Até o outro lado do mundo – Sydney [Rota Kids Down Under, dia 1: 18-19-20/07/2019]

Mais uma viagem Rota Kids Brasil  para o outro lado do mundo, no mesmo ano???!!! Quase uma loucura!

Sempre temos uma lista das próximas rotas que gostaríamos de fazer, e ficamos monitorando os preços, tanto em dinheiro quanto em resgate de pontos.    Estávamos em agosto de 2018, quando libera o calendário para compra de passagens de julho de 2019, que é a época de férias das meninas.  Já tínhamos a viagem do Japão marcada para janeiro de 2019 e estávamos despretensiosos de marcar uma viagem para muito longe nas férias seguintes.

Porém, estávamos com um número grande de pontos acumulados, e não é legal deixar eles parados por muito tempo.  Pode haver uma mudança de regras e seus pontos desvalorizarem.  Então ficamos de olho na lista de desejos.
Qual não foi nossa surpresa ao ver aparecerem resgates para Sydney, para julho de 2019, por 75000 pontos?  Este é praticamente o mínimo de tabela, e muito difícil de encontrar, ainda mais porque o trecho de Santiago para Sydney seria operado pela Qantas, uma das melhores empresas do mundo!
Aqui tomamos uma decisão um tanto quanto arriscada:  o calendário estava aberto para a ida à Austrália, mas não para a volta, que só abriria quase um mês depois.  Como o preço estava muito bom, resolvemos arriscar, comprar a ida e torcer para conseguir um resgate bom na volta. #medo!!!

Resgatamos a ida em 23 de agosto, aguardando chegar setembro para o resgate da volta! Monitorando as passagens diariamente e torcendo!
No dia 9 de setembro conseguimos o resgate da volta: 81 000 pontos.  Não era o ideal, mas enfim, resgatamos.

Só que não!

Por um erro de sistema da Latam, o e-ticket da Isabel saiu sem número, o que significa que ela não estava confirmada no voo!! Uma dica importante é sempre conferir se há um número de bilhete, assim que emitir.  Como vimos instantaneamente, foi mais fácil de resolver.

Ligamos para a Latam, que disse que teríamos que cancelar tudo, esperar devolver os pontos (levaria até 30 dias) e remarcar.  Isto era inviável, pois com certeza não conseguiríamos a disponibilidade ou o preço.  Lembrando que a ida já estava marcada, então era tudo ou nada!

Resolvemos escalar o assunto para o Consumidor.gov.br.  O atendimento da Latam por este canal foi mais eficiente.  Eles mesmos fizeram  o estorno e uma nova emissão de todos os bilhetes.  O mais legal é que o preço acabou saindo menor: 73 800 pontos! E, como compensação pelo transtorno, ainda deram 10 000 pontos de volta, como um pedido de desculpas.   Ponto para a Latam, resolveu o perrengue com o mínimo de transtornos.  Partiu!

 

Nossa rota começa por São Paulo, já que a maior parte dos vôos internacionais do Sudeste partem de lá.  Chegamos de noite em Guarulhos e a nossa conexão para Santiago só saía na manhã do dia seguinte.  Então, por diversos motivos que vão desde o tempo de trânsito nas redondezas do aeroporto até a opção por economizar o valor da hospedagem (que seria por algumas horas apenas, por conta do tempo de deslocamento até o hotel) resolvemos passar a noite no aeroporto mesmo.  E é aí que você mais dá valor ao acesso  às salas VIP, assim dá pra relaxar, dormir um pouco melhor e comer o que quiser à vontade.  Isso fez a nossa noite passar um pouco mais rápido e ser menos chata também,  Isabel até conseguiu que fizessem uma fornada extra de pizza para ela, aliás o que essa loira não consegue não é?

O lanche preferido e a foto para mandar para o Vovô Julio que adora cachorro quente!!
Quando o sono chega a gente dorme encolhidinha

Mais ou menos descansados, embarcamos no nosso voo para Santiago com escala em Mendoza, na Argentina, uma escala em que nem descemos do avião, mas que demorou um pouco mais do que o esperado, e nos deixou um pouco preocupados.   Nossa conexão em Santiago para Sydney só tinha uma espera de uma hora e meia.  Bom, o comissário de bordo garantiu-nos que o horário estava perfeito e ainda tínhamos que considerar o fuso horário.  E ele estava certo!

tem um anjo à bordo?

A saída de Mendoza para Santiago é muito engraçada.  O voo é muito curtinho e a distância até a cordilheira dos Andes é muito pequena.  Com isso, o avião decola e começa a subir em espiral, para ganhar altitude suficiente para cruzar a cadeia de montanhas.  A paisagem da cordilheira dos Andes é realmente algo belíssimo!

cruzando os Andes

Mesmo assim, ao chegar em Santiago tivemos que correr um pouquinho “just in case” na conexão com receio de perdê-la, afinal perder uma conexão de um voo de 14 horas não ia ser nada legal. Um vôo de 14 horas, depois de já ter voado outras 6 de São Paulo até Santiago… é, a gente tentou descansar o máximo durante o vôo, mas pulamos um dia quando passamos pelo Meridiano Internacional da Data e chegamos em Sydney já de noite.  O atendimento da Qantas, operadora do vôo que nos levou a Sydney, foi nota 10 e nos deixou muito à vontade.   Comissários simpáticos, cadeiras confortáveis, comida muito boa e bem servida e as crianças também foram bem assistidas quando necessário.  As nossas não dão mais tanto trabalho e já estão começando a acostumar a voar para longe, mesmo assim receberam elogios pelo bom comportamento à bordo!

Para o Rafael, o voo foi especialmente importante, pois ele queria viajar no Boeing 747-400 da Qantas, uma das aeronaves em que nunca havíamos viajado antes.  Todos achamos o voo muito bom e que muitas vezes nem se notava que o avião se movimentava, de tão estável.

747-400 da Qantas. Mais um para a lista de aviões do Rafael

Chegamos no Aeroporto de Sydney no sábado a noite.  Por conta do fuso, do tempo de voo e da perda de um dia inteiro pelo Meridiano da Data note-se que estávamos em trânsito desde quinta-feira à noite.  Do aeroporto mesmo conseguimos  entrar no serviço de VLT para nosso hotel, na região mais central da cidade.

Ficamos hospedados no Swissotel da rede Accor, localizado  bem próximo ao Queen Victoria Building , do West Shopping e uma série de outras lojas e teatros, portanto achamos que chegaríamos com a cidade em ebulição no sábado à noite, com a vida noturna fervilhando. Mas foi bastante difícil encontrar um restaurante aberto para jantarmos. As lojas fecham bem mais cedo que esperávamos, 19 horas, e os restaurantes às 20 já não serviam mais…

Docinhos de presente no quarto do hotel

Passeamos pelas ruas, visitamos o famoso Queen Victoria Building, que é um centro comercial dos mais antigos da cidade, uma construção histórica que no final do século XIX passou por mudanças da parte da decoração interna e arquitetura mas ainda conservando o estilo arquitetônico original romanesco. A sua fachada chama atenção não só pela imponência mas pela riqueza de detalhes especialmente em ferro, mas é o interior que mostra a sua grande beleza, destaque para os relógios, as escadarias em ferro fundido e os tetos curvados iluminados.

Queen Victoria Building
Vitrais e escadarias do Queen Victoria
Os corredores e mezaninos com os relógios pendurados

Tem lojas bem refinadas e todas já estavam fechadas à 19:00 horas da noite.

O mesmo aconteceu no West Shopping, lá até a praça de alimentação já estava fechando, só conseguiríamos comprar comida para levar. Algo que não estávamos querendo no momento.

As lojas fechadas mas a beleza e requinte do lugar são fascinantes
Cúpula de vidro

Sem muito mais  o que fazer, resolvemos procurar um restaurante na rua mesmo para comer algo e voltar ao hotel e descansar. E o que procurar quando não se acha nada para comer, McDonald’s!  Em quase  todo lugar aberto 24 horas! Achamos um mais perto possível e resolvemos o problema da fome!

No caminho, ainda conhecemos um pouco da cidade.  Passamos pela praça onde ficava o prédio Town Hall, ou a Câmara Municipal mais antiga, que estava ela e toda a praça com uma iluminação magnífica.  Destaque para as estátuas dos cangurus e aqui também vimos os patinetes urbanos como no Rio de Janeiro e outras cidades brasileiras, mas aqui eles também são providos de capacetes, que são deixados juntamente com os patinetes ao término do uso pelo cidadão.  E não aqui ninguém rouba o capacete, ou pelo menos não vimos nenhum sendo roubado.  Aliás andamos a noite, com ruas bem vazias e mas não sentimos insegurança, mesmo não tendo policiais a vista.

Mesmo com tudo fechado, ainda conseguimos ir ao mercado Woolworth’s que fica aberto até tarde, para comprar alguns itens de café da manhã para o dia seguinte.   Essa é uma das maiores redes de mercados do país e eles estavam com uma promoção em virtude do recente lançamento do filme da Disney – Rei Leão Live action.   A cada 30 dólares australianos gastos a gente ganhava um pacotinho com um bonequinho  de um dos personagens do filme. No total seriam 24 miniaturas incluindo as douradas, e isso se tornou uma febre colecionável , tanto que ao fim da viagem conseguimos juntar 17 diferentes e outros tantos repetidos.

Isabel ao lado do cartaz da promoção ooshies do Woolworth

Viajar para o outro lado do mundo tem vantagens e desvantagens, e de fato uma das desvantagens foi o fuso. Entrar no fuso foi difícil por isso já era hora de ir para o hotel e tentar pelo menos descansar para começar o próximo dia de aventuras bem melhor.

See ya!

