Pelo Retrovisor – quanto economizamos na nossa viagem [RotaKids NY – Resumo Final]

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Vamos à Resenha.

Como já é tradição em nosso site, após uma viagem fazemos um resumão, falando das estratégias usadas para cada viagem.

Sempre falamos por aqui mas não custa lembrar – planejamento é tudo, e desta vez também não foi diferente.  Vamos lá?

 

Compra Antecipada de passagens com pontos

Fomos em Miami em agosto de 2017.  Assim que retornamos, colocamos em discussão para onde iria ser a próxima Rota Kids.  Os destinos da vez eram Portugal, Reino Unido, Sydney (Austrália) e Nova York.  Bem eclético não?
Esta é a dica de hoje:  Faça uma lista dos lugares que deseja visitar, e deixe o destino dar uma ajudinha.  Quanto mais específicos forem suas datas e destinos de viagens, mais difícil é economizar.

Após definidos os destinos, começa a pesquisa.  Aí vale visitar os blogs de viagens, Google Flights, Kayak e muitos outros, monitorando os destinos desejados.  Temos um preço que achamos “justo” para cada destino – se os valores praticados (em pontos ou dinheiro) alcançarem este preço, compramos as passagens e definimos o destino.  No caso de Nova York, as passagens para janeiro de 2018 foram compradas em 5 de outubro de 2017, cerca de 90 dias de antecedência, praticamente no limite do que consideramos a  “janela ideal”, em que os preços são os melhores.  A experiência nos mostra que  entre 6 meses e 3 meses de antecedência, conseguimos ofertas muito boas.  Para destinos mais afastados, a janela ideal pode ser a abertura do calendário – quase um ano de antecedência.

Ouvi falar em viagem?

Passagens Aéreas – 57% mais barato que o preço de mercado.

Nesta viagem, seguimos nossas dicas de compra de pontos pelo KM de vantagens (que falamos aquiaqui e aqui) para turbinar a aquisição de pontos e gastar muito menos.  A vantagem desta estratégia era comprar pontos parcelados em 12 vezes. Esta estratégia não está mais tão boa, os preços subiram e os bônus encolheram, mas ainda pode ser um caminho para adquirir pontos rapidamente.

Emitimos as 4 passagens para NY  totalmente com pontos, pagando somente as taxas.  Os preços de passagens para NY neste momento estavam bem altos, comprar com pontos nos levou a um grande economia.

Somando o custo de aquisição de pontos + as taxas de embarque (destas você não escapa), gastamos 33% do valor cheio da passagem.  Por algum motivo obscuro, a própria taxa de embarque era mais barata.

Hotel – 39% mais barato

Como gostamos bastante do Homewood Suites de Miami, procuramos outro hotel da rede Hilton em NYC.  Porém a reserva direto do site da Rede Hilton não estava muito vantajosa – Os descontos eram pequenos, pelo cartão de fidelidade.
Nestes casos, pesquisamos o resgate através dos programas de milhas para ver se há alguma assimetria.  Desta vez a oportunidade estava na Livelo – a reserva com pontos Livelo do Hilton Metropolitan saía mais barato que reservar direto em dinheiro no site da Hilton (sem contar o IOF).  Como não tinha pontos suficientes na Livelo, paguei com pontos + dinheiro e a parcela em dinheiro pode ser parcelada em 10 vezes.

Trocando Pontos por Dinheiro

E os pontos do Hilton HHonors da última viagem?  Bem, não era vantagem utilizar nesta reserva em particular, porém eu liguei minha conta HHonors à minha conta Amazon e converti os pontos em compras que fizemos na Big Apple.  Os 42 000 pontos renderam 86 dólares de crédito na Amazon.  Nada mau.

 

Passeios – 50% mais barato

Aqui aproveitamos ofertas de temporada.  Várias das atrações pagas estavam com 50% de desconto, por ser inverno.  Pegamos uma Nova York bem mais vazia e com preços mais atrativos.  As promoções nas lojas também estavam excelentes.

Nota Final de Economia  Rota Kids NY:  58% mais barato

As estratégias cruzadas nos deram um custo de viagem quase 60% mais barato do que se simplesmente comprássemos todos estes itens sem planejamento.

Menos despesas = Mais viagens!!  Já estamos planejando as próximas!

 

Aguardem!

 

See ya!

 

Chinatown, movies e tal…[RotaKids NY day 11: 12/02/2018]

Como sempre, começamos o dia cedo e partimos para um bairro tradicional da cidade, o lar dos imigrantes asiáticos sobretudo os chineses, Chinatown.

As Chinatowns foram criadas em vários países, por volta do século XIX e de acordo com as leis discriminatórias que proibiam a venda de terra a chineses ou restringiam tal venda a uma determinada área da cidade, segregando os chineses do resto da sociedade.

Esta área e arredores, principalmente a pracinha de Columbus Park, constituía a região de Five Corners, ponto central dos imigrantes mostrado no filme Gangues de Nova York, de Martin Scorcese.

Hoje, a de Manhattan, abriga também parte de imigrantes vietnamitas e de outras regiões da Ásia, que aqui têm suas lojas e comércio de produtos típicos de sua cultura, seja artesanato, comida ou vestuário.

Fomos de metrô até  a pracinha que é o início da região de Chinatown e começamos a explorar.

No caminho, passamos por um lugar muito peculiar: Encontramos o African Burial Ground, monumento dedicado ao antgo cemitério de escravos que aqui se localizava:

Monumento em reformas

Estima-se que 15000 escravos ou negros libertados foram enterrados nesta região da Lower Manhattan.  Nova York teve a segunda maior população de escravos dos EUA, e em certo momento os escrqavos constituíam 1/4 da população.

História do African Burial Ground

Seguindo em frente, através de um quarteirão de prédios do governo, chgamos a Columbus Park, a pracinha bem nos limites de Chinatown.

Ainda bem cedo os playgrounds estavam bem  vazios por conta do frio e do horário escolar, mas encontramos aqui já uma diferença: muitas pessoas de meia idade praticando yoga e tai chi, pacificamente cada um respeitando seu espaço e seu tempo.

Tai chi no parque
Praças que mais parecem parques de diversão para elas!
Balanços de todos os tipos e tamanhos!

Tudo é muito bem conservado e limpo, o conceito de espaço urbano de lazer e uso coletivo é respeitado ao pé da letra! As meninas gostaram muito de brincar e conhecer até novos brinquedos e opções de diversão e lazer público.

Desafio aceito e completo! Bia at Columbus park
Olha que ela também tentou…

Depois de algum tempo no Columbus Park e arredores caminhamos pelo bairro e logo vimos uma rua repleta de casas funerárias e um cortejo funerário saindo, não fotografamos por receio de estar desrespeitando o momento e a cultura desse povo, mas foi bem curioso!

Notamos que muitas ruas tem seus temas: as ruas das comidas, dos utensílios de cozinha, dos produtos frescos, dos artefatos de ouro… Tudo escrito em chinês e quase nada visível de inglês.  Parece que nos transportamos para outro continente.

Objetos típicos da cultura chinesa em diversas lojinhas pelo bairro.
Produtos bem diferentes em exposição

 

Comida exposta na vitrine, muitos patos…

Vista de uma das ruas, ainda era cedo para a movimentação do transito

Belos objetos de ouro – mas beeem caros!

 

Muitas ruas repletas de pequenas lojas, muitas vendendo frutas, legumes e verduras frescas e muitos açougues vendendo especialmente patos. E restaurantes que anunciavam especialidades feitas com pato. No entanto já havíamos escolhido aonde almoçar: O restaurante Jing Fong

A Jing Fong foi fundada em 1978 como um restaurante e ao entrar e subir as grandes escadas rolantes, você encontrará uma atmosfera movimentada que incorpora todos os elementos essenciais do “yum cha” – um brunch tradicional de dim sum – do jeito que deveria ser.

Olha o tamanho deste salão

Foi assim que adentramos nesse mundo oriental e fomos convidados a sentar e nos servir.  Cada mesa comporta 8 lugares, você recebe uma cartela com os pratos a serem servidos e as “garçonetes”passam com carrinhos cheios de pratos diversos, ao escolher uma iguaria ela serve e marca na sua cartela o prato que foi servido para consumo.  Assim ao final da refeição, que pode durar o tempo que desejar ou que seu estômago aguentar, é só ir ao caixa e acertar a conta. Prático não? Sim mas alguns pratos eram, digamos um pouco exóticos demais e elas não falavam muito bem o inglês e nós tão pouco mandarin, no?

