de trem.
Se só tiver um dia para visitar a Disney de Tóquio, nossa recomendação continua sendo o Disney Sea, por ser um parque realmente diferente dos demais.
Não se preocupe nas filas. Ninguém fura a fila aqui.
Os parques ficam à beira do mar, e são muito abertos, com muito vento. A sensação térmica, no inverno, é de uma temperatura muito baixa. Mantenha-se aquecido, use chapéus para proteger os ouvidos.
Se você coleciona pins, esta é a hora de pegar alguns bem diferentes, com a logo dos parques do Japão e os personagens em trajes orientais!
Ainda adaptando ao fuso, fomos dormir tão cedo, para o horário de Tóquio, que às 3 da manhã todos estavam acordadíssimos e sem ter o que fazer…
Daí lembramos que perto do hotel tinha uma filial da loja Don Quijote e que a mesma era 24 horas, então resolvemos matar o tempo por lá, e de quebra já olhar algumas coisinhas até a hora que o café da manhã seria servido no hotel.
Primeira coisa que percebemos foi que mesmo estando de madrugada ainda tinha muita gente na rua, e talvez por isso também nos sentimos muito seguros em andar a essa hora com crianças pelas ruas.
Segundo, a galera voltando da balada, muito turista de “cara cheia” e aí sim vimos alguma sujeira nas ruas transversais onde ficavam a maioria desses bares, mas que logo ao amanhecer o trabalho de limpeza já havia sido feito. Todo trabalho é feito como muito esmero e exatidão, respeitando à risca os horários e regras estabelecidas.
Voltando a falar da Donki, apelido carinhoso da já referida loja de departamentos, essa tinha 4 andares e logo de cara elas já viram algumas coisas que já tinham pesquisado previamente e estavam na “wish list” – a maioria coisas fofinhas como material escolar temático como canetas e estojos de panda e pokemón. Além dos Kit Kat de sabores diferentes e outras guloseimas, ao meu ver nem tão saborosas, esquisitas mas que valeria a pena provar.
O Japão tem ma relação de amor pelos Kit Kats – existem centenas de sabores diferentes nas lojas, nas estações de trem e em lojas exclusivas! Tem sabors qe só existem em algumas cidades ou até em algumas estações de trem ou aeroportos. Foi muito divertido tentar experimentar o máximo possível de “interpretações” diferentes em cima do mesmo chocolate!
Ainda de madrugada, avisamos o Godzilla atrás de um prédio!
O sol foi raiando e resolvemos voltar ao hotel para de fato iniciar nosso roteiro do dia em Tóquio e tomar nosso primeiro café da manhã.
Saímos dalí a pé mesmo em direção ao parque Yoyogi, onde fomos visitar o primeiro templo dessa viagem -o Santuário Meiji, Meiji Jingu, um templo xintoísta um dos mais importantes do Japão em razão de ser dedicado às “almas divinas” do Imperador Meiji e de sua consorte, a Imperatriz Shoken. O templo está localizado dentro do parque e cercado por uma floresta. O caminho por dentro do parque por si só já é um passeio bem agradável e muito legal. No entanto antes de chegar ao Parque nos deparamos com mais curiosidades do dia a dia do Japão.
Tudo é muito fofo, até os canteiros de obra!! kkkk
A religião xintoísta é uma das mais difundidas no país juntamente com o Budismo, não há de fato uma religião oficial no Japão, e esta é uma tradição ao meu ver um tanto peculiar aos olhos do ocidental. Aqui vemos toda a importância e grandiosidade dada aos Deuses, o respeito aos costumes e rituais, respeito aos lugares e às pessoas, bem como a sua conexão com a natureza ao seu redor e de como tudo interage e de fato parece ter sido pensado e relacionado pra estar ali.
Seguimos todas as tradições e recomendações de costumes locais, para não cometer nenhuma gafe. Passamos pelo portal e fizemos a reverência e antes de passar pelo segundo portal e entrar na parte do templo propriamente dita, um enorme pátio de adoração e oração aos Deuses. A edificação em si fica fechada com os objetos sagrados da imperatriz, abrindo em datas e horários específicos para adoração.
Antes de entrar no entanto é preciso se preparar para encontrar com os Deuses, e se limpar. Por isso há espaços reservados para “purificação” onde lava-se as mãos e boca antes de entrar no templo e colocar sua oração aos Deuses. Seguimos o ritual e nos lavamos na gélida água natural.
Agora sim entramos no templo e vimos o ritual da oração, ao qual seguimos, joga a moeda, bate palmas para chamar os Deuses, faz-se a oração e em seguida bate palma novamente pra terminar. Todos esperam sua vez e repetem o ritual igualzinho. Até filmei um pouco, e vocês podem ver nesse nosso vídeo…
Outra coisa muito peculiar eram os amuletos, vendidos na lojinha junto às edificações da galeria Meiji do templo. Eram de todo tipo e para qualquer coisa: sorte, amor, paz, saúde, prosperidade, dinheiro, bom parto, passar na prova, passar de ano, boa viagem e por aí vai… Uma infinidade! E curiosamente, algo que até agora me pergunto, tinha um ponto de reciclagem de amuleto, do tipo: Deposite aqui seu amuleto antigo. Aqui a lei de Lavoisier é elevada a um novo patamar, tudo se recicla, até os amuletos!
E ainda você pode comprar uma plaquinha de madeira e escrever um pedido seu ou para alguém e pendurar no templo pra os Deuses.