Dicas deste post:

  • Dica para uso de milhas: Se juntou muitas, gaste logo.  Elas são como moedas, podem sofrer desvalorização a qualquer momento.
  • Saiba o mínimo de tabela de resgate de milhas para seus destinos, isso vai facilitar na hora da pesquisa para ver se o preço em milhas está caro ou barato.
  • Sempre confira os e-tickets, veja se os dados estão corretos e se tem número de bilhete.
  • Depois de tantos resgates, esta foi a primeira vez em que tive um problema com a Latam.  Ponto para eles, tudo resolvido em menos de uma semana.
  • Existem diversos cartões de crédito que dão acesso gratuito às salas VIP. Usamos um destes e com isso, nossa viagem ficou muito mais simples.  Vamos usar mais este benefício ao longo da viagem!
  • Falha no nosso planejamento: nem cogitamos que, às 19:00 de sábado, as lojas poderiam estar fechadas ou fechando em Sydney.  Pesquise sempre os horários mais comuns de funcionamento do comércio.
  • Não sei se faria um resgate “picado” como este novamente.  Comprar só a ida e esperar algumas semanas para emitir a volta foi mais emoção do que gostaria…

 

 

 

Rota Kids: Nota de Pesar pelos Incêndios na Austrália [Rota Kids Down Under, prefácio]

Amigos viajantes, aqueles que nos acompanham nas redes sociais, facebook e instagram, sabem que nossa próxima rota a ser contada foi a nossa viagem em julho de 2019 para a Austrália.  Já viram quando postamos online diretamente do país continente, as fotos dos diversos lugares por onde passamos e o quanto ficamos maravilhados por aquele país que tão bem nos recebeu. No entanto, antes de começar a contar as nossas aventuras por esse país, não podíamos de deixar de mostrar aqui também nossa solidariedade com o povo, fauna e flora que estão sendo devastados e consumidos pelos inúmeros incêndios que têm ocorrido especialmente na região pela qual passamos.

We love koalas
Eles são fofos e inocentes
Cangurus sendo alimentados na mão
esses lindinhos possivelmente estão a salvo!!!

O nosso mais profundo pesar por todos os animais mortos no fogo, animais peculiares e únicos daquela região, como os koalas, cangurus de diversas espécies e muitos outros menos conhecidos e que nem apareceram tanto na mídia – mas que com certeza também sofreram e sofrem as consequências dessa calamidade. Os animais às vezes nem sabem o que fazer em um momento como esse, e esse é um país que preza muito por eles, conforme pudemos atestar  enquanto estivemos lá, .

hospital de koalas em Port Macquarie

ONG  que resgata e cuida dos koalas para que possam voltar a natureza

Em todos os lugares há placas de avisos de travessia de animais silvestres, inúmeros parques de preservação da fauna e flora locais, institutos e ONGS de amparo e cuidado aos animais.  Não só isso: a própria população nos pareceu muito amável e ativa nas causas ambientais e de preservação da fauna e flora locais.

vista da estrada e as placas de sinalização de fauna silvestre

Por isso e por muitos outros motivos que a Rota Kids Brasil deixa aqui o seu pesar, suas orações para que os incêndios cessem de vez, e nossos votos que a Austrália prontamente se recupere dessa tragédia ambiental!

#prayforAustralia

See Ya!

Pelo Retrovisor – Quanto economizamos em nossa viagem [Rota Japão – Resumo Final]

Lanternas de Peixinhos Dourados

Vamos à Resenha.

Como já é tradição em nosso site, após uma viagem fazemos um resumão, falando das estratégias usadas para cada viagem.

Sempre falamos por aqui mas não custa lembrar – planejamento é tudo, e desta vez também não foi diferente.  Vamos lá?

Compra Antecipada de passagens com pontos – 59% mais barato!

Assim que voltamos de Nova York, em janeiro de 2018, começamos as pesquisas para os próximos destinos a visitar.  Os escolhidos eram Portugal, Reino Unido, Austrália  e Japão.  Os 3 primeiros já estavam na nossa lista há algum tempo, e o Japão surgiu como um novo destino a ser  monitorado.
Nossos resgates normalmente são feitos pela Multiplus (agora Latam Pass), então as rotas para Ásia e Oceania provavelmente passariam por utilizar companhias parceiras da Latam, tais como Qantas, British Airways e Iberia.

Começamos a monitorar os preços já em janeiro, lembrando que o calendário para resgates com pontos normalmente abre 11 meses antes da data de viagem.

A nossa surpresa veio em 19 de fevereiro de 2018:  Apareceram no sistema da Latam, passagens para Tóquio, pela British Airways (conexão em Londres), por 60 000 pontos o trecho.  A pontuação mínima usual entre Brasil e Europa pela Latam é de 30 000 pontos, e entre Europa e Ásia, também 30 000 pontos.  Logo, conseguir um resgate entre Brasil e Ásia por 60 000 pontos, significa o mínimo absoluto da tabela!!

Não teve nem o que pensar, apertamos o gatilho imediatamente!

Considerando o custo de aquisição dos pontos (Clubes de Milhas, programa KM de Vantagens e afins) a passagem saiu menos da metade do preço, custando cerca de R$ 2 400,00 já com as taxas.  Na mesma data, a passagem para Tóquio, no mesmo voo, custava R$ 5 900,00!!

 

Hotel – 50% mais barato

Usamos também os pontos para reservar nossos hotéis.  O programa LeClub da Accor hotéis tem uma tabela fixa de conversão de pontos par Euros:  2000 pontos = 40 euros.  Isto é muito útil para “travar” o câmbio em uma moeda forte.  Na prática, compra-se euros a um custo reduzido.

No caso do Japão, o nosso “Euro-Accor” estava em R$ 2,43, enquanto o Euro Turismo na mesma data estava em R$ 4,58.  Considerando o IOF para reserva com cartão, pagamos a metade do preço em hotéis, uma grande vantagem em um destino com hospedagem cara, como Tóquio.
Para aumentar a vantagem, utilizamos o aplicativo “My Places” da Accor, que dá pontos por hospedagens em diferentes hotéis, desde que você faça o checkin pelo aplicativo nas redes sociais.  Recebemos de volta, por utilizar o aplicativo, 2500 pontos, o que corresponde a 50 euros.  Nada mau para poucos minutos de trabalho.

 

Nota Final de Economia  Rota Kids Japão:  58% mais barato

As estratégias cruzadas nos deram um custo de viagem quase 60% mais barato do que se simplesmente comprássemos todos estes itens sem planejamento.

Os resgates este ano estavam tão bons para os destinos distantes que resolvemos aproveitar ainda mais!

 

Qual a próxima rota? Aguardem os próximos posts!

See ya!

 

Tokyo : Tokyo Dome: Parque, diversão e despedida [Rota Japão dia 13: 31/01/2019]

Último dia em Tóquio e parece que a cidade já amanheceu triste só de pensar na nossa partida.  Um dia nublado, bem fechado com alguma chuvinha a qualquer momento, o que não nos animou a ir visitar a torre de Tóquio e avistar a cidade lá de cima ou, no caso, não vistar! É a mesma frustração do turista que vem ao Rio e sobe o Pão de Açúcar e não vê o Rio de Janeiro, pois o dia está completamente encoberto.  Pensando assim, evitamos o desgaste e o gasto e fomos direto ao nosso segundo trajeto proposto para este dia: voltar ao Tokyo Dome, onde finalmente  as meninas iriam aproveitar o dia no parque de diversões, nos brinquedos e outras atrações do local!

Dia nublado com muitas nuvens

Como em muitos parques ao redor do  mundo,  algumas atrações do Tokyo Dome City ficam fechadas no inverno.  Eles aproveitam a baixa temporada para manutenção das peças, garantindo assim a segurança dos usuários.   Por isso, a mega montanha russa, que passa até no meio dos prédios, estava fechada para manutenção.  Mesmo assim, ainda teriam muitos outros brinquedos e atrações divertidas para escolher e se divertir durante o dia.  É possível comprar passes individuais ou para o dia todo.  Assim, se você comprar o passe para o dia todo, pode ir em qualquer atração quantas vezes quiser, desde que seja liberado para sua idade e tamanho.  Querendo ir em uma atração só, pode-se comprar também o bilhete individual.  Escolhemos então liberar o passe delas e comprar para nós apenas a roda gigante e Rafael ainda se aventurou com elas na Sky Flower, que vamos falar mais adiante.

As atrações têm limitação de idade e altura, principalmente altura, e isso deixou a pequena loira bem irritada, ao ponto de declarar que estava sendo o pior dia de toda a sua vida!  Mas depois de muita conversa ao longo da manhã ela percebeu que ainda tinha muuuitos outros brinquedos que ela poderia ir sem problemas e se divertir quantas vezes quisesse. Logo logo o dia havia se transformado – do pior para o melhor dia de todos!

Sorriso de quem está se divertindo mesmo sozinha!

Começamos por onde todos juntos íamos, a roda gigante, e lá de cima dá pra ter uma vista da cidade bem legal, mas neste dia um tanto triste e nublada.

Isabel dentro da cabine da roda gigante

Beatriz foi a mais corajosa de todos e foi várias vezes, até sozinha mesmo, na barca viking, eu não tive e  nem tenho coragem de ir nesse negócio, de fato apenas dei minha volta na roda gigante e depois passei o dia todo de acompanhante da diversão da família.

Bia sozinha na barca viking

O mais divertido para os três foi o Sky Flower, eles até tentaram ir os três juntos mas cada “balão” pode levar um máximo de peso determinado e mesmo tirando os casacos os três juntos ainda passavam um pouquinho do peso, e aqui não tem conversa! Então a Bibia resolveu ir sozinha em outro “balão”. A cesta tinha, segundo elas, o piso de vidro e subia bem devagar até uma altura de mais de 60 metros do chão e depois descia em queda livre.  Nunca as vi gritando tanto! E mesmo assim adoraram a adrenalina.

Vista do Sky flower de longe
Os aventureiros iniciando a viagem aos céus

Foi um ótimo dia de diversão! Isabel gostou muito de tudo e saímos de lá já de noite depois de lanchar e ainda brincar um pouco no arcade!

Elas se divertiram em tudo
trenzinho que imitava a mina dos anões
cúpulas giratórias semelhantes às xícaras da Alice na Disney
Dinossauros malucos que giram e sobem e descem cantando
E o preferido da loira: bun bun bee

Bun Bun Bee foi o brinquedo preferido da loira, uma fileira de careiras sobe e desce e gira, gira e quando você acha que ta acabando ele gira para o outro lado, tudo isso tocando uma musiquinha chiclete que você nunca mais esquece: bumbum bumbum beee!!!

Loira corajosa
hora de dar tchau para o parque
Mas os japoneses sempre nos surpreendem, o show de luzes de natal estava em todo lugar e aqui as luzem interagem com as crianças

Antes de voltar ao hotel e arrumar as malas ainda passamos no centro comercial próximo para mais umas coisinhas e claro, tentar comprar mais uma mala!

seção de brinquedos, pena que a essa altura da viagem nenhuma delas tinha cota para comprar mais nada!
E a chuva na nossa despedida de Tóquio.