Que acham que é isso? A única coisa que conseguimos saber antes de provar era que era de camarão.
Algumas coisas causavam estranheza a elas, mas provaram de tudo um pouco, mesmo com legumes. Bebel não é muito fã dos verdinhos
Ainda teve que tomar chá verde durante a refeição. Xiii Mas até que ela gostou!
Carrinhos servido pratos típicos

Os carrinhos passam direto uma atrás do outro com pratos doces e salgados, muitas vezes é até difícil distinguir uma iguaria doce de outra salgada, faltou estômago pra provar um pouco de cada coisa. E ainda pode-se ir ao balcão e servir-se de outros pratos quentes como yakisoba e outras massas. Uma dica é ir no site do restaurante, eles tem fotos de todos os pratos, ou pelo menos os principais.

Saímos dali fartos e ainda procurando um lugar para comprar pequenas lembranças dessa cultura oriental, mas no final eram tantas opções que ficava difícil escolher.

Milhões de produtos de papelaria de temática oriental

E claro mesmo com todo frio do mundo não deixaríamos de provar o sorvete da Chinatown Ice Cream Factory, com sabores tão exóticos quanto os nomes, nem mesmo o atendente soube me explicar que gosto tinha o tal sorvete verde e o roxo.

A bandeira do dragão marca o local da Chinatown Ice Cream Factory

De fato eram uma delícia, parecia um misto de tuti-fruti e batata doce!

Provando sorvetes num frio de quase 0 graus
Felicidade de quem vai comer algo roxo e gostoso!
A cara da Bibia! Ela já não gosta de sorvete mesmo, só ela não comprou um
E olha ele ali de novo a espera de um pouco de sorvete! Sr. Esquilo, não pode!

Próximo dali ainda na região dita Lower Manhatan encontramos a Igreja da Transfiguração (construído em 1801 como Sião Igreja Episcopal Protestante 1853 comprado pela Arquidiocese de Nova Iorque), na esquina das Ruas Mott e Mosco.

Torre da Igreja da Transfiguração

Muito peculiar e mostra mais uma face da cidade que outrora já se mostrava globalizada, seja culturalmente ou religiosamente falando.

A paróquia foi fundada pelo Padre Félix Varela y Morales em 1827, que aparece na foto.

A igreja tem missas em inglês e cantonês e é a maior congregação chinesa católica dos Estados Unidos.

Como o dia ainda não havia terminado mas nossa programação para ele talvez sim, resolvemos repetir um programa que gostamos muito, e voltamos ao cinema.   Desta vez fomos ver Peter Rabbit que havia acabado de estreiar – e novamente as meninas se divertiram muito e compreenderam o filme mesmo sem conseguir traduzir ao pé da letra tudo que ali havia sido dito. Valeu de novo Cultura Inglesa!

Hora de cinema com balde enorme de pipoca !

No dia seguinte ainda conseguimos dar uma última volta no Rockfeller center e arredores antes de ir ao aeroporto, novamente de metrô, e pegar nosso voo de volta ao Rio, mas já com saudades dessa cidade!

Rockefeller center
Nada como ler para aguentar a longa espera no aeroporto
Longa mesmo, e ela lê até em inglês se forem os seus personagens preferidos. Agora Teen Titans

No mais assim termina a nossa aventura na Big Apple e já nos preparando para novas viagens, e voos ainda mais longe…

See Ya

Dicas deste Post:

  • Restaurante Jing Fong: http://jingfongny.com/
  • Vá sem medo no Jing Fong.  Pode pedir bastante coisa e comer muito, mesmo sem saber o preço de cada item (estão em chinês!!).  A conta total para nós quatro deu 53 dólares.
  • Para saber mais da Chinatown Ice Cream Factory: http://www.chinatownicecreamfactory.com/
  • O sorvete roxo era o Taro, que é um tubérculo semelhante à batata.
  • O sorvete verde era o Pandan, cujas folhas são usadas no sul da ásia, com aroma semelhante à baunilha.
  • O sorvete branco era de lichia, a esta altura o mais comum dos três!!
  • Vale muito ir ao cinema por aqui, treinar o inglês das pequenas, sem legendas!
  • E assim acabamos mais uma viagem. Próximo post trará um resumo da nossa economia na Grande Maçã!

Run, Forest, Run!![Rota NY day 10: 11/02/2018]

Algumas vezes quando viajamos, um dia chuvoso pode ser o fim do passeio daquele dia.  Mas quando estamos em New York, sempre encontramos algo para fazer.  E caminhar pelas ruas da cidade e descobrir novos lugares, nisso somos especialistas, pois pesquisamos bem os lugares antes de cada viagem.

Uma das curiosidades que descobrimos sobre Manhattan foi que, apesar das ruas numeradas existe uma rua bem especial entre elas…

Bia feliz com a descoberta Sixth and a half Avenue
Placa da esquina da rua

Avenida 6 1/2 é uma via de pedestres que fica entre a Sexta e Sétima Avenidas (meio óbvio né?) e que se estende desde a rua 51 até a rua 57.
Esta avenida foi criada pela união de vários POPS (Privately Owned Public Spaces), que são espaços privados mas de acesso e circulação livre de público e permitiu a circulação de pedestres de forma fácil e bem sinalizada.

Na correria da Big Apple, é fácil não perceber mais esta curiosidade, mas vale a pena procurar a Avenida Seis e Meio para tirar uma foto, né?  Aproveitamos e seguimos através dela (cortando prédios, galerias, praças e jardisns, na direção geral de Columbus Circle.

A  Columbus Circle é uma área próxima ao Central Park com uma rotatória e que foi assim nomeada  em homenagem ao navegador  Cristóvão Colombo. É uma das praças mais visitadas de Manhattan depois da Times Square e fica bem na interseção da Broadway com Central Park West, Central Park South (59th Street) e Eighth Avenue no sudoeste do Central Park.  Ali encontramos muito comércio de rua e malls, por isso resolvemos nos abrigar da chuva em um deles.

Vista da Columbus Circle, de dentro do Time Warner Center
Olha lá o Colombo no meio da rotatória!

No Time Warner Center  encontramos um destino indoor icônico que atrai mais de 16 milhões de visitantes por ano, com muitas lojas, restaurantes e espaços para estar e se divertir, além da vista incrível com sua fachada composta de um enorme pano de vidro encobrindo uma arquitetura interna de muito bom gosto e arrojada. E ainda podemos brincar com as estátuas gigantes!

Caramba! Moça você é grande mesmo!
E o cabelão vai até o bumbum
Vista interna

Nosso principal foco era visitar a loja física da Amazon Books, mas encontramos também espaços e exposições bem interessantes, mostrando mais um pouco da vida desta cidade. Havia alguns stands de venda de apartamentos e escritórios em um novo conceito de condomínio que estavam construindo na região próxima a High Line, passamos por essas construções quando visitamos o local.  Conceitos bem diferentes, cada edifício tem uma arquitetura só dele, forma e estrutura tanto externa quanto interna e que se integram com os espaços de convivência externos como uma quase mini cidade.

Algumas fotos do empreendimento na apresentação do stand de vendas

Depois de visitarmos a loja da Amazon books e comprar alguns itens da lista de desejos, aproveitamos a estiagem e seguimos caminhando pela Broadway Avenue  onde podemos encontrar outras lojas também curiosas e outras que gostamos de garimpar, como a TJ Maxx. No entanto as meninas curtem mesmo visitar lojas divertidas como a a dos MM`s.

MM`s night fever with Bia
Cores e sabores em gifts diversos

A loja dos MM`s é muito divertida e curiosa, um lugar onde encontramos tudo em termos de gifts temáticos, camisetas, canecas, chaveiros, utilitários de cozinha, dispenser de mm`s e claro muito chocolate!

Chocolate de todas as cores, tamanhos e com sabores diferentes também , confeitos coloridos de chocolate as leite tradicionais e ainda os recheados de caramelo, crocante, o já conhecido amendoim e muito mais, apresentados em diversas cores e em recipientes também variados! Uma loucura de sabor de encher os olhos e as sacolas!

E ainda um local para brincar e descobrir qual a cor de MM do seu humor
Eles estão em todo lugar
Laranja é o humor da loira
E como escolher entre todas essas cores?

No entanto guardamos o chocolate para comer mais tarde e seguimos ainda pela Brodway onde encontramos a Disney Store, aparentemente tão pequena quanto a de Paris.

Só que não!