Seguindo pelo parque ainda encontramos um lugar onde produtores que fizeram doações para a consagração do templo tem seus nomes gravados em tonéis de saquê e barris de vinho formando um belíssimo mural que se tornou um atrativo turístico do local. Os vinhos são franceses, em uma curiosa história de amizade entre os povos.
Saindo do parque, nossa próxima parada seria rumo ao curioso e cultural bairro geek de Harajuku, onde além de conhecer o bairro, o foco era almoçar no famoso Kawaii Monster Café. Como ainda era cedo, fomos passear um pouco e como diria a minha avó: Olhar as modas!
E bem perto do prédio onde se localizava o café encontramos, para a surpresa e maravilha da Bia, uma loja de BT21 . Agora se você – como eu – não conhece muito do mundo K-POP deve estar se perguntando: What? Ela vai explicar:
(texto abaixo feito pela Beatriz)
BT21 são personagens que cada integrante da boyband BTS criou. Têm 7 personagens representando os integrantes, e o oitavo representa a banda, como um todo. Na loja, tinham várias estátuas desses mesmos personagens, além chaveiros, canetas, bichinhos de pelúcia e até mesmo fones de ouvido!
A loja tem 4 andares enormes, e para enlouquecer mais ainda as army’s, no quarto andar tem o projeto original dos personagens, com a assinatura dos próprios integrantes da banda.
(fim do texto da Beatriz)
Enfim chegamos ao Kawaii Monster café, para entrar eles te explicam que paga uma entrada como uma espécie de couvert artístico. Você pode ficar no restaurante por 90 minutos e cada pessoa TEM que pedir um prato de comida e uma bebida. Mas quem vai contar um pouco é a Isabel:
(texto da Isabel)
Um lugar lindo e maluco. O mascote do restaurante é um monstrinho muito fofo que anda acompanhado das monster girls. Nós fomos no dia certo bem no aniversário do mascote. Lá tinha comidas e drinks malucos. Bel pediu um macarrão colorido e uma soda que vinha com dois tubos de ensaio com duas cores de corante vermelho e amarelo, como se fosse uma experiência de laboratório:
Bia escolheu um prato de batata frita com diversos molhos e uma bebida de leite condensado e maracujá, não tava lá muito boa essa bebida, mas…
Rafael pediu um prato normal – ele pediu porco com arroz e para beber um suco com frutas .
E Roberta pediu camarão com pipoca e para beber uma bebida tão ruim que a gente nem conseguiu identificar. De fato a gente ficou trocando os pratos e assim todos provamos um pouco de tudo, como um rodízio.
(fim do texto da Isabel)
Nesse meio tempo, de repente começou a tocar uma música e as Monster girls juntamente com o tal monstrinho fofo, começaram a dar um show dançando e cantando ao redor de uma grande alegoria em formato de bolo de aniversário/carrossel. Aliás você pode tirar uma foto com todos os personagens lá por 1000 yens se quiser e dar uma volta no tal carrossel. As meninas adoraram, mas de fato não entendemos muito do show em japonês, deu pra entender depois que era aniversário do monstrinho, o Choppy. Há ainda um bar e uma gift shop com produtos das monster girls e choopy, é um restaurante experiência turística dentro do curioso geek bairro de harajuku.
Depois deste lugar um tanto inusitado, ainda tínhamos um ponto turístico na região de Shibuya para visitar antes de pegar o metrô de volta a Shinjuku e ao hotel: visitar a estátua do cão Hachiko. Muitos conhecem a história do cão da raça Akita que ia esperar seu dono todo dia na estação de trem e assim o fez mesmo depois do mesmo já ter falecido. Hollywood eternizou a história no filme estrelado por Richard Gere. Os japoneses acham que dá sorte passar a mão na pata da estátua e tem uma verdadeira fila de gente para tirar foto com a estátua do mais fiel cão da história japonesa.
Antes de deixar a região de Shibuya registramos a mais famosa travessia do Japão, um cruzamento em diagonal onde uma verdadeira multidão de pessoas atravessa para todos os lados, pasmem na maior ordem possível sem nem mesmo esbarrar uns nos outros…Dá para observar o tamanho da encrenca aqui neste vídeo que fizemos.
Por fim pegamos o metrô de volta ao hotel pois no outro dia o destino era um pouco mais longe: vamos pegar o trem-bala para Osaka!
See ya
Dicas deste post:
Devido à adaptação ao fuso horário, procuramos fazer neste dia um roteiro bem relaxado, com lugares mais contemplativos. Pode ser uma estratégia para não forçar tanto o organismo, ainda não sincronizado com o fuso local.
A Donkijote é uma loja entulhada de itens de todos os tipos, vale a visita para ver a variedade de produtos. Bom também para comprar diversas lembrancinhas num excelente preço.
Fomos em várias Donkis durante a viagem, todas 24 horas. O comércio fecha normalmente cedo no Japão, então a Donki quebra um galhão para comprar coisas no final do dia.
Existem Kit Kats dos mais diversos tipos, porém alguns são específicos de algumas cidades e até mesmo de algumas estações de trem ou aeropoortos! Então se vir um Kit Kat que deseja experimentar, compre logo, pois pode ser difícil de encontrar o mesmo sabor em outro lugar!
É sempre bom consultar um guia de etiqueta ao visitar algum templo de uma religião que não a sua. Evita pagar mico ou cometer uma ofensa mais grave. A maior parte dos templos que visitamos era xintoísta e budista. Apesar de rituais semelhantes, eles tem sutis diferenças, que é de bom tom observar.
Tanto a estação de Shinjuku quanto a de Shibuya são extremamente movimentadas. Ajuda muito se for pegar o trem/metrô fora do horário de pico – entre 8-10 da manhã e 17-19 da noite.