Rafael ainda teve que voltar na Donki próxima do hotel para comprar cadeados e mala durante a noite, e assim podermos fechar todas as bagagens para nossa volta ao Brasil que se iniciaria no dia seguinte, com uma escala novamente em Londres.

Ao contrário da ida de Londres para o Japão, onde só tivemos uma conexão de cerca de 1 hora em Londres, agora teríamos mais tempo.  Chegamos de noite em Londres, e só teríamos o voo para o Brasil na manhã seguinte.

Optamos por dormir em um hotel bem próximo ao aeroporto de Heathrow em Londres e assim descansar um pouco melhor dessa viagem longa e também voltar aos poucos ao fuso horário.  Escolhemos o Ibis Styles Heathrow Airport, que fica bem na vizinhança.

Uma dica bem legal para se hospedar perto de Heathrow é que existem alguns hotéis que ficam em uma “área de influência” o aeroporto e que permite utilizar o transporte público (leia-se os tradicionais ônibus double-deckers) de e para o aeroporto sem pagar nada!  Pegamos um ônibus  dentro do aeroporto, falamos que íamos para o Ibis Styles e pronto! Ele  nos deixou bem na porta do hotel.  Apesar da chuva e frio na noite da chegada em Londres , foi relativamente fácil chegar até o local do embarque para o ônibus e chegar ao hotel mesmo com malas e bagagens.  Afinal, vocês que nos acompanham sabem que a gente viaja com bem poucos volumes, para facilitar mesmo nessas ocasiões de embarque e desembarque de transportes.

Cheers ! A mais uma viagem Rota kids Brasil !
Painel no aeroporto
Imagem no banheiro do hotel todo temático com tema de aviação e aeroporto tendo em vista a proximidade do mesmo

Até tínhamos pensado em ir ao centro de Londres e tentar fazer alguma coisa.  Bia ainda quer ir na London Eye, porém ela fechava às 21h este dia, não dava tempo.  Além disso, o cansaço acumulado bateu, e acabams sem pique de tentar alguma coisa mais aventureira.

O jantar então foi no restaurante do próprio hotel mesmo, ribs com onion rings e hamburger, para não nos estendermos muito e descansar para mais um longo voo de 12 horas no outro dia até o Rio de Janeiro.

Ribs e onion rings
burger para ela

No dia seguinte, novamente pegamos o ônibu gratuitamente para o aeroporto.  A surpresa ao chegar na área internacional do aeroporto para embarque foi a loja com artigos de Harry Potter, isso deixou a pequena doida.  Ela queria tudo e de tudo um pouco, mas a cota já era. Ainda bem que ela tem pais bonzinhos e acabou trocando tarefas por presentes.

Impossível resistir!!

Enfim a viagem chegava ao fim definitivamente, cultura, arte, diversão, pop música, natureza tudo junto na viagem dos sonhos deles e de muitos, e para todos nós ficou aquele gostinho de quero mais.

cara de quem já está planejando a volta ao Japão
só eu fico cansada?

 

No mais, até logo, sayonara, e …

See Ya!

Dicas deste post:

  • O Japão é um destino bem afastado, mas não precisa ser muito caro! No próximo post, vamos falar o quanto economizamos com nosso planejamento de viagem, e como a Rota Japão acabou custando o mesmo que ir para a Europa.
  • O Tokyo Dome City é um parque com atrações para todas as idades, e bem barato.  O adulto não precisa pagar, se não quiser ir em nenhuma atração.
  • Mas recomendo fortemente ir pelo menos da roda gigante e no Sky-Flower!
  • Sobre malas:  compramos uma mala da marca japonesa Legend Walker – excelente, super bem acabada e no nível das Samsonites mais caras.  Se encontrarem uma bagagem Legend Walker por aí, saiba que é uma marca conhecida no Japão e recomendada.
  • Novamente reforço que o Japão tem lojas gigantescas.  Deveríamos ter deixado um dia exclusivamente para compras.
  • Pesquise a “Heathrow Free Travel Zone” caso queira se hospedar perto do aeroporto.  Dá para economizar um dinheirinho (em libras, tudo sempre é caro…)
  • Em termos de jet lag, a volta do Japão foi bem melhor que a ida.  A parada em Londres ajudou bastante a regular o sono.

Tokyo: Rainbow Bridge, Tecnologia, Gundams e Inovação [Rota Japão dia 12: 30/01/2019]

Well, a primeira parada deste dia deveria ser cedo no novo mercado de peixe de Tokyo. Pegamos o ônibus para a região revitalizada de Toyosu, uma ilha artificial na Baía de Tóquio. Tudo bem que não era tão cedo assim, mas quando chegamos no local, o mercado estava fechado!!!! E isso realmente não estava no roteiro, não havia nada indicando que poderia estar fechado naquele dia, não havia no site justificativa para o fechamento, até hoje não sabemos o porquê. Foi frustrante, especialmente para o Rafael que queria muito ver o novo local especialmente projetado para os jogos olímpicos do próximo ano, ele estava bem ansioso.

“Hoje o mercado está fechado.  Caminhos de visitantes e restaurantes também estão fechados.”

Whatever, o dia ainda estava apenas começando e nós tínhamos planejado muitas outras atrações para visitar na região de Rainbow bridge, Odaiba. Odaiba é outra ilha artificial da região, e pode ser alcançada facilmente da região do mercado de peixes utilizando o monotrilho.

A região remete à uma das imagens típicas que temos do Japão: muita tecnologia, robôs e arquitetura moderna. A ilha possui vários shoppings e prédios patrocinados por diversas empresas, exibindo o que elas tem de mais moderno.

Começamos então pelo Toyota Megaweb. Trata-se de uma espécie de parque temático da Toyota, onde o usuário pode entrar, ver os novos modelos e experimentar a tecnologia inovadora da Toyota, não apenas voltada para o setor automotivo. Havia robôs que falavam com as meninas, muita interação em jogos e simuladores. Pode-se ainda sentar e fazer um test drive em vários modelos de veículos vendidos pela empresa, ou simplesmente entrar em dezenas de veículos expostos no showroom.
O primeiro lugar que visitamos era a vitrine do Kirobo, um robô desenvolvido por universidades e com a Toyota, e que foi enviado ao espaço com o primeiro astronauta japonês da ISS.  Ele usa inteligência artificial e reconhecimento facial para se comunicar.  Usamos as poucas palavras que sabíamos de japonês para falar com ele, que olha para a pessoa e acompanha com os olhos enquanto responde.  Bem legal!

 

Kirobo só fala japonês
OLYMPUS DIGITAL CAMERA
Homem e a máquina do futuro

Veículos de transporte pessoal sendo desenvolvidos pela Toyota

Experimentando as novas tecnologias no test drive

Há uma área onde, por conta dos jogos olímpicos e paraolímpicos, eles mostram como a tecnologia auxilia os atletas e como se sentem os atletas paraolímpicos. As meninas experimentaram jogar basquete na cadeira de rodas, andar de bike com os braços e outros jogos, assim elas puderam sentir como era competir como um atleta que apresenta alguma dificuldade motora, por exemplo.

Bia tentando usar a cadeira de rodas para o basquete
Bike com as mãos

A preocupação com os portadores de necessidades especiais estava presente também nos veículos do showroom, onde vários deles já vem de fábrica com dispositivos de auxílio.

Carros adaptados para qualquer tipo de dificuldade motora

Depois descemos a um outro nível onde elas puderam ter aulas de direção, exibindo as plataformas de carros elétricos e de células de combustível em desenvolvimento pela empresa. Cada uma de acordo com sua idade e tamanho, aprenderam a dirigir o carro com o instrutor e depois dirigiram sozinhas em um circuito simulando as situações cotidianas de trânsito.  Com isso, tiraram suas próprias carteiras de motorista, e ficaram as duas muito orgulhosas!

Primeiras informações com o instrutor
Já na aula

 

Isabel fazendo o circuito de rua sozinha, após as instruções iniciais.
Câmera de bordo mostrando as reações da motorista em tempo real
Isabel motorista com carteira
Beatriz com licença para dirigir, pelo menos na Toyota mega web!

Em outro andar do complexo, pode-se conhecer um pouco da  história do automóvel, em uma  cenário de rua repleto modelos antigos.

Toyota Sports 800, primeiro esportivo de série da empresa (1965)
Olha o fusquinha aí!!
Rabo de peixe
A concorrência também tem vez. Carro da Honda clássico
já vi esse carro em algum lugar de volta pro futuro não?!

Próxima parada do dia era bem próxima, o Epson teamLab Borderless, dentro do Shopping Pallete Town, onde em um mesmo lugar pode-se visitar espaços que te levam a experiências sensoriais incríveis, utilizando as mais modernas tecnologias de projetores e lasers da Epson.  Um show de luz, cor e som, onde em cada sala se faz uma nova descoberta e por vezes essas imagens são também interativas.

vejo flores em você! A projeção de girassóis em todas as faces das paredes , chão e tetos
A sensação que está no meio de uma chuva de primavera é bem legal

Imagens de cor, luz, forma e sons que se formam-nas paredes, tetos e chão das salas temáticas.  Uma das minhas prediletas foi a dos cristais de led, com cuidado para não tocá-los.

Inúmeros leds coloridos em cordões enormes
Em tons de branco a sensação é de está em meio a cristais de gelo, parece estar na cena de Frozen
O espelhos pela sala também nos permitem tirar fotos bem interessantes

É muito encantamento ver todas aquelas luzes bailando nos cristais e em alguns momentos inclusive de acordo com trilhas sonoras, com aquele chão espelhado ampliando ainda mais a magia do lugar e levando a gente por alguns minutos para estar em outro mundo. Você pode em um desses ambientes controlar as luzes de acordo com um tablet e determinar as cores e luzes de acordo com o dia ou noite, estação do ano e etc.

Controlando as luzes

Em outra sala, lanternas penduradas com luzes que mudavam também de cor enchiam uma sala toda espelhada.  Neste ambiente tínhamos um tempo determinado para ficar, pois a sala tem uma capacidade reduzida de pessoas por vez, mas deu tempo para se sentir como a Rapunzel e pensar se as lanternas flutuantes são pra mim!