Dois andares com os mais variados itens de brinquedos, bonecos de pelúcia, roupas e acessórios temáticos dos muitos personagens dos filmes da Disney e desenhos animados, e ainda , como a Disney agora detém a Marvel e Star Wars, podemos encontrar todo tipo de item relacionados a estes personagens também. É como um lugar para voltar a ser criança e sonhar.

Até a decoração é um encantamento

Além disso a loja sempre está com boas promoções e quem entrou querendo comprar apenas uma pelúcia de porquinho acabou levando um porco bem maior e de quebra um Stitch para a irmã também, (como isso vai caber na mala?). Não há como resistir: por 10 dolares comprávamos um mas por 20 levamos dois em tamanhos beeem, maiores… Surreal e bem distante da experiência e preço do Brasil, né? Ainda com o bom atendimento Disney que faz de tudo para sua experiência ser o mais satisfatória possível!

Olha o tamanho dessa escada rolante… e essa decoração de sonho com as lanternas flutuantes como luminárias. Só mesmo a Disney
Pelúcias de todos os tamanhos e em promoção
Tudo sobre Star wars também aqui!

Quase 4 da tarde e ainda não havíamos almoçado (nossa especialidade em viagens é perder o horário do almoço!!!!), hora de procurar um bom lugar para comer e eis que encontramos um de nossos preferidos: Bubba Gump Shrimp Co.!

Sim, o restaurante temático do filme Forest Gump! Com toda decoração voltada para o filme, gift shop e garçons treinados para fazerem trivias com os clientes com perguntas sobre o filme.  Aliás, este é um clássico que as meninas ainda não assistiram, ainda precisam de mais tempo para reconhecer todos os detalhes históricos do filme.

O restaurante é porém um lugar onde se pode comer de tudo feito de camarão, bem como havia idealizado o personagem Bubba no filme, e de quebra ainda ficamos em uma mesa com a linda vista da 7th Avenue ao cair da tarde!

Run Forest Run
Vista da nossa mesa: Entardecer na 7a Avenida

 

Olha esse copo luminoso!

Saímos de lá satisfeitos e já de noitinha, mas ainda tínhamos um lugar para visitar antes de finalmente voltar ao Hotel: Carlos’ Bakery! A famosa confeitaria do chefe Buddy Valasco – tudo bem é só uma filial mas tá valendo! Cada um pediu um doce entre as delícias dessa confeitaria, eu e Bel comemos Rabo de lagosta de creme e caramelo, Rafael provou um dos famosos doces italianos( o canoli )e Bia… bem a Bia mesmo não sendo fã de doces provou e aprovou a bomba de chocolate, afinal eram delícias do Cake boss!

Quem quer boloo!
Hum, difícil escolher entre tantas gostosuras.
Prato feito e proibido para diabéticos!
Lambuzada e feliz da vida!

É sem dúvida uma visita imperdível e deliciosa, naturalmente não aconselhável para diabéticos. Bolos e doces de encher os olhos e o apetite de qualquer um. Mais um desejo realizado! Agora sim era hora de voltar para o hotel e descansar, nessa viagem que já está quase no fim!

See Ya

Dicas deste post:

  • A Amazon Books tem preços melhores para os clientes que são Amazon Prime.  Vale o investimento.  
  • Mesmo que tenha filas na Carlos Bakery, aguarde. O sabor dos doces é realmente bem diferenciado,
  • Dá para perder a linha ( e vários dólares) fácil na Amazon Books, M&M’s World e na Disney Store.  Vale a pena ter um orçamento bem definido para não se deixar levar pelas inúmeras promoções
  • Apesar de almoçar tarde ser ruim para a saúde, tem o benefício de pegar restaurantes mais vazios – ou menos cheios.  Principalmente na área da Broadway ou Times Square. 
  • Tem um Mickey escondido (Hidden Mickey) na escada rolante da Disney Store.  Será que você consegue encontrar?

Visitando a grande dama de NY: Estátua da Liberdade [Rota NY day 9: 10/02/2018]

Grande dia hoje! Vamos  visitar um dos maiores símbolos da cidade de New York: Estátua da Liberdade, ou como dizem os franceses – os doadores da estátua aos Estados Unidos em comemoração pela independência do país – Statue de la Liberté.  Símbolo de um dos pilares do Iluminismo francês, a liberdade é representada por uma “dama “que representa uma deusa romana da liberdade, que carrega uma tocha e um tabula ansata (uma tabuleta que evoca uma lei) representando a Declaração da Independência Americana.

Dia frio e chuvoso para atravessar a baía, mas mal podíamos esperar para ver esse monumento icônico e mundial! A aventura começa sempre cedo conosco, na tentativa de evitar filas e multidões, afinal era sábado e estávamos indo visitar um dos ou mesmo o maior ponto turístico da cidade. Mesmo assim ainda enfrentamos alguma fila para trocar os ingressos, a diferença é que aqui as filas andam rapidamente!

O local de embarque foi o Battery Park, bem na pontinha da ilha.  De lá saem os barcos até a Liberty Island, onde a Dama mora.

Barcas que fazem a travessia até a Estátua da Liberdade
Os nerds se divertem com selfies geladas

Pegamos a primeira barca do dia e resolvemos sentar na parte superior.  A vista é fantástica, mas o vento castiga bastante!

Apesar do frio sentar aqui tem-se a melhor vista de toda travessia!
Eu e a loira achamos um lugar para sentar no topo do barco
Puxa como aqui está frio!!! Só os oinhos de fora…
Vista de Ellis Island

A travessia é relativamente rápida – dura cerca de 20 minutos.  Aos poucos a Estátua vai se aproximando.

 

olha ela aí…
Como não tirar uma selfie para mandar para os amigos?!

As melhores fotos da Estátua da Liberdade são de dentro do barco ou ainda de longe.  Ela é muito grande e com isso fica difícil de pegar ela inteira quando se está muito perto!

chegando no monumento

 

Começamos a visita na ilha pelo pedestal e depois fomos ao museu, que fica dentro do pedestal.   Não subimos ao topo: muitos degraus para meu joelho!!

Vista de dentro do pedestal mostrando a estrurua metálica da estátua.
Skyline de Manhattan e New Jersey, vistas do pedestal

O Museu conta toda história da estátua, projeto, concepções, manufatura, execução e transporte, sem excluir claro a questão política por de trás desse presente.

Bebel e a réplica da tocha
Placa demosntrando o presente francês ao americanos
Uma das faces da estátua em estudo de bronze. De que será que a loira tanto ri!!

O Museu conta toda história desde do projeto idealizado e projetada pelo escultor francês Frédéric Auguste Bartholdi, que se baseou no Colosso de Rodes para edificá-la.  La Liberté foi construída por Gustave Eiffel, o mesmo da famosa torre de Paris.  A estátua foi construída  em partes na França, trazida para a América em caixas e só então foi  montada no pedestal que já havia sido concluído na ilha .

A estátua mede 46,50m. (92,99 m. contando o pedestal). O nariz mede 1,37 metros.  O conjunto pesa um total de 24.635 toneladas, das quais 28 toneladas são cobre, 113 toneladas são aço, e 24.493 toneladas de cimento no pedestal. Ficou entre os semi-finalistas do concurso das sete maravilhas do mundo moderno.

São 167 degraus de entrada até o topo do pedestal mas dá pra fazer de elevador também (ufa – foi o que fizemos) , mais 168 até a cabeça e por fim outros 54 degraus levam até a tocha, o que, somados, consistem em um total de 389 degraus, daí o porquê de termos ido apenas até o pedestal. Originalmente construída em cobre, a estátua tinha uma coloração dourada que com o passar do tempo e os efeitos de uma série de reações químicas, alguns sais acumulados deram a ela esse tom verde-azulado que vemos hoje.

Linha do tempo e estudos feitos pelos artistas franceses para a execução da estátua.
versão mais próxiama da atual em miniatura no museu
molde da orelha
foto ilustrativa da execução in loco da estátua

Alguns relatos de imigrantes apontam a estátua como um símbolo de que estavam chegando na terra da prosperidade, sensação de alívio e o verdadeiro símbolo de uma nova vida e sobretudo da liberdade!

Além da estátua, na ilha caminhamos um pouco pelo parque existente no local, para ver  famoso skyline de Manhattan, por muito pouco tempo já que o frio e a chuva fina não colaboraram para o passeio ser mais agradável. Resolvemos então voltar para Manhattan, mas não sem antes comer alguma coisa em uma das lanchonetes ali existentes e visitar a loja de presentes e souvenirs, para alguns amiguinhos.