Bia olha ainda na fila para entrar na sala as lanternas flutuantes mudando de cor na sala toda espelhada
As tonalidades encantam ainda mais o espaço, impossível não tirar uma selfie

Em outra sala, uma sala de eletroacústica, as luzes dos canhões dançam com as batidas eletrônicas do som muito mas muito alto!! Quase não aguentamos ficar muito tempo.

Uma sala toda escura com som bem alto e canhões de luzes dançantes

Agora sobe, tira o sapato quem estiver de salto, e seguimos pra uma sala mais sensorial ainda, onde o chão parece um pula-pula e as crianças se divertem em espaços entre enormes bolas e desenhos flutuantes. Realmente um lugar onde a arte da luz é refletida em momentos que mexem com a emoção de cada pessoa.  Assim finalizamos nossa visita ao Epson Pallet.

O piso todo irregular e “mole” parecia mesmo um pula-pula
Beatriz entre os enormes balões iluminados com cores diferentes
Aqui Isabel desenhou a tartaruga e entregou a monitora que escaneou o desenho e…
depois o desenho da tartaruga apareceu nadando no painel da sala!

Ainda na região, visitamos o stand do Kawasaki Robostage onde podemos ver a tecnologia da robótica a serviço da humanidade, seja reproduzindo seu desenho facial através de reconhecimento da imagem, ou na indústria farmacêutica e em pesquisas científicas.

Na chegada um robô já te dá as boas vindas

Na Robostage, temos demonstrações de robôs realizando tarefas cotidianas, como desenhar e usar um tablet, bem como robôs industriais pesados, utilizados como base para um simulador de voo virtual!

O braço robô lá atrás faz todos os movimentos do simulador, de forma bem realista e precisa!

 

Mãos robóticas simulando a indústria farmacêutica
A máquina escanea o rosto e do outro lado desenha a Beatriz

Seguimos dali em direção ao DiverCity Shopping, onde tem uma enorme estátua do robô Gundam, uma daquelas figuras de desenhos japoneses antigos que eles estavam querendo muito ver .  E não é que quando chegamos, já de noite, a estátua faz uma apresentação e se mexe, contando um pouco da história do personagem, tudo em japonês né, mas com muita luz e som fazendo uma pequena demonstração, quase uma transformação gundam.  Enquanto as telas atrás mostravam cenas do desenho animado, levando os fãs a loucura, diante da enorme estátua.

Para mim parecia um Transformer gigante
As cores iam mudando e ao mesmo tempo ele mexia os braços
Mas ele sabia tudo sobre Gundam e tava feliz de ver o gigante!

No shopping ainda tem a Tokyo Gundam Base, uma loja gigantesca com literalmente milhares de kits Gundam para montar!

literalmente milhares de robôs para montar!!!

Na volta para o hotel, ainda conseguimos ver a região de Rainbow Bridge, toda iluminada a noite ainda mais bonita por sinal!! Assim terminamos mais um dia corrido e produtivo em Tóquio.

Rainbow Bridge
Tem até um ar bucólico a ponte e os prédios iluminados…

See Ya!

Dicas deste post:

  • A vantagem de não termos conseguido ir ao mercado de peixes é que já temos uma desculpa pronta para voltar ao Japão!
  • Se você tiver uma carteira de motorista válida, pode realizar um test-drive gratuito dos carros mais modernos da Toyota, no Toyota Mega Web.
  • A região de Odaiba tem pelo menos 4 shoppings bem grandes, escolha um para visitar, pois não dá para fazer as atrações principais da região e mais todos os shoppings em um único dia!
  • Mais sobre o Toyota MegaWeb aqui.
  • Mais sobre o Epson Teamlab Borderless aqui.
  • …e sobre o Kawasaki Robostage aqui.

Tokyo: Ueno Zoo [Rota Japão dia 11: 29/01/2019]

Em quase todas as nossas viagens,  acabamos visitando um ou até mais de um zoológico local, e no Japão não seria diferente.  Escolhemos visitar o mais antigo em Tokyo, Ueno Zoo.

No entanto, antes de chegar no zoo ao desembarcar na estação do trem JR em Ueno Taito, passamos pelo belíssimo parque de Ueno,  que também é um passeio agradável e contemplativo, além de preliminar às atrações do próprio zoológico.

Pela estrada a fora…

O parque é muito grande e abriga outros serviços como museus e academias de arte, mas focamos no caminho que nos levava ao zoo mesmo para não perder tempo.  Mas eis que no meio do caminho ainda deu para parar um pouquinho e brincar em um parquinho antes de entrar para visitar nossos amigos bichinhos.

Porque criança tem que brincar…

Enfim, chegamos ao zoológico onde a atração mais procurada não apenas por nós, mas por todos os visitantes, eram os Pandas.  Isabel estava louca por pandas e depois de ver os bebês pandas ficou mais encantada ainda, todos nós ficamos.  Eles são grandes, fofos e praticamente extintos na natureza, por isso também a grande loucura por vê-los.  Aqui no zoo eles têm um espaço especial reservado para eles, com tempo delimitado de observação para cada visitante.  A fila não pode parar muito e tirar uma foto decente com eles foi quase uma tarefa para profissional.

Entrada da área dos pandas
O cara fica lá largadão comendo bambu o dia todo
e dormindo…

Depois de matar a vontade de conhecer os pandas fofinhos, era hora de começar a visita ao zoológico propriamente dita.  Fomos seguindo o mapa – em zoos enormes como este, sempre pegue o mapa e guarde consigo com cuidado, para que não se perca nos caminhos ou mesmo que deixe de ver uma atração a qual gostaria muito de ver.

 

mapa do zoológico

Primeiro o nosso amigão o elefante, e ele estava sendo alimentado na hora, ele come toneladas de comida por dia para manter esse shape tão unique!! E ele brinca com o cuidador enquanto é alimentado, por todo lugar a impressão que temos é de uma boa relação dos animais e os humanos que cuidam muito bem deles.

Hora de comer!!
Mostra de uma presa enorme de elefante.

Seguimos nosso caminho e encontramos nossos amigos macacos, esses especificamente de neve, meio amuados, talvez pelo frio mas mesmo assim simpáticos.

Hora de comer não é hora de foto!!
Nem essas macacas estavam com boas caras

E falando em frio não podemos deixar de ver o Urso polar, esse sim estava nem dia bom e desfilava de um lado para o outro mostrado toda sua graça e beleza do seu porte atlético polar!! Mister Polar 2019!

Polar desfila muito bem!
Todos os animais tem essas plaquinhas com descrições da espécie em japonês e em inglês
Depois do Polar O Pardo, mas só a estátua, assim dá pra tirar uma foto de pertinho

Não muito longe estava o urso negro japonês, com um pelo super brilhante e umas garras enormes que realmente eram assustadoras

Olhando assim parece até mansinho…
mas olha o tamanho das garras!

Em um outro lugar mais a frente mostra-se a importância da hibernação para esses animais e por vídeo vimos um deles dormindo tranquilinho!!

Shhh, ele tá mimindo!!!
Placa explica que o zoo permite a hibernação o Urso Preto Japonês controlando o ambiente com comida, água e temperatura adequada. O visitante pode observá-lo mesmo assim através de camêras ao vivo.
Sun bear

Quase todos os habitats são cercados com fossos ou com vidros, dá para olhar todos os bichos muito bem, e sem aquele aspecto de “prisão” para eles.

As meninas se divertem explorando os animais, e vendo a diversidade da fauna em cada zoo que visitamos.  Em nenhum outro tivemos oportunidade de ver essas espécies de urso, nem elas hibernando, realmente fantástico a iniciativa de Ueno em permitir essa experiência ao visitante.

Seguimos para as aves e a nossa pequena pinguim loira tentou se comunicar mesmo que pelo vidro com outras espécies de aves do local, sem muito sucesso eu diria!

Olá senhora gaivota! Bel, Bel, Bel…
Grua de pescoço negro
Esse Tucano tá me olhando torto ou o quê?

Mas realmente o Panda aqui está como o Mickey está para a Disney: em todo lugar há cartazes de projetos para salvar esses bichinhos fofos e apaixonantes e lógico que nós apoiamos a causa!! E paramos para fotos.

Bia first
Then Isabel e os Pandas
Até a comida tem cara de panda! Os olhos e orelhas são feijões que ela disse terem um gosto doce muito bom!

Almoçamos na praça de alimentação do zoo, e lá existe um cardápio bem especial, com a temática do parque.  Havia comidinhas bem naturais, embrulhadas em madeira, gostoso e ecológico!

 

Sobremesa também, biscoito com sorvete dentro. #savethepanda

E quem disse que não vimos animais brasileiros? Olha aí a que foi chamada de Antílope Brasileiro, ou seja a Anta!

E ou não é uma anta?

E não podíamos deixar de ver sua majestade . Os felinos mas belos estavam aqui também, tomando sol e fazendo a exposição de suas belas figuras aos visitantes admirados com sua realeza.

Leoa Africana
Placa indica que estamos perto dos tigres. muitas delas são assim entalhadas em madeira, mostrando um trabalho artesanal muito bonito!
Aqui mais uma dessas placas de entalhe artesanal mostra os macacos
Tigre é um pouco mais tímido mas mesmo assim conseguimos ver sua inigualável beleza

Já na área dos primatas as placas comparam os gorilas e chimpanzés aos seres humanos e pode-se mesmo se medir e ver na prática as semelhanças e diferenças entre as nossas espécies, um exercício muito educativo e interessante para qualquer idade.

A pequena primata loira
Primata adolescente
comparando as mãos

Havia ainda muitos outros animais neste lado do zoo, mas se repararem no mapa  lá no início do post, o zoo atravessa para o outro lado da via, essa travessia poderia até ser feita de monorail, no entanto o mesmo estava parado neste dia e frustrou não só a gente como um bom número de turistas.  De qualquer forma você pode fazer a travessia a pé pela passarela, curtindo um pouco mais o visual do parque.

A paisagem é muito bonita na travessia

Do outro lado, encontramos os nossos amigos, os pinguins!!! Também tomando sol e se refrescando no seu habitat projetado especialmente para eles.