Típicos pratos fast food americanos
Adivinha quem é? Encontra-se de um tudo na lojinha.
E essa liberdade loira?

Mesmo por detrás das nuvens de chuva é uma bela vista!

Hora de voltar, pegamos a barca de volta e apreciamos a vista. A barca para ainda em Ellis Island, mas devido ao frio e chuva resolvemos não explorar a ilha.

Ellis Island
See you later lady!

Chegando em Manhattan, partimos para explorar mais um lugar iconico em NYC, a loja Macy’s Herald Square, fundada ainda no século XIX e uma das mais famosas lojas de departamento americanas.   A Macy’s rapidamente cresceu e logo abriu mais filiais na Broadway  e em outras grandes cidades. No entanto esta filial em especial traz a magia de uma época onde a publicidade ainda era feita com vitrines que de fato eram cenários que contavam uma história e nos remetiam a imaginar, fantasiar e querer um pouco deste mundo. Uma publicidade que girava também em torno dos eventos sazonais que atraíam muitos compradores para a loja, como o evento de natal.

Dentro da loja vimos ainda algumas decorações de natal, afinal o famoso filme “Milagre na rua 34” foi filmado aqui. O Longa original de 1947 que conta a história de um senhor de longas barbas brancas que  fica indignado quando percebe que o homem fantasiado de Papai Noel na Parada Anual do Dia de Ação de Graças da Loja de Departamentos Macy’s está bêbado e depois de muitas conversas acaba trabalhando na loja Macy’s da Rua 34, atendendo as crianças como Papai Noel. Um Clássico fime refilmado em 1994 e que até hoje passa na TV na época de natal.

O trezzinho de natal
Ainda constava o cenário onde Papai noel encontrava as crianças

A loja é enorme e conta com uma grande variedade de produtos, muito organizados e com layout bem clean:

Umas das maiores e mais famosas lojas de departamento americanas
Batedeiras de todas as cores!

Compramos a nossa mala (que já havíamos pesquisado nos dias anteriores) e  voltamos andando pra o hotel.   Afinal por hoje chega não é mesmo?

See ya

Dicas deste post:

  • Em fevereiro foi bem tranquilo comprar os ingressos na hora, diretamente no Battery Park.  Em épocas mais movimentadas acesse o site do monumento e compre com antecedência.
  • Há revista/detectores de metais tanto no embarque para o barco quanto na entrada da estátua.  Separe tempo para isto e utilize roupas/mochilas fáceis de passar nestes procedimentos
  • Na estátua e museu não é possível entrar com mochilas ou grandes bolsas, devendo ser guardadas em lockers.  Então não leve nenhuma bolsa exagerada senão você não terá como guardar.
  • A loja mais perto do ancoradouro tem mais variedades e preços melhores que a loja juntinho da estátua.
  • Um souvenir bem barato e que sempre curtimos são moedas comemorativas ou pressed pennies dos locais.  Com poucos dólares no máximo, conseguimos brindes personalizados e que remetem diretamente ao local visitado.
  • Para subir na cabeça da estátua, precisa utilizar uma escada em caracol muito apertada e centenas de degraus.  Não é para todos mesmo.  Ainda, a vista lá de cima acaba sendo bem restrita.
  • Para quem curte uma loja de departamentos bem organizada, com vitrines atraentes, vale muito a visita à Macy’s

Brooklyn Bridge, Carrossel, parque e Wall Street [Rota NY day 8: 09/02/18]

Bom a idéia hoje era fazer a travessia da Brooklyn bridge e contemplar a paisagem, mas o frio era tanto que adaptamos o passeio para os arredores da ponte no lado de Brooklyn e ao parque nos arredores.

Pegamos então o metrô em frente ao hotel e fomos direto até o Brooklyn, mais especificamente na região de DUMBO.

Chegando na Manhattan Bridge. Note o Empire State Building lááá em Manhattan, emoldurado pela ponte

DUMBO é a abreviação de Down Under Manhattan Bridge Overpass, e refere-se à região que fica logo embaixo da Manhattan Bridge e arredores.  É uma área totalmente revitalizada e cheia de restaurantes e parques, além de uma vista maravilhosa de Manhattan.

Canteiros de Repolho(!)

Por sua vez, a Ponte do Brooklyn é considerada uma das mais antigas pontes em suspensão nos Estados Unidos, situa-se sobre o rio East, ligando os distritos de Manhattan e Brooklyn. Vimos muitas pessoas fazendo fotos as margens do rio aproveitando a belíssima paisagem.

A contemplação da loira, saiu quase de bum bum congelado!:)
Vista debaixo da ManhattanBridge
A vista quase completa da estrutura que liga Manhattan ao Brooklyn, na Brooklyn bridge
O homem e a ponte!

Apesar do frio intenso continuamos a pé pelo parque, que tem diversas áreas de playground infantil, e não há frio que segure essas meninas em um playground tão bem conservado e desafiador, com brinquedos adequados para a idade delas. O parque tem uma paisagem incrível da ilha e entre outras atrações tem o Jane`s Caroussel.

Não há frio que a faça não escorregar
Enquanto não conseguiu descer não sossegou
Felicidade de criança poder brincar, com segurança e em equipamentos bem conservados

Um enorme carrossel originalmente criado em 1922 na Filadélfia e só depois de algum tempo e de um minuncioso restauro foi instalado no Pavilhão comissionado pelo Walentas. Pavilhão este, projetado pelo arquiteto vencedor do Prêmio Pritzker, Jean Nouvel. O Jane’s Carossel abriu ao público em 16 de setembro de 2011.

Parte da fachada do pavilhão onde se encontra o carrossel, ainda bem que lá dentro era climatizado!
Placa do Carrossel com seu histórico
Uma riqueza de detalhes , em um trabalho de restauração esplendoroso.
Um Brinquedo que agrada a crianças até hoje!
de todas as idades…

Seguindo andando pelo parque de 34 hectares vimos paisagens belíssimas de inverno novayorquino em jardins que imagino sejam bem floridos em outras estações do ano. Cada pedaço do parque tem algumas atrações e peculiaridades diferentes que agradam aos mais diferentes visitantes. O que realmente faz Brooklyn Bridge Park único, é de fato uma deslumbrante vista para Manhattan. O parque é dividido em seções diferentes: Pier 1, Pier 2, Pier 3, Pier 4 Uplands, Greenway, Pier 5, Pier 6, Squibb Park and Bridge, Main Street, Fulton Ferry Landing e Empire Fulton Ferry.

Se está frio ainda assim a gente toma sorvete, afinal; aqui está a fábrica de sorvete de Brooklyn!
Vista do pier
longas caminhadas na paisagem de inverno, como nos filmes!
Diversas quadras de basquete e outros esportes – no verão deve ficar lotado!

Fomos passeando de pier em pier, sem muito compromisso com o horário e aproveitando cada descoberta.  E em cada pier encontramos playgrounds diferentes e que as meninas sempre achavam um jeito de se divertir.

Consegue andar nessa teia?
Me segue…
Já estávamos chegando aqui na Brooklyn Bridge!

Já estávamos andando há um bom tempo e era hora de voltar à Ilha.  O metrô não ficava tã perto de onde estávamos e não queríams oltar tudo, então pegamos um dos ferries que ligam à ilha.  Demos sorte, chegamos na estaçõ bem na hra que um barco estava se aproximando.

Pegamos o barco para atravessar e voltar pelo distrito financeiro e assim visitar mais uma parte importante dessa cidade cheia de atrativos e peculiaridades.

Tá me esperando na janela ….
esse barco pelo menos é fechadinho e aquecido!

Chegamos ao ponto sul da ilha de Manhattan, o Financial District, o distrito financeiro da cidade de Nova York,onde estão diversos escritórios e sedes de empresas e instituições financeiras, incluindo a Bolsa de Nova York. Rafael queria muito ver a famosa estátua: O Touro de Wall Street. É uma escultura de bronze, pesando cerca de 3,5 toneladas, mede 3,4 metros de altura e 4,9 metros de comprimento. A escultura representa um touro em posição de ataque, e simboliza um mercado financeiro pujante. Tornou-se uma atração turística da cidade logo após sua instalação.

Rafael e o touro
Olha só quanta gente ali só para tirar uma foto com a escultura de Mojica

Depois de andar tanto, hora de satisfazer a fome a vontade de comer em um dos restaurantes que a Bia mais gosta: TGI Friday’s. Mas nisso a experiência não foi das melhores, a equação espera x fome dava de dez pra a fome e por isso a espera foi longa demais. O espaço urbano disputadíssimo e caro em NYC , nos leva a ter lojas e restaurantes com espaços reduzidos horizontalmente e vários andares, por isso não se espante se o local escolhido for uma portinha na calçada, o espaço interno se mostra bem maior e mais acolhedor.