Que folga hein Sr. Pinguim
Pinguim Bel com os Pinguins

Aqui também estão os marsupiais mais famosos e como são grandes esses cangurus…

Cangurus cinza
Flamingos, as aves que deram origem ao nome do nosso bairro o Flamengo(segundo uma das teorias)

E entramos na área dos bichos pequenos e esquisitos, parecem roedores, parecem esquilos, parecem ratos, alguns não toleram luz. São … esquisitos!

Parece um esquilo
Habitam a região do Cairo
pequenos e listrados de cinza
ratos pelados

Eu particularmente não gosto de morcegos e animais noturnos, mas o Rafael acha lindo e peculiar então temos sempre que visitar, os bats!!

morceguinho
um monte deles

depois de tudo isso que posso dizer?

Hakuna Matata!

Timão. Será que está procurando o Pumba?

 

Olha Timão achei o Pumba!!

Uma das coisas mais legais desse zoológico é que se você chegou na “jaula” do animal e não conseguiu ver tem uma plaquinha que diz : Se não conseguiu visualizar deste ponto tente por aqui. E você entra pelos digamos, bastidores da “jaula” e consegue de qualquer forma ver o animal em questão, desta forma não há a frustração de chegar ao zoo para ver o hipopótamo e ele só aparecer de bumbum ou estar de baixo da água onde não se pode vê-lo.  Hoje por exemplo, o hipopótamo e a girafa estavam na parte mais protegida, e você pode entrar lá e visitá-los!

háha´achei vc Sr Hipopótamo!
O mesmo com a Sra. Dona Girafa

Há ainda uma área só para o animais tropicais, onde se pode ver répteis e anfíbios de inúmeras espécies, com uma climatização perfeita – quente e úmido.

a floresta tropical
jacarezinho

jacarezão!

tartaruga pescoçuda
Sapo azul, ele sempre e em todo lugar!!!
Isabel e a tartaruga
E os lemures fazendo sua bagunça: Eu me remexo muito!!

E sempre dá tempo de passar na gift shop e levar uns presentinhos e lembranças desse lugar incrível. Ah e aqui tem mais pandas e pandas de todos os tamanhos!!

Tem até panda rosa!!
foto em frente ao pagode, frio e ventania!

Na saída, passamos em frente à área dos nossos amigos pandas.  Mas agora, a fila era enoorme, e com certeza mais complicado para curtir os bichinhos!

Ainda bem que visitamos o Panda ao chegar, olha o tamanho da fila agora a tarde!!

A visita ao zoo acabou, mas ainda deu tempo de  passearmos pelo comércio da região de Ueno.

Uma das ruazinhas de comércio em Ueno

Também passamos em um centro comercial perto e ver algumas lojas – inclusive uma loja do comitê olímpico com itens oficiais, preço meio caro mas…

Isabel e os mascotes Olímpicos e Paraolímpicos
olha o número de maquininhas de briquedinhos de bolinhas…

Tínhamos andado muito no Zoo, então ninguém estava com muito pique para encarar um jantar mais elaborado.  Ainda bem que o Ibis Tokyo Shinjuku fica num prédio com uma hamburgueria gourmet no térreo, uma cadeia japonesa chamada de 3rd Burger.  Não ficou devendo nada aos hamburgueres ianques.

O jantar hoje foi na hamburgueria que fica no andar de baixo do hotel

Após o jantar foi subir para o quarto e cama!  A viagem já está se aproximando do fim, falta pouco para terminar nossa visita – incrível – à Terra do Sol Nascente…

See Ya.

Dicas deste post:

  • Chegue cedo ao Zoo de Ueno, e vá direto nos pandas.  Se a fila estiver pequena, entre de novo e veja novamente logo em seguida.  Quanto mais tarde, mais cheio, e você não vai se animar de enfrentar as filas que se formam ao longo do dia.
  • O Zoo é bem grande, trace uma estratégia de visita para conhecer os habitats que mais lhe interessam.  Para nós, o foco foi nos bichos mais difíceis – ou até impossíveis de ver no ocidente.

 

Tokyo: Korea Town e Akihabara[Rota Japão dia 10: 28/01/2019]

Esse foi um dia de explorar a cidade de uma maneira diferente.  Como fãs de algum assunto específico, foi um dia de compras sim, mas de muita curiosidade. Por isso este post será escrito por aqueles que entendem do assunto e mais curtiram esses lugares: Beatriz e Rafael. Confesso  que eu e a Bebel também curtimos, mas eles são os experts em cultura K-POP e cultura geek. Com a a palavra, Bibia:

Começamos nosso passeio bem perto do hotel, ainda em Shinjuku.  Há uma área da cidade que é o ponto focal da comunidade Coreana, chamado apropriadamente de… Koreatown.  Eu estava ansiosa desde antes do início da viagem para visitar e ver se encontrava algo de minha grande paixão musical, o K-Pop.

A Koreatown é uma área no Japão onde se encontram milhares de lojas e restaurantes coreanos, dá a sensação de que você realmente está entrando na Coréia. Eram várias lojas de vários tipos: produtos de beleza, mercadinhos e, o que para mim é o melhor deles…K-pop. Mas afinal, o que é K-pop?

K-pop é um gênero musical criado na Coréia do Sul e que já conquistou o mundo inteiro. Trata-se de milhares de bandas que cantam, dançam e se destacam quando o assunto é videoclipe.  Os mvs coreanos (abreviação para music video) são extremamente bem confeccionados, com efeitos especiais melhores até que de alguns filmes. Ao contrário do J-pop, que um pouco mais tradicional e voltado para a cultura japonesa, o K-pop tem uma sacada mais ocidental, tendo ritmos de música mais parecidos com o pop e o rap. 

Devo confessar que acabei com a minha cota naquele dia, no entanto, valeu a pena, pois pude comprar vários chaveiros, garrafas, posters e bonecos únicos e que eu não iria achar em nenhum outro lugar do mundo.

Calendários e posters das bandas
Felicidade de quem encontrou tudo o que queria!!
itens infindáveis de todas as bandas
Perdida em opções

Agora passo a palavra para minha mãe:

Nas comidinhas de rua, uma que chamou atenção foi o algodão-doce gigante em forma de bichinhos:

Algodão-doce gigante!

Quase compramos, mas comer esse monstro na hora do almoço não daria muito certo…

Missão cumprida em Koreatown.  A idéia inicial era almoçar por aqui, porém a turma estava ainda sem muita fome e a Bia já tinha comprado o que queria.  Resolvemos então adiantar o roteiro e pegar o metrô para Akihabara.

Na estação do metrô, na eterna busca por bebidas exóticas nas vending machines, a Bia descolou um suco de uva verde com uvas dentro, bem parecido com os que encontramos no bairro da Liberdade, em São Paulo.  Foi um dos favoritos da galera na viagem.

Após cerca de meia hora do metrô, chegamos enfima  Akihabara.  Como falamos no post de Osaka, o Rafael ainda estava atrás do transformer tão desejado.  E se ele existia em algum lugar na capital japonesa, seria aqui.

Akihabara, ou Akiba, como os locais carinhosamente chamam a região, é o maior aglomerado das lojas geek de Tokyo.  Nas diversas lojas tem de tudo um pouco: mangás, animes, brinquedos antigos e novos, videogames… enfim, uma loucura.

Resolvemos almoçar antes de começar a expedição nas milhares de lojas.  Fomos no AKIBA-Ichi, prédio comercial com dezenas de pequenos restaurantes.  Foi difícil escolher no meio de tantas opções diferentes.  Como já era perto da hora do almoço, os restaurantes estavam cheios, procuramos então um que ainda estava meio vazio (e que encheu logo em seguida):  Sudacho Shokudo Akihabara UDX shop.  Ele era legal pois dava para observar a rua e o movimento enquanto comíamos

O restaurante é este do segundo andar desta foto.

 

menu completo incluia sopinha e arroz além do prato principal

Experimentamos mais um pouco da culinária local, mas as meninas agora pediram pratos mais ocidentalizados, acho que já estavam ficando cansadas do tempero ou com saudades de casa.

De barriguinha cheia, fomos encarar os diversos centros comerciais, muitas vezes com vários andares.

O número de bonecos das mais diversas animações é realmente incrível

Compramos algumas lembrancinhas para os geeks da família e alguns amigos.  Rafael comprou alguns mangás em japonês para continuar treinando o idioma. E também compramos ioiôs!  Lembra daqueles ioiôs da Coca-Cola, que você trocava por tampinhas de garrafa?  Então, aqui no Japão tem deles novinhos.  E os originais, com mais de 30 anos de idade, também são vendidos, e custam uma pequena fortuna!

Igual ao da nossa infância (fora estar escrito em Katakana)
O enorme número de estantes e prateiras cheias de itens de animes

Prosseguimos até chegar na Mandarake, tão grande ou maior que a que visitamos em Osaka.

A Mandarake ocupa um prédio inteiro!

A parte que o Rafael queria visitar era a de brinquedos antigos.  Será que aqui tinha o Optimus Prime?

Não só tinha como dava para escolher!  Vitrines e mais vitrines de trasnformers.    Tinha uma versão mais antiga (e por isso mais cara), na caixa original, e um outro, mais novo, do mesmo modelo, só que em uma embalagem transparente, para o mercado Canadense, e mais barata.  Era exatamente o modelo que o Rafael desejava!

Optimus Prime at last

Rafael ainda foi pegar o tax-free, para diminuir o prejuízo.  Quando vimos, já estava anoitecendo!

Dia de compras é assim: anda-se tanto que quando se vê a noite já chegou

De volta ao hotel, o Rafael ainda resolveu “verificar se o Optimus Prime estava transformando direito”  (leia-se: “brincar com o transformer”), enquanto todos dormiam.

Enquanto elas dormem…
Ele brinca! I am Optimus Prime, leader of the Autobots!!!

Desejos realizados, todos cansados e prontos para mais descobertas no outro dia.

See Ya.

Dicas deste post:

  • Se você é K-Popeira ou tem amigo K-Popeiro, não deixe de visitar Koreatown e suas milhares de lojinhas!
  • Akihabara é enorme, e tem produtos para todos os gostos geeks. Faça uma pesquisa online das lojas que deseja visitar e onde se localizam, para não perder muito tempo.
  • Produtos que não serão utilizados no Japão ficam isentos de impostos (tax-free).  Isto dá mais ou menos 8% de economia.
  • Para utilizar o tax-free, você deve solicitar o formulário na loja em que o produto for comprado.  Deve manter o produto na embalagem original até sair do Japão.  O formulário fica grampeado no seu passaporte, e é retirado na alfândega de saída.