Burger e fritas : o predileto das crianças!
Mac’n cheese a loira adora!
Os papais podem experimentar algo além, franguinho e pure de batatas

Depois do almoço, uma voltinha nas lojas da área – já estávamos convecidos de que teríamos que comprar uma mala, então começamos a pesquisa.

Depois de tantos dias de compras decidimos que precisávamos de outra mala para a volta. Sempre tem promoções de marcas boas que valem super a pena.

Agora era só voltar para o hotel,  mas  a estação do metrô vale um destaque.

Estaçào do Metrô

Deixa eu falar sobre a Path Station World Trade Center, um projeto escultural do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, que usa a própria estrutura como obra de arte e encanta os olhos do visitante.  O “complexo”possui ainda algumas lojas e invariavelmente encontramos diversos artistas se apresentando no saguão central.

A estrutura remete muito ao nosso Museu do Amanhã no Rio de Janeiro, claro é o mesmo arquiteto que desenhou ambas as obras
Beatriz posando no saguão central!
Até os equipamentos têm um desenho diferente todo pensado pra compor com a estrutura, no caso pra as meninas mais uma brinquedo né?

 

Nova Yorque é sempre encantador em cada pedacinho, e até debaixo da terra descobrimos novos lugares, por hoje foi só mas ainda temos alguns dias para contar dessa aventura in the city that doesn’t sleep! 

See ya

Dicas deste post:

  • Se você ficar no cruzamento entre a Front St. e a Washington St., você consegue enquadrar o Empire State certinho nos pilares da Manhattan Bridge!
  • Brooklyn Bridge Park: https://www.brooklynbridgepark.org/park
  • Acabou sendo uma boa começar o passeio em um lado do parque, indo de metrô e terminando voltando de ferry.  A travessia de ferry de volta a Manhattan é rápida mas dá para apreciar mais um pouco a paisagem.
  • A área do parque é também o local de retirada de George Washington, na primeira grande batalha após a independência dos EUA: Battle of Long Island
  • Hoje foi um dia “sem compromisso”- passeamos sem um roteiro firme e sem hora para nada.  Assim conseguimos descansar um pouco em meio à viagem para aproveitarmos melhor os dias mais atarefados. 

Matemática, moda e mercado [Rota NY day 7: 08/02/2018]

Hoje nós fugimos da NY convencional.  Visitamos alguns pontos que nunca havíamos ouvido falar, antes de nosso planejamento.

Acordamos para mais um dia cheio de novos lugares interessantes para conhecer em New York, a começar pelo Nacional Museum of Mathematics (MoMath).  Parecia que ia ser um passeio chato, pelo menos na opinião da loira que é do time #odeiomatematica, mas acabou se tornando uma visita muito interessante e divertida.

O MoMath fica na 11 East 26th Street em Manhattan e fica aberto entre 10:00 e 17:00 sete dias da semana, fechando apenas no dia de Ação de Graças.  Fomos de metrô até a estação 23th e de cara avistamos uma loja da Lego, que não podíamos deixar de visitar também.  No entanto já que a loja ainda não estava aberta seguimos para a visita já planejada ao museu da matemática.

O museu apresenta diversos experimentos e brincadeiras lúdicas que comprovam a aplicação da matemática em muitas modalidades, sejam cotidianas, esportivas ou apenas desafios lógicos.

Aqui a criança entra no carrinho e tem que usar a força das mãos para locomovê-lo sobre uma avelãs gigantes. O instrutor pergunta no início: Você acha que vai ser uma “travessia”suave ou trepidante?
Brincar de autorama em pistas de dupla espiral
Andar numa bicicleta de rodas quadradas é possível se o terreno se adequar a elas

Mais uma vez a idéia de chegar cedo no museu foi muito válida, pois logo começaram a chegar excursões escolares e o lugar foi ficando lotado – e fazer experiências e brincadeiras sem ter que esperar na fila é bem melhor. Cada experimento utilizava lógica, formas e matemática é claro, alguns eram mais interativos, outros não chamaram tanta a atenção das meninas, seja pelos conceitos mais elaborados ou pelo grau de dificuldade da atividade, o que irritou a loira algumas vezes.

Tracks of Galilleo conforme você altera a curvatura da “pista” subindo ou descendo os “pistões” abaixo dela o carrinho ia mais rápido ou não.
Para quem adora montar lego essa era a estação, formas variadas montavam estruturas diversas
calculando a inclinação certa para acertar a bola de basquete no cesto
Nesse jogo você tem que acompanhar a sua bolinha e se colocar de modo a escapar dos obstáculos e fazer mais pontos, andando na linha matemática

Já no andar inferior mais e mais experimentos que atraíam os olhares de crianças e adultos, desafiando a lógica e todos os sentidos, seja ele visual, auditivo ou tátil.

“Roda pião bambeia pião” – a cadeira que parece que vai te derrubar
Percorra o labirinto luminoso e chegue até o final controlando tudo pelas pisadas
Junte os pedaços dos discos e toque a música dos objetos selecionados
Esse é pra correr robôs coloridos sob o piso perseguem quem estiver com a mochila da cor dele!
Uma ilusão de imagem copia a sua figura reduzida e te transforma numa arvore de pequenos você. Aqui as espécies em extinção Bibius eleven e Bebelicus seven
Bibia jogando resta um com a mamãe,. E eu costumava ser fera nisso…
Loira irritada após várias tentativas de montar a figura geométrica corretamente

Logo quando a matemática estava ficando divertida! Brincadeiras à parte elas adoraram o passeio.  Ficamos a manhã toda lá dentro e saímos já na hora da fome.  O combinado era almoçar apenas um sanduíche no parque (O Madison Square Park, que fica bem em frente ao MoMath) e seguir para o museu da moda.  Só que eu não sabia que teria que levar um sanduíche extra para os convidados…

Sentamos no banco, cada um com seu sanduíche.  De repente sinto alguém tocar no meu ombro.  Quando me viro, tem um esquilo com duas patinhas no meu ombro, bem pertinho do meu rosto, pedindo comida!!! “Ei!  você me dá um pedacinho?”

Dei um grito e um pulão para a frente.  E o esquilo nem se mexeu!!

Só senti a patinha do esquilo no meu ombro tentando abocanhar meu sanduíche
Depois ficou ainda posando para mais fotos! #naoalimenteosanimais!
Ainda tive de aturar ele falando, o esquilinho não faz nada! Sim só dá susto!!

Depois que o folgadão desistiu de comer meu sanduíche, seguimos em frente.  Ainda no caminho conseguimos ver o famoso Flatiron Building , um dos primeiros arranha-céus construídos em Nova York e que tem esse nome por ter a forma semelhante de um ferro de passar roupas.

Flatiron building NYC
Deste ângulo ele é ainda mais fino!

Partiu museu da moda ou melhor Museum at FIT the most fashion museum in New York.  Grande parte estava sem exposição, mas conseguimos ver uma das exposições da galeria do térreo.

O Museum at FIT, credenciado pela American Alliance of Museums, é um dos museus especializados em moda,que trabalha com exposições, programas e publicações que sejam ao mesmo tempo divertidas e educativas, promovendo o conhecimento da moda.  Fundado em 1969, o Museu foi instalado no atual edifício em 1974, e exposições começaram a ser apresentadas em 1975.  Apresenta exposições de alunos em graduação e outras de artistas já conceituados!

A Exposição em cartaz era “The Body – Fashion and Physique” – mostrando como as roupas mudaram ao longo do tempo para realçar diferentes formas do corpo humano.  A exposição apresentou diversos modelos, desde a Idade Média até os tempos atuais, destacando como as partes do corpo mais valorizadas pelas roupas mudaram ao longo deste período.  Nossa correspondente de moda Beatriz adorou o passeio!

Bia e os vestidos renascentistas
A exposição trata dos trajes femininos e a mudança de comportamento da mulher ao logo dos séculos
Fachada do Instituto

Saímos dali e seguimos  na direção do High Line – a idéia era passear por ali e conhecer um pouco da região, seguindo rumo ao Chelsea market.

High Line é hoje um parque suspenso na região West side Manhattan onde originalmente passava a linha de trem que ligava a 34th street até St John’s Park Terminal, na Spring Street, transportando mercadorias de e para o maior distrito industrial de Manhattan.  Após décadas e com o crescimento na indústria de caminhões, o último trem a operar na High Line em 1980, era puxando três vagões de perus congelados.  Os empresários da indústria automotiva faziam lobby para a demolição da High line, enquanto Peter Obletz, um entusiasta do Chelsea, ativista e ferroviário,lutava contra eles nos tribunais pela preservação da região histórica.

Mais tarde a fundação amigos da High Line se organiza para estudar e projetar a fim de tonar o parque algo economicamente racional, no entanto somente no ano de 2004 quando os designs começam realizar o projeto, a cidade finalmente  aceita a propriedade da High Line, que é doada pela CSX Transportation, Inc. em novembro de 2005 e a  inauguração do parque é celebrada em abril de 2006.

Hoje o parque é ponto turístico de uma região que vem sendo revitalizada e revisitada por turistas de todo o mundo.  A fundação Amigos da High line desenvolve exposições ao logo do percurso e promove ações de conscientização sobre preservação, natureza e sustentabilidade.

Prédios modernos estão compondo a nova paisagem do antigo distrito industrial
O bom de ser criança é aproveitar cada detalhe e poder brincar até no design curioso do banco
Selfie da família, não se enganem com o sol tava um frio gelado!!!
Brincando com as sombras no caminho, reparem na paisagem de árvores secas do inverno
O caminho é longo mas a paisagem é no mínimo muito curiosa, interessante e histórica ao mesmo tempo. NO fundo desta foto vemos o contraste de estruturas mais antigas com tijolinho e outras com concreto e vidro
Agora o papai com a vista do distrito industrial
Esculturas em exposição pelo caminho, tornam-se mais um brinquedo para as meninas se divertirem
Bia e a paisagem da 10th avenida
arvores frutíferas curiosas pelo caminho me fizeram imaginar a beleza desse lugar transformado na primavera com outras cores e novo vigor!

Depois de uma caminhada muito agradável por praticamente toda a extensão do High Line,  chegamos ao Chelsea Market, outro ponto turístico desta área revitalizada de Nova York.  Como já dissemos em outros posts de outras viagens, visitem sempre um mercado local, pois além de ser uma boa pedida gastronômica, pode revelar muito sobre a cidade que se está visitando.  Aqui não foi diferente, Chelsea Market é um mercado de bairro com uma perspectiva global.

A comida sempre foi o foco central deste local onde antigamente os índios algonquinos, negociavam seus produtos agrícolas nas margens do rio Hudson . Os trens da High Line abasteciam os açougues atacadistas que ficavam nas redondezas, e a National Biscuit Company ali fundou sua fábrica onde depois de recuperada deu lugar ao Chelsea Market . Toda a história – e a arquitetura de tijolos despojada do prédio – conferem ao mercado um caráter próprio que atrai  moradores e turistas.  Além da gastronomia encontramos espaços diferentes e curiosos, assim como é NYC!

Vista dos corredores internos do mercado
Uma loja inteira de artigos chineses, um pedaço de Chinatown dentro do mercado
Peixes e iguarias marinhas de encher os olhos dos apreciadores
E pra terminar… more junk food? Yeah baby!
Um brinde aos viajantes

Na saída do Chelsea Market fica o enorme escritório do Google – mostrando que a área realmente tem um ar mais descolado.

Escritório do Google bem em frente ao Chelsea Market

Sem mais, voltamos ao nosso caminho de descobertas de pontos interessantes e incríveis de Manhattan, próxima parada Hess Triangle.

Que raios é o Hess Triangle?

Na década de 1910 a cidade desapropriou e demoliu centenas de edifícios na área, a fim de alargar a Sétima Avenida e expandir o metrô.  No entanto os herdeiros de Hess descobriram  que a cidade tinha “esquecido” este pequena parte do terreno e criaram um aviso de posse.  A cidade pediu à família para doar a propriedade para o público, mas os mesmos recusaram-se e instalaram o atual mosaico em 27 de Julho de 1922.

Em 1938, a propriedade, declarada como a menor propriedade particular de Nova York, foi vendida para a loja Village Cigars .Os novos proprietários deixaram a placa no local, a mesma ainda permanece.  Esta é uma história diferente!!

Na placa é possível ler: “Propriedade de Hess Estate, a qual nunca foi dedicada para fins públicos.”

Próxima história, seriado Friends!

Dez temporadas, milhões de fãs (eu incluída), memes  que perduram até hoje, essa série cômica que conta a história da vida de seis amigos e suas aventuras divertidas e muitas vezes sem noção cativou o público – e é claro que eu tinha que conhecer o prédio mesmo que por fora! Afinal: We were on a break!!!

Me in front of Friends Building!

Esse era um lugar que eu queria visitar, pois sempre curti a série.  Sonho realizado!

A noite e o frio já estavam aí e o cansaço também, por hoje chega né?

Né?

Né não!

Ao voltar para o hotel, Rafael resolveu passar na Home Depot, loja de ferramentas materiais de construção e afins para ver as novidades.  Fomos todos para o hotel e ele foi com a Bia até lá – A Home Depot ficava apenas a duas quadras do Hilton.

Enquanto estavam lá, a Bia achou muito engraçada uma privada em exibição e resolveu fazer graça como Promoter de Vaso Sanitário:

“Vejam que belo item para sua casa”

O que a Bia não contava é que a privada tinha um sensor que ativava por proximidade.  Se eu tomei susto com o esquilo, ela deu um pulo com o vaso sanitário robô!

Socorro! Tá se mexendo!
“Pai! Vamos compar um destes!??”
Muito legal mas custa 5625 doletas…

Voltaram os dois rindo para o hotel e levou tempo até explicarem de que estavam tanto rindo… Mais uma história engraçada para o registro de viagem!

See Ya!

Dicas deste Post

  • O MoMath é muito legal mesmo.  É muito interessante para mostrar que a matemática está em todo lugar e que pode ser divertida. 
  • Para quem curte moda, vale verificar as exposições que estão no Museum at FIT.
  • No roteiro de hoje, fizemos muitas coisas à pé.  Então planeje para andar bastante logo cedo e ir diminuido o ritmo ao longo do dia.  No nosso caso, paramos para lanchar e descansar no Chelsea Market.
  • Se for andar pela região de Chelsea, dê preferência por usar o High Line como atalho.  Vai ser muito mais interessante aproveitar a caminhada “do alto” e curtindo o visual.
  • “Como vocês descobriram a história do Hess Triangle?” Vocês já devem ter notado que quase nunca vamos só nos lugares turísticos tradicionais.  Antes das viagens sempre pesquisamos no Google por “lugares interessantes da cidade X/País Y desconhecidos dos turistas” e procuramos adequar nossa agenda para visitar estes pontos pouco explorados.
  • Não alimente os esquilos.  Acredite – eles já estão muito folgados mesmo sem oferecermos comida.
  • Cuidado com os vasos sanitários robôs!  É o início da revolução das máquinas!!

 

 

Neve , Broadway, Rock and indian food [RotaKids NY day 6: 07/02/2018]

Começar o dia com neve sempre foi o sonho das meninas.  No entanto, elas nunca vivenciaram a  experiência de ver a neve caindo e isso era uma das grandes expectativas que elas tinham.  Anteontem, no Intrepid, pudemos ver um pouquinhod e neve caindo, mas ainda de forma tímida.  E não é que nevou forte, e aconteceu logo no dia 07, mesversário da Bia? Ela ficou toda boba, filmou da janela e mandou para os amigos no Brasil!

É, o dia promete! Saímos para ver a neve e seguimos rumo a uma das lojas Best Buy.  Essa é a grande sacada de NY, você consegue -e deve! – fazer grande parte dos passeios a pé e descobrir a cidade e suas paisagens cinematográficas a cada esquina!

Muito frio ? Quem se importa, com essa paisagem de cinema e as carinhas felizes faz tudo valer a pena!

Aqui vale um alerta: muito cuidado ao andar nas ruas molhadas de neve derretida e flocos de gelo. A neve compactada pode derreter e congelar novamente, formando uma camada lisa de gelo muito escorregadio;  um descuido é igual a um tombo que pode não só te machucar seriamente como acabar com toda a viagem.   Por isso, todo cuidado é pouco!  Seguimos para a loja caminhado e olhando os prédios históricos da cidade pela famosa quinta avenida, onde ficam as lojas mais caras e as marcas mais famosas.

A BestBuy de Manhattan era boa mas não era enoorme como as da Flórida.  Compramos pequenos itens de subsistência, como cartões de memória para usarmos na câmera e cabos USB.  Dá para peneirar alguma oferta boa, mas como a variedade não é tão grande, talvez valha mais comprar lgum item específico direto na Amazon.

Em seguida passamos por um lugar que nos foi muito recomendado e onde os amigos jogadores iriam enlouquecer . É a “Compleat Strategist”, uma loja só com board games, de todos os tipos e para todas as faixas etárias, os quais  muitas vezes não chegam no Brasil.   Saímos de lá não só com a encomenda feita pelo Tio Dani, mas com outros tantos jogos, e eu com uma coisa na cabeça: como vamos levar tudo isso?

A loja só parece pequena!
Olha a cara de quem diz “nem sei por onde começo!”
Variedade absurda de jogos

Gente , é de enlouquecer mesmo qualquer fã de games! Eu? Achei uma cadeira e fiquei esperando os nerds decidirem tudo que queriam levar! Ainda deu para Bia bater um papo com o caixa e gastar um pouco do inglês dela, Teacher ia ficar orgulhoso!!

Bom, seguimos com o itinerário, pois hoje tínhamos compromisso com hora marcada.  Hoje era dia de Broadway!! Mas antes faremos uma pausa para o almoço e para fazer uma coisa que combinamos de fazer em todo lugar que viajamos: comer no McDonald’s local! Só depois dessa experiência seguimos pela Broadway avenue para então ir ao Winter Garden Theatre para assistir ao espetáculo School of Rock!

Beatriz on Broadway!
Hoje é dia de Rock baby
Loira super empolgada para a sessão começar logo! Stick to the man!
Vista dos camarotes do belíssimo Winter Garden Theatre, que é de 1911

O espetáculo é baseado no filme do mesmo nome, lançado em 2003 e estrelado por Jack Black.  Trata da  história  do roqueiro maluco Dewey Finn, que ao ser descartado de sua banda e, encontrando-se sem dinheiro, resolve se passar por professor substituto em uma escola preparatória de prestígio. No entanto, ele descobre os talentos musicais de seus alunos, e assim resolve formar um grupo de rock e conquistar o Battle of the Bands.

O espetáculo é do premiado diretor Andrew Lloyd Webber,com letras  de Glenn Slater  e está em cartaz no Winter Garden Theatre desde janeiro de 2016. As crianças tocam de verdade, são músicos e atores magníficos, é um espetáculo pra todas as idades e comprovamos isso.

Estávamos na expectativa de ver se nossos lugares eram bons (pois compramos na TKTS (conforme falamos no último post) e não sabíamos a localização exata.  Pois bem, ficamos em lugares muito perto do palco: na segunda fileira bem no centro e pudemos sentir e ver os detalhes dessa produção.  Saímos encantados e empolgados com o Rock ‘n roll on Broadway.  Não temos imagens do espetáculo em si por não ser permitido filmar durante o mesmo, mas uma navegada no Youtube e você encontrará um pouco deste show.

Depois de toda essa adrenalina, quando saímos do teatro apesar da chuva, fomos caminhando de volta ao hotel para descansar um pouco ,tomar um banho e escolher um bom restaurante para um jantar sossegado e agradável, mas que fosse perto do hotel.  No caminho encontramos a loja das bonecas American Girl, que as meninas  estavam loucas para conhecer.  A loja tem de tudo, de bonecas a playset, acessórios de todo tipo, cabeleireiro para as bonecas e para as donas das bonecas e muito mais. Você pode escolher a boneca com a cor de olhos e cabelo específicos, cor da pele, tipo de cabelo isso sem falar nas roupas e acessórios. Um mundo inteiro, uma verdadeira boutique, onde as pequenas são tratados como compradores vips, pois o preço das coisas lá… Ainda bem que nossas meninas já têm consciência econômica, olhamos tudo mas comprar mesmo nada!!

Bonecas de qualquer etnia, cor, cabelo, olho ou roupa
Loja toda setorizada por tipo de boneca, etnia, roupa ou estação
Mais um desejo realizado

Para o jantar de hoje escolhemos um restaurante de comida indiana .  Foi um desafio para as meninas mas também uma experiência interessante, afinal estamos em Nova York, cidade mais cosmopolita e diversificada, onde se pode escolher um restaurante com comida de quase toda parte do mundo, tínhamos que provar algo diferente! Resolvemos pelo Bukhara Grill, pois era próximo e nos pareceu razoável.

Depois de muito olhar o cardápio resolvemos pedir um prato de frango com molho marinara, e um de cordeiro  com molho de tomate com os respectivos acompanhamentos.  Mesmo pedindo sem pimenta os temperos usados na culinária indiana deixavam a comida ainda muito spicy para o nosso paladar, principalmente das crianças.  Ainda bem que aceitamos a sugestão do garçom e pedimos um “pãozinho” (na realidade um pão giggantesco) e um molho de iogurte que ajudavam a quebrar o forte tempero dos pratos.

Olha o tamanho dessa fatia de pão!
Erramos a mão de novo, muita comida, mas muito saborosa!

De fato para elas não foi a melhor refeição do dia, mas nós adultos curtimos muito a experiência. O arroz com camarão também estava muito gostoso e apesar de acharmos que o frango seria mais light, o molho marinara era muito mais temperado e a loira ficou muito irritada de não conseguir comer!  Ela acabou comendo o cordeiro, que estava bem mais suave e que ela gostou bastante.

Uma coisa que notamos é que a comida, apesar de muito temperada, não nos fez mal nenhum, nem no dia nem no dia seguinte.  Apesar de “quente”, desceu muito bem e sem “efeitos colaterais”.  O sabor estava incrível e o ambiente era ótimo!  A refeição não foi barata, mas saímos bem satisfeitos com o custo-benefício.

Dia no fim. voltamos para o hotel satisfeitos, bem alimentados e sonolentos,  Amanhã é mais um dia de aventuras programadas para descobrirmos a Big Apple.

See ya

 Dicas deste post:

  • A Compleat Strategist foi a melhor loja de board games que já visitamos, disparado.  Vale a visita mas prepare o bolso, pois esses brinquedos são normalmente caros.  Visite o site da loja aqui.
  • Passeie pela Broadway e Times Square sem muita preocupação.  É gostoso andar meio sem obrigação, sentindo a vibração do lugar e descobrindo lugares interessantes a cada quarteirão.
  • A American Girl é realmente muito legal, é praticamente uma loja e museu dedicado à marca.  Vale a visita mesmo que você não vá comprar nada.  E se for comprar, a brincadeira vai com certeza sair cara também… Veja o site da marca aqui.
  • Se quiser tentar uma comida indiana por um preço justo e de excelente qualidade, o Bukhara Grill vai te atender muito bem!  Dá para ver o cardápio deles no site, aqui.

Frio na Big Apple [Rota Kids New York: day 1- 02/02/2018]

Amigos viajantes, chegamos de mais uma viagem, cansados pelo fuso e pelo choque térmico e cultural, mas muito felizes por todas as experiências que vivemos nesses 12 dias na cidade que nunca dorme.

Vamos começar a contar como foi mais esta Rota Kids através deste e de  nossos próximos posts.

Família unida uniformizada saindo para mais uma aventura e aguardando no aeroporto do Galeão. Chegar cedo é a chave para traquilidade de embarque

Nosso voo saiu do Rio de Janeiro dia 01/02 às 21:00, ou pelo menos era para sair…  O voo atrasou um pouco.  Chegamos em São Paulo para nossa escala e fomos para a sala VIP a qual tínhamos direito pelo cartão de crédito para fazer um pequeno lanche.   Foi corrido, pois a sala fechava às 23:00, mas deu para aproveitar e matar a fome.  Nossa preocupação era que, como o voo só saía a 01:00 da manhã , o jantar no avião só seria servido quase às 3:00 horas pelas nossas contas, e por isso as meninas poderiam dormir com muita fome.  Dito e feito! – elas estavam dormindo quando o nosso jantar foi servido.

O Avião

O nosso voo de Guarulhos à Nova York foi feito pela LATAM no moderníssimo A350-XWB, o mais novo avião da Airbus.  O espaco entre as poltronas era muito bom e o bagageiro para malas de bordo gigantesco!  Com isso, o embarque e a acomodação dos pertences de todos os passageiros foi bem tranquilo.

A350XWB com cheirinho de novo
O A350 tem 3 câmeras ligadas o tempo todo para você acompanhar o voo, mesmo que não esteja na janelinha!

Chegando à Big Apple

Chegamos em Nova York  pela manhã do dia 2, mas o check-in no hotel era apenas no início da tarde.  O procedimento de entrada nos Estados Unidos foi muito rápido, pois agora já tem no JFK diversas máquinas para verificar seu visto e identidade, agilizando e muito o processo.  Apenas eu fui sorteada pela máquina para passar pelo oficial de imigração, mas todos os outros três foram direto pegar a mala logo após passar pelas máquinas e entregar o papelzinho impresso por ela para um oficial de imigração.

Apesar de gostarmos de viajar apenas com mala de bordo, já aprendemos que para os Estados Unidos isto nunca funciona.  Nossa estatística mostra que sempre levamos malas despachadas para lá e sempre compramos mais uma, independentemente do número que levamos.  Assim, nesta viagem levamos duas malas de bordo e mais uma despachada, a mala vermelha, favorita da Isabel.

De AirTrain até Manhattan

Já com a mala, era hora de seguir para Manhattan.  O JFK fica bem longe do centro da cidade e o transporte pode ser bem caro.  Optamos por fazer o caminho desde o JFK até Manhattan do mesmo jeito que fizemos em 2015, em nossa escala estendida na viagem até a Itália (sim, nosso primeiro post do site! A CAIXA!!!).   Assim fomos de Airtrain, que é um trenzinho automatizado que roda entre todos os terminais do JFK e que liga o aeroporto até o centro de aluguel de carros e a estação de Jamaica, de trem e metrô.  Mesmo com malas é bem simples pegar o Airtrain do aeroporto até a estação Jamaica.  De lá, é só embarcar no metrô,  que já nos deixaria do outro lado da rua do hotel.  Foi tudo relativamente simples e rápido, pois antes de meio dia já estávamos no hotel, onde fizemos um “pré-check in” e deixamos as malas (pelo preço de 3 doletas) para irmos passear um pouco até que o nosso quarto estivesse definitivamente pronto.

Hospedamo-nos desta vez no Double Tree Hilton Metropolitan, que fica quase na esquina da av. Lexington com a rua 51, muito bem localizado. Primeira visita então foi a Catedral de São Patrick ali bem próxima, a duas quadras.  Fomos caminhando e chegamos muito bem.

A catedral é lindíssima e mescla alguns estilos arquitetônicos em seu interior
Beatriz pedindo as bençãos para nossa aventura
Isabel com Santa Isabel ( Saint Elizabeth Ann Seton)
A família toda acendeu uma vela em agradecimento e pedidos de uma boa viagem

Saindo dali, fomos dar uma volta no Rockefeller Center (só atravessar a rua) e de quebra visitar a loja da Lego, onde ficamos maravilhados com uma réplica bem fiel do famoso complexo, todo construído de tijolinhos e humanizado com dezenas de figuras. Muito legal mesmo!

A perfeição elevada ao nível Lego de ser! Réplica do Rockefeller Center em Nova York
Até o Batman está no LegoRockefeller Center!

Após curtirmos a loja da Lego (sem comprarmos nada! estávamos ainda na fazse de pesquisas rsrs), demos uma volta pelo complexo , vimos a famosa patinação do gelo e  pesquisamos o preço para uma posterior tentativa nos patins.  Voltamos para o hotel para efetivar o check in e trocar de roupa pois ainda estávamos com a roupa da viagem e não era tão bem adequada ao frio que a esta hora já fazia na cidade, um pouco abaixo de zero.

Atendimento diferenciado do Hilton

Pegamos as malas e a atendente, muito simpática, viu que eramos uma família e clientes frequentes da rede Hilton e resolveu nos dar uma cortesia! Pelo fato da nossa estadia ter sido agendada desta vez por outro site de reservas que não o site oficial da rede, não teríamos direito ao café da manhã pelo programa de fidelidade Hilton HHonors.  No entanto, por ela ver que eramos membros do programa, nos ofereceu 3 vouchers de café da manhã (um de buffet completo e dois apenas com pratos frios) para cada um,  como cortesia do hotel.  Ponto para rede Hilton em fidelizar o cliente!

Vamos experimentar comidas novas!

Agora já com as roupas adequadas, fomos finalmente almoçar e passear mais pouco a pé pela cidade.  Combinamos de experimentar novos sabores nessa viagem, então para começar fomos a um restaurante mexicano de rede bem próximo ao hotel, o Chipotle.  E mais uma vez pedimos comida demais, e mais uma vez a comida estava apimentada demais para nossas pequenas que não são acostumadas ao tempero forte.  Fora isso, a comida estava bem gostosa e cumpriu bem a função de nos alimentar rapidamente, já que o dia era para passear!

Mesmo dentro do restaurante o frio estava demais para as pequenas cariocas

Grand Central Station e Grand Central Market

Continuando nossa exploração da Big Apple, fomos caminhando até outro famoso ponto da cidade e que frequentemente vemos em filmes diversos inclusive na animação Madagascar, quando os animais fogem do zoo e embarcam nos trens de Manhattan, a Grand Central Station.  Tem uma passagem interna que você entra numa rua e sai noutra, pelo menos foge do frio da rua. A sensação térmica cai muito em Nova York por causa do vento, então qualquer trajeto abrigado faz muita diferença.

Família na movimentada estação Gran Central
Bebel toda encapotada mostrando a estação

 

A estação abriga paradas de metrô e saídas de trens para diversas partes da cidade e outras regiões.  Outro pono legal é o Grand Central Market, um mercado de produtos frescos dentro do complexo da atração e que vale visitar, mesmo que não queira comprar nada.  Tem barracas de frutas, peixes, temperos, refeições… enfim, um monte de coisas gostosas de experimentar ou apenas apreciar!

Vista geral do mercado
Olha o atum vermelhinho!
Temperos!

Bryant Park

Já estávamos bem perto de outro ponto da nossa lista, o Bryant Park que, para nossa surpresa, ainda abrigava algumas atrações de inverno e festival noturno com patinação no gelo e musica ao vivo nas barraquinhas e restaurantes ao redor do parque.  O Bryant Park  nem é tão grande assim,  se comparado ao Central Park, mas as meninas puderam ver restinho de neve, pesquisar aqui também o preço da patinação e brincar um pouco.

Bia avaliando se vai encarar a patinação no gelo

 

As bonecas do palácio de gelo. Let it go!!

Brinquedos, já?

No caminho até o Bryant Park ainda passamos na Toys’R’Us da Broadway.  São 4 andares de brinquedos, com uma boa variedade, mas sem comparação com as lojas da Flórida.  Compramos aqui apenas uma lembrancinha para o meu sogro (um bichinho de pelúcia que é a cara dele) e uma boneca da Masha (da Masha e o Urso) que a Bel já queria há algum tempo.  Ou seja, fomos muuuito contidos!!

Já chega para o primeiro dia!!

Já ia anoitecendo e ficamos com medo do frio, por isso passamos num mercado (um Whole Foods bem grande perto do Bryant Park), compramos algumas coisinhas para um lanchinho noturno e voltamos para o hotel, descansar principalmente da viagem.  O próximo dia já era cheio de novas aventuras e emoções.

see ya!

Dicas deste post:

  • Para ir para Manhattan a partir do aeroporto JFK, siga as placas do Airtrain e pegue o trem em direção ao Federal Circle/Jamaica.  Salte na estação Jamaica e atravesse o terminal de trem.  No final tem um elevador que te leva direto para a estação do metrô.  Pegue o metrô “E”, em direção a Manhattan.  O roteiro leva um pouco menos de 1 hora.
  • Se você for de táxi para Manhattan, vai com certeza gastar mais e provavelmente vai levar mais tempo que a combinação Airtrain e metrô.
  • Se puder escolher, pegue um hotel perto do metrô.  Facilita bastante os deslocamentos por aqui.  O Doubletree Metropolitan fica literalmente em cima de uma estação da linha “6” e com caminho subterrâneo para outras linhas.  Uma mão na roda com o frio que pegamos.
  • Se tiver chance, visite o Top of the Rock, no Rockefeller Center.  Desta vez não fomos pois já havíamos visitado em 2015 (sim, no dia da CAIXA), mas consideramos uma das melhores vistas do alto de NY.
  • O Grand Central Market é um bom lugar para um lanche e para “ver a cidade passar”.
  • O teto da Grand Central Station é incrível, com uma representação das constelações zodiacais.  Vale perder um tempo só admirando.
  • O Festival de Inverno do Bryant Park, apesar de pequenino, é aconchegante e com bastantes lojinhas típicas da estação, vale conferir!