Tokyo DisneySea [Rota Japão dia 9: 27/01/2019]

Como sempre falamos aqui no site, um roteiro com crianças tem que mesclar dias de cultura com dias de diversão, especialmente se temos a oportunidade de visitar um dos parques do complexo Disney que mistura encantamento e diversão garantida para toda a família. Então é claro que nosso roteiro reservou pelo menos um dia para visitar a Disney!

A Disney Tokyo compreende na verdade dois parques: Tokyo Disneyland, que muito se assemelha ao Magic Kingdom de Orlando, e o Tokyo Disney Sea, que eu descreveria como um misto de Epcot e Hollywood Studios, embora tenha carcteristicas únicas.   Nele, o encantamento se dá em grande parte pelo castelo da Princesa Ariel e seu reino no fundo do mar.  É um parque único dentre todos os parques Disney no Mundo.  Muito justa a escolha da temática, pois o Japão tem uma forte ligação com o mar, seja geograficamente por ser um arquipélago, seja gastronomicamente, pois grande parte da culinária está baseada em frutos do mar e pescados que passam a ser parte importante também da sua economia.

Não tínhamos tempo para visitar os dois parques, então escolhemos o Disney Sea por ser o mais diferente e desafiador para a gente.  Primeira dica: pesquise o parque no site antes da viagem e já de cara localize as atrações que mais lhe interessam e os brinquedos que são mais adequados a sua criança, pois sempre tem atrações mais radicais com limitação de altura. Nossa loira fica digamos que, pistola com isso!  Mesmo assim, existem muitas outras atrações para os menores de 1,30 m , até mesmo atrações mais radicais.  Acho que em virtude da menor estatura média da população japonesa, será?

Let’s Celebrate 35 years Disney Tokyo

O encantamento começa ainda no trem que nos leva ao acesso ao parque, todo personalizado com o símbolo máximo da Disney, o Mickey, nas janelas, puxadores e estofados, o formato da cabeça do ratinho mais conhecido do mundo pode ser visto em toda parte.

 

Trens chegando na estação, são duas paradas uma em cada parque disney, fora as dos resorts
Detalhes das janelas e dos seguradores em formato de Mickey
Janela

Vista do lago e os edifícios ao redor, lembra um pouco a Epcot de Orlando

Era inverno e pensamos que o parque estaria mais vazio, ledo engano estava bem cheio e era ainda o dia que o parque ficava aberto por mais horas.   Os japoneses são um espetáculo à parte, eles andam com as roupas iguais, mas iguaizinhos mesmo como gêmeos idênticos em cosplays, compram todo tipo de chapéus iguais e levam comida fazendo picnics, e a simpatia do atendimento sem igual!

Se você já acha que os parques americanos da Disney são organizados e limpos, vai ter uma surpresa aqui em Tóquio.  Eles conseguem ser ainda mais organizados e a limpeza é inacreditável.  Não fica uma sujeirinha ou copo no chão, porque os próprios visitantes tratam de arrumar tudinho!

Multidão ao redor do lago, ao fundo o vulcão

Nossa programação do dia no parque seria começar pelo ponto alto do – o castelo da Ariel e as diversas atrações lá dentro, além de lojas e restaurante.  No entanto, até chegarmos lá, passamos por cenários que nos levaram a viajar a uma vila na Itália enquanto víamos as gondolas passeando pelo imenso lago no meio do parque.  E ainda antes de chegar no reino encantado de Ariel, passamos pelas 20.000 léguas submarinas e pelo centro da Terra.  De fato não conseguimos ir na montanha russa do vulcão, pois a fila de espera estava com mais de 100 minutos, fala sério!  Mesmo assim, fizemos nossa viagem de 20.000 léguas submarinas com o capitão Nemo.

Entrada da Montanha russa do vulcão
Escritório do Capitão Nemo
Viagem 20.000 léguas submarinas
nas profundezas do oceano

Toda decoração do parque remete ao Japão sem perder o charme e encantamento Disney.  A Disney estava comemorando 35 anos no Japão e inclusive os personagens como Mickey, Minie e Pato Donald estavam a caráter.

Entrando no castelo você realmente se sente no fundo do mar e pode brincar em atrações que divertem toda a família.  Mas o que você não pode deixar de ir mesmo é no show no Mermaid Lagoon Theater, o  King Triton’s Concert, um show musical incrível que tem toda a magia Disney com uma produção  musical digna da Broadway, que encanta os olhos e o coração.  A sereia aparece voado sobre nossas cabeças, é claro pois estamos no fundo do mar, então é como se ela estivesse nadando. Simplesmente encantador!

Teatro do Rei Tritão. Não é permitido filmar durante a apresentação.
Estátua do Rei Tritão
Loja gigante, dentro da Baleia!
Vista do interior do castelo
Conchas giratórias
Esperando na fila

Outra área do parque que também tem toda essa magia é o Arabian Coast, onde se pode ver e brincar com as histórias de Aladdin, a Princesa Jasmine e a lenda de Sinbad.  O espaço conta com brinquedos como o Carroussel, os tapetes voadores e um filme 3D do gênio mais engraçado do cinema, além é claro da lenda do marujo Sinbad contada com bonecos como os do Small World.

Entrada para Arabian Coast
Bia e o Abu!
Dentro da história de Sinbad
Princess in a Flying carpet

Na área do America Waterfront pode-se ver atrações voltadas para o filme de Procurando Nemo e há ainda uma área destinada ao filme de Toy Story, um parque tipo quermesse, com brincadeiras de argolas e tiro ao alvo para ganhar brindes, além de inúmeras gifts shops.

Uarrr! Belssaurus
Sol se pondo no castelo da Ariel, e nós firmes!!
Pensa que eu não comprei? Fiquei quentinha com esse gorro depois!!
Carrossel de noite todo iluminado

E entre essas atrações desfrutamos da parada da tarde em comemoração aos 35 anos da Disney Tokyo.  Num frio e com vento congelante assistimos Mickey e seus amigos cantando, dançando e desfilando em barcos pelo lago central do Parque . Novamente encantador, a música em inglês mas os textos em japonês então…mesmo assim continua sendo muito animado e encantador como tudo na Disney!

 

Parada noturna de luzes e fogos
Os cenários do porto são grandiosos

Uma outra atividade que as meninas adoram é tirar fotos com os personagens.  Elas já tem um caderninho de autógrafos comprado na Disney em Orlando, e levamos para o Japão para colher mais assinaturas.  Mas no dia da visita ao parque, esquecemos completamente!  Tivemos que comprar mais um caderninho de autógrafos…

Algo interessante que notamos é que os personagens estavam sempre disponíveis para fotos e autógrafos, e normalmente sem muitas filas.  As meninas conseguiram mais umas assinaturas para coleção!

O pato com roupa de mergulho!
Pegando autógrafo com o Príncipe Erik

Resumindo Disney sendo Disney mas com toda organização nipônica e muito mais cuidado e limpeza que em qualquer outro parque que já fomos. Saímos de lá claro que só depois do já tradicional show de fogos e parada de luzes noturna e quase enxotados, mas sem antes levar as nossas lembrancinhas.

Fogos, como já é tradição de fim de dia na Disney!

E o Rafael teve que voltar todo o parque para comprar enfim o sonhado ursinho Pooh da Bebel!!

Eu explico:  A Bebel disse, desde o Brasil, que queria comprar um ursinho Pooh.  O lugar ideal seria na Disney, então ela aguardou pacientemente para comprar lá.  No meio do dia, ela achou um chapéu de ursinho Pooh, e resolveu comprar, no lugar do ursinho.  Assim tínhamos entendido, e seguimos com o passeio.

O chapéu do Pooh

Na hora que já estávamos saindo, faltando mais ou menos 10 minutos para o parque fechar de vez, a Bebel falou: “Agora só falta comprar meu ursinho!” – a loja que tinha o ursinho era do oooooooutro lado do parque!!  Dissemos que não daria tempo, e ela instantaneamente ficou com o olho cheio de lágrimas. “Tudo bem…”.  Foi uma choradeira geral e o Rafael resolveu voltar correndo na loja.  Chegou lá na hora que estavam colocando a cordinha na porta, mas ainda conseguiu comprar o tão esperado ursinho.  Voltou esbaforido, mas ganhou um “Você é o melhor pai do mundo!” da Bebel.  Muitas cebolas foram cortadas neste dia… 😉

O ursinho que deu o maior trabalho!

Daí foi pegar o trem para voltar para o hotel, acabados, mas realizados.  Vamos descansar que a viagem está acabando e ainda temos que visitar alguns lugares muito aguardados.

See ya

Dicas deste post:

  • A estação de trem de Maihama liga-se direto ao sistema de trenzinhos do parque.  Dá para ir portanto de transporte público diretamente à entrada do parque, de forma muito fácil.
  • O parque fica a uns 40 minutos do centro de Tóquio, se der se organize para chegar lá na hora da abertura.  Os parques são bem grandes, quanto mais tempo lá dentro, melhor.
  • Dá pra comprar os ingressos nas lojas de conveniência  com 7-11 ou Lawson’s, porém tivemos muita dificuldade, pois as máquinas só apresentavam o menu em japonês.  Compramos na agência de viagens da Japan Rail, a JR Tours, presente nas maiores estações de trem.
  • Se só tiver um dia para visitar a Disney de Tóquio, nossa recomendação continua sendo o Disney Sea, por ser um parque realmente diferente dos demais.
  • Não se preocupe nas filas.  Ninguém fura a fila aqui.
  • Os parques ficam à beira do mar, e são muito abertos, com muito vento.  A sensação térmica, no inverno, é de uma temperatura muito baixa.  Mantenha-se aquecido, use chapéus para proteger os ouvidos.
  • Se você coleciona pins, esta é a hora de pegar alguns bem diferentes, com a logo dos parques do Japão e os personagens em trajes orientais!

Sayonara Osaka! english class, geek shop [Rota Japão dia 8: 26/01/2019]

Algumas vezes em viagens acontecem coisas surpreendentes, mas a surpresa do dia foi inusitada além de inesperada.

Hoje era nosso último dia em Osaka. Retornaríamos a Tóquio neste dia, mas como sempre sem muito horário marcado, pois poderíamos pegar o trem-bala em qualquer horário. Tomamos nosso último café da manhã no Ibis Styles Osaka com muita calma, aproveitando os quitutes diferentes desse desjejum e juro que tentamos provar de tudo um pouco mas… Aquele que apelidamos de “feijão aranha” não desceu de jeito nenhum. Era um potinho de soja fermentada que tinha uma espécie de baba que… sem maiores comentários!

Consegue ver a babinha do feijão-aranha (na realidade, soja)? Para quem quiser tentar a sorte, o nome é Natto.  Ohaiyou-Natto.
Mesmo com algumas coisas estranhas havia opções saborosas de café da manhã também.

Enfim, pegamos as malas e fomos pegar o metrô. Seguíamos a pé pelas ruas quando um senhor japonês me interpelou no caminho.  Eu logo pensei: “por que esse cara resolveu pedir informações para mim, que obviamente sou uma turista ocidental?”

No entanto, depois que parei e ouvi o que ele tinha a dizer, vi que se tratava de um professor de inglês – que estava com sua turminha fazendo uma aula de campo e perguntou se seus alunos poderiam nos entrevistar. O foco deles era entrevistar os adultos, mas sugerimos algo diferente: já que as meninas falam inglês, por que não entrevistá-las?

Eram oito crianças com idades entre oito e onze anos e além do professor (se apresentou como “Nike-san” – Nike igual à marca de tênis), estava também uma professora auxiliar. Claro que paramos para conversar com eles e trocar experiências. Cada aluno tinha uma prancheta com uma folha de um questionário e um lápis, assim dividimos o grupo: 4 alunos e a professora auxiliar ficaram comigo e Isabel e um a um entrevistaram a Bel com perguntas simples como: Qual o seu nome, onde mora, quantos anos tem. Os outros 4 alunos ficaram com Rafael e a Bia e foram ajudados pelo professor. O inglês deles era bem básico e por vezes os professores precisavam traduzir o que falávamos para o japonês. As meninas se saíram super bem graças novamente ao projeto de imersão na língua inglesa que a Escola Dínamis promove em parceria com a Cultura Inglesa, com aulas e dinâmicas 5 vezes por semana 2 horas por dia. Teacher Nike ficou espantado quando contamos, ele disse que no Japão ele dava apenas 2 horas por semana, foi quando expliquei que era um programa único e especial! Valeu a pena o investimento nesse programa da Cultura Inglesa, as meninas se saíram super bem e falaram naturalmente.

Ensinando a contar em português
Professor organiza os alunos para a foto final
Foto da turma após as entrevistas

De quebra ainda descrevemos o nosso projeto pessoal familiar com o Rota Kids Brasil para os alunos e os professores que adoraram a idéia . As crianças principalmente ficaram espantadas com o número de horas de viagem que enfrentamos do Rio de Janeiro até Tóquio, eles já estavam achando muito o trajeto Osaka até Tóquio….Depois de mais de 24 horas de voo, uma viagem de três horas de trem era fichinha!!!

Nos despedimos da turminha e partimos de volta para Tóquio, pois queríamos chegar lá e ainda visitar alguns lugares da nossa lista de lugares desejáveis!

Pinguim-loiro na estação de trem

E ainda deu para aproveitar a viagem do trem para comer, descansar e de quebra ainda rever o nosso amigo monte Fuji!!

Almoço no trem, fast food de comida oriental
Bye Fujisan
Esta foto dá uma noção da importância do trem-bala por aqui. Olha a quantidade de vias e trens estacionados!

Voltamos ao nosso hotel Ibis em Shinjuku. Gostamos desse local pois era bem localizado, próximo da estação de trem e metrô. Bebel, como sempre, conseguindo encantar os recepcionistas com seu gorro de pinguim e começou a colecionar Kawais, isto é , quantas vezes as pessoas a chamavam de fofinha (kawaii).

E vamos às compras? Visitamos uma área em Tóquio onde fica a Nakano Broadway, mais um dos peculiares lugares em Tóquio, cheio de centros comerciais e com inúmeras lojas com produtos geek. A meta era achar o tão sonhado transformer vermelho caminhãozão que o papai queria.  E era aqui também que ficava a Mandarake, uma loja de brinquedos e afins enorme com muitos produtos de todas as épocas de todos os personagens e isso deixou os meus geeks muito empolgados com tantas e tantas opções.

Nakano Broadway – paraíso geek e nerd
Olha o tanto de bonecos de todas as épocas
e para todos os gostos…

O Rafael não encontrou o transformer, embora tenha visto vários parecidos.  E segue a busca….Teríamos mais lojas geeks para visitar ainda nesta viagem.

Outra coisa impressionante na Nakano Broadway foram as lojas de relógios.  Literalmente milhões de dólares em relógios nos expositores, novos e usados, em várias lojas nas galerias.  Os japoneses adoram relógios e gostam de dar/recebê-los como presentes.  A imagem de tanta mercadoria valiosa em vitrines praticamente na rua, sem nenhum segurança é difícil de assimilar para nós.

Não dá para assimilar.

Terminamos ainda o dia visitando a Daiso. Sabe aquelas lojas de R$ 1,99 no Brasil onde tem de tudo um pouco? É semelhante – a maioria das coisas custava 100 yens mas eram coisas muito boas e de tudo um pouco entre papelaria, utensílios domésticos, roupas e a lista só cresce…

Além de comidinhas típicas, tinha algumas coisas mais exóticas, como peixes secos de petisco!

Vai encarar?
Cada ruazinha lateral em Toquio tem uma história e algo interessante!

Ainda deu tempo de jantar finalmente em um restaurante de comida “japonesa” e comer sushi, sashimi no rodízio.

Rodízio de sushi na esteira, em Nakano – Ganzo-Sushi.

Confesso que achei um pouco difícil identificar as coisas mas depois com o cardápio você começa a ligar o nome a pessoa que está passando na sua frente, no caso o prato. Semelhante a alguns rodízios de esteira aqui do Brasil, cada pratinho tem uma cor e a cor equivale ao valor, no final o atendente conta os pratinhos e te dá a conta pra ir ao caixa. Para beber pode tomar a vontade chá verde, o pó com a colherinha está na bancada e há torneiras de água quente em frete de cada banco para que possas servir o chá, o que caiu muito bem pois estava bem frio neste dia.

As peças são maiores e coladas sempre com raiz forte

A parte legal foi experimentar peixes diferentes e diferentes partes do atum, que no Japão são vendidas pela área do peixe de onde são retiradas.

Com o dia no fim, e já tinha sido longo o suficiente com a viagem e tudo mais, resolvemos voltar ao hotel pois o próximo dia seria de sonho, especial e de muita diversão!

See Ya!

Dicas deste post:

  • Sobre a soja-aranha: aqui
  • A comida das estações de trem é deliciosa!  Experimente um bentô.  Compre e coma no trem-bala., apreciando a paisagem.
  • Também tentamos a sorte em várias vending machines de bebidas.  Muitas bebidas deliciosas (quentes e frias!), outras, nem tanto…
  • …já na Daiso, Donki e similares, você vai encontrar snacks bem… diferentes.  Aprecie com moderação!
  • Nakano Broadway é imperdível, para ver as lojas, as pessoas e os costumes.  Muita coisa diferente por aqui.

Kyoto: Templo Dourado, Trens e Pôr do sol [Rota Japão dia 7: 25/01/2019]

Escolhemos esse dia para ir visitar outra das cidades emblemáticas do Japão: Kyoto. Kyoto fica a aproximadamente 50 km de Osaka e leva uns 20 minutinhos de trem-bala. Lembrando que estamos usando o passe do Shinkansen, só precisamos marcar os assentos e horário da viagem na hora, o que dá bastante liberdade na hora de acertar o roteiro.

A cidade foi capital do Japão entre 794 e 1868 e foi também residência do imperador nesse período. É uma das maiores e mais importantes cidades do país e quase foi alvo da bomba atômica na II Guerra Mundial, e somente foi preservada deste ataque pelos esforços de alguns oficiais americanos que já haviam visitado a cidade e conheciam sua importância para a humanidade, por sua história e seus inúmeros templos e monumentos.

Foi difícil selecionar os pontos que gostaríamos de visitar, vosso que só iríamos passar um dia na cidade. Depois de muitos debates, escolhemos dois templos e um museu para visitar.

Começamos pelo Kinkaku-ji:  Golden Temple ou Templo do Pavilhão Dourado.

Chegamos ao Templo pegando primeiro um metrô na estação de trem de Kyoto e depois um ônibus, foi a primeira vez que tomamos esse tipo de modal e foi curioso e surpreendente.  Primeiro, no ponto do ônibus tem uma lista deles com os horários exatos que eles passam e nos dias da semana que passam naquele ponto, e um letreiro que mostra quando se aproxima e o horário. Segundo, além de serem pontualíssimos, os ônibus são bem confortáveis, espaçosos e providos de uma tv dentro que passa a mensagem com a tarifa a ser paga, adulto e criança, os pontos de parada a seguir bem como os atrativos turísticos importantes e como se pode acessá-los a partir daquele ponto, mostrado em um mapinha com um bonequinho que anda pelo mapa e tudo. Simplesmente genial!!

Ônibus indica os pontos turísticos e o melhor caminho.
Caminho para o Templo Dourado com árvores características do Japão
Mapa do parque em japonês

Terceiro, você só paga a tarifa na saída, com cartão em alguns casos que depois descobrimos , ou em dinheiro mas é só jogar as moedas na máquina que ela mesmo conta e diz se está faltando ou ok, em alguns casos criança não paga passagem.

O Kinkakuji é um templo zen espetacular mesmo, e como outros templos que visitamos também sofreu com incêndios. Essa construção que visitamos era já uma reconstrução de 1955. Cada pavimento representa um estilo arquitetônico de uma era do Japão mas que se integram e se comunicam harmoniosamente. No primeiro andar encontramos pilares de madeira com paredes de gesso como os antigos pavilhões e palácios de período Heian, no segundo predomina um estilo mais característico das residências dos samurais com o exterior coberto de folhas douradas enquanto que o terceiro e último pavimento é totalmente dourado por dentro e por fora e coroado por uma fênix dourada.

A disputa para tirar a foto perfeita do monumento
A foto com o Templo dourado ao fundo
Eu e ele!
O reflexo perfeito nas águas do lago traduz a beleza numa só foto
Outro ângulo com a Bibia
Fundos do templo e a imagem novamente refletida nas águas

O templo pode ser apreciado de diversos pontos do enorme jardim, com lagos e pontes que compõem esse paisagismo característico do Japão e ali tiramos fotos incríveis de todos os ângulos desse monumento espetacular.

Você depois pode passear pelo parque ao redor do templo, como se pôde ver no mapa da entrada, e contemplar os jardins e a paz desse lugar.

Um dos recantos do parque com placas em japonês apenas…
Vista de cima, ao longe ainda podemos ver o coroamento do templo
Bia admira a paisagem
E descansa da caminhada sobre uma pedra

Visto o templo dourado e arredores, era hora de retornar para o centro de Kyoto.  Nosso próximo atrativo do dia era um pouco distante de onde estávamos e, como ficamos apreensivos com relação ao tempo, desta vez optamos por pegar um táxi.  Foi mais caro que o transporte público e não levamos em conta o trânsito naquele horário, então não foi muita vantaem em relação ao tempo, mas valeu como experiência.  Os carros aqui também utilizam a mão inglesa e o motorista abre e fecha a porta traseira automaticamente para você.  No entanto tivemos dificuldade em nos fazer entender em inglês, acho que ele não dominava o idioma e nem nós o japonês, mas conseguimos chegar no Museu do Trem.

Os japoneses são simplesmente apaixonados pela tecnologia ferroviária e este museu mostra um pouquinho desta cultura.  Entre materiais históricos e exposições interativas, trens inteiros, das mais diversas épocas, estão em exibição.

O primeiro Shinkansen está em exposição.
Vista do interior do vagão de passageiros da década de 60 aproximadamente classe econômica
Vista do interior do vagão de passageiros da década de 60 aproximadamente( primeira classe)
Vagão restaurante da década de 60
Vagão como os do metrô, reparem no estofamento dos bancos aveludados, é como são os reais, ou pelo menos a maioria deles
Tchu Tchu!! Maquinista Bebel
Pinto no lixo!! Admirando as enormes máquinas
Vista panorâmica das locomotivas estacionadas, parece a garagem do Thomas!!

As minhas 3 crianças adoraram o museu, cada um de seu modo. O primeiro salão é ao ar livre e mostra locomotivas e vagões estacionados e você pode entrar em muitos deles, e alguns foram transformados em lanchonetes. Estava muito frio e ventava muito e como já estava na hora do almoço e todos com fome, localizamos o restaurante no andar superior e fomos direto para lá enquanto comíamos, apreciamos a vista da estação e programamos a visita no museu passo a passo.

O restaurante tinha até opções mais ocidentais, e que foram a escolha da vez para as meninas, um macarrão e hamburguer bem american way.

Pasta al pomodoro
Os adultos escolhem ainda o menu degustação japonês com lami e camarão
Felicidade estampada na hora de comer

As janelas do restaurante dão para o pátio de manobras da estação de Kyoto, onde  passam dezenas de trens por hora.

A vista da praça de alimentação

Esse Museu tem atrações também para todas as idades e mostra a história das ferrovias, do sistema ferroviário, dos trens e a evolução das máquinas e até dos costumes das diversas épocas. Há ainda uma área em que se pode colocar os horários dos trens no painel manualmente tal como era feito antigamente.

Beatriz tenta se entender com a tecnologia antiga
Painel antigo indicando chegadas e partidas dos trens e horários
Interação e locução
Equipamentos antigos para as estações
Modelo de um vagão de passageiros de meados do século passado
A evolução da moda, dos passageiros
Locomotivas e vagões em miniatura

Em um outro lado, um espaço é dedicado aos bem pequenos com brinquedos e jogos de trens com a temática do desenho animado do Thomas e seus amigos, e bem a frente numa enorme maquete dentro de um vidro, trens miniatura que pode ser pilotados como ferroramas interagem com o visitante que pode, apenas as crianças, entrar por baixo e aparecer num vão entre os vidros como se estivesse dentro da maquete.

E ainda foi nesse momento, nesse ambiente que descobrimos a brincadeira que eles fazem com as crianças: em uma mesa você pega com um funcionário um folheto onde encontram-se quatro espaços que devem ser preenchidos com carimbos de personagens do desenho Thomas e seus amigos.  Os carimbos podem ser obtidos em estações espalhadas pelo museu, completando os quatro carimbos retorna-se para a primeira mesa e pode-se então pegar um adesivo a sua escolha do Trem Thomas ou de um dos trens amigos dele. Claro que elas entraram na brincadeira e rapidamente conseguiram os 4 carimbos.

A enorme maquete ferrorama
cidade do Thomas para os pequenos
E corre pra pegar os carimbos
Completando os carimbos
Ixi tem uma loira dentro do ferrorama
Agora uma morena…
As crianças se divertem…

Rafael ficou maravilhado com as imensas máquinas e com as minunciosas miniaturas e queria ver cada detalhe, mas as meninas já estavam ficando um pouco cansadas, então nos separamos para que ele pudesse apreciar com mais calma e eu levei as meninas para ver a lojinha e foi quando encontramos no pavimento inferior locais onde se podia experimentar e brincar com o movimento das máquinas, a força e a mecânica. Vivenciar a física experimental e lúdica.

Bel no display do Thomas
Trabalho em equipe, pedala, pedala…

E faltou tempo para ver tudo, mas precisávamos ir para outro atrativo que havíamos previsto para visitar em Kyoto.  Sim mais um templo, um dos mais importantes e mais visitados da cidade, o Kiyomizudera. Para chegar até ele não tem muito jeito, qualquer modal que se escolha você fica no mesmo ponto e a caminhada é bem longa e em subida, é bem longa até cansativa mas a nossa idéia era ver o pôr do sol lá de cima.

Subindo, subindo…
E quando você acha que já subiu tudo, surge uma escadaria. Sobe mais um pouquinho…
O grande Tori
Pose pra foto mesmo sem estar de quimono. Olha as Japonesas caracterizadas atrás

No caminho muitas pessoas vestidas a caráter, com kimonos e maquiagem subiam para fazer pedidos e verdadeiros ensaios fotográficos no local.  As fotos que havíamos visto deste templo eram verdeiras pinturas, a fachada vermelha no alto do morro avistando a cidade toda lá em baixo, qual foi uma pequena frustração nossa ao chegar no topo e ver o templo cercado de andaimes de reforma cobrindo toda a fachada de fato. Mas a paisagem compensa a caminhada e a subida e você ainda pode ficar na imensa varanda do Kiyomizudera Temple.

Pagode vermelho
Detalhes dos telhados
Muitas partes do Templo já estavam fechadas naquele horário, mas os detalhes da construção são um espetáculo a parte
Vista da paisagem típica de inverno ao anoitecer
Corredor da varanda ao redor do templo principal que se encontra em reformas
vista da lateral do templo e a floresta ao fundo com as árvores secas do inverno
Isabel e o seu pinguim.
Eu e ela, mini me
É uma vista muito bonita mesmo no inverno

O templo fecha às 18:00 horas, então descemos um pouco antes e ainda pudemos ver as lojas do distrito de Higashiyama District, com gift shops, lojas com roupas típicas, kimonos para venda e aluguel entre outros objetos e comida típicas, e ainda apreciar o belíssimo pôr do sol mesmo no inverno japonês.

Twice esteve aqui e deixou um pedido? PS: Twice a banda de Kpop de meninas que a Bia também é fã
Ainda deu pra entrar bem rapidinho e ver as pessoas em oração aos seus Deuses
Fazendo farra no caminho do parque ao redor do templo
Fonte de purificação
Olha o tamanho dessa escada!!!
Mesmo com as lojas fechando as ruas continuavam tomadas de gente
As lojas vendem de tudo um pouco.

Precisamos partir pois ainda iríamos pegar o trem de volta para Osaka e nossa idéias ainda era passar em algumas lojas no comércio em Osaka e no outro dia retornaríamos para Tóquio.  Para agilizar, fizemos um lanchinho no próprio trem-bala, algo muito comum por aqui.

Um lanchinho no trem mesmo para aproveitar o tempo
E uma bebida diferente a base de saquê

De volta para Osaka, corremos para as galerias para dedicar um tempinho para olhar o comércio e fazer algumas compras.  Assim, ainda conseguimos achar a tão sonhada mochila da Beatriz e compramos  tênis na Skechers, com preço campeão.  Tivemos que fazer as compras bem rapidamente, pois as lojas fecham pontualmente as 8 da noite.

Cara de cansada

Ufa! Agora é arrumar as malas e amanhã retornar a Tóquio.  Mas lembram que quando chegamos em Osaka o Ibis colocou 4 garrafas de água no quarto como cortesia? Eles continuaram colocando todo dia mais 4 e olha o resultado no fim da hospedagem?

Restaram todas essas, levamos algumas mas de fato não dava pra levar todas. Quase dava pra afogar…kkkk

See ya!!!

Dicas deste post:

  • Foi uma decisão de viagem difícil deixar apenas um dia para visitar Kyoto.  Mas graças a isso conseguimos visitar Nara, que foi especial.  Se puder, dedique pelo menos dois dias para Kyoto.  Precisamos voltar lá e completar o roteiro!
  • A estação de trem de Kyoto é gigantesca e com muitas lojas.  Lugar bom para comprar souvenirs e principalmente comidinhas típicas do lugar.   Isso vale, aliás, para qualquer estação de trem no Japão!
  • O Templo Dourado é uma das atrações mais afastadas em Kyoto, mas vale muito a visita.  Comece por ele, se possível, e vá controlando o tempo.
  • O museu do trem fica bem na parte central da cidade, mas é bem grande.  Gasta-se um tempo razoável para visitá-lo como merece.
  • O Kiyomizu-dera exige forma física razoável para subir todas as ladeiras e escadas.  O transporte só te leva até determinado ponto, de lá em diante é muita subida à pé.  Mas o complexo de templos e paisagens vale o esforço!
  • A decisão de fixar uma base em Osaka e, de lá, deslocar-se para outras cidades foi campeã.  Evita o deslocamento com bagagens e aproveita-se a malha férrea para realizar as visitas rapidamente.
  • Mais uma vez obrigado ao Ibis Styles Osaka por nos manter hidratados nesta etapa da viagem 